domingo, 25 de dezembro de 2011

Organização Social (OS) que disputa gestão do Pedro II funciona por ação entre amigos

Papéis da Biotech, favorita para vencer a disputa pelo Hospital Municipal Pedro II, mostram que esta organização social (OS) funciona graças a uma espécie de ação entre amigos.

O processo de qualificação da OS na prefeitura revela: a Biotech (que até março chamava-se Associação Médico Gratuito) existe em torno da GPS Total, empresa que administra o Hospital Municipal de Acari. A experiência da antiga associação na área de saúde foi atestada apenas pela Cooperativa de Serviços de Saúde Total Saúde, que também tem ligações com a GPS Total.

Mesmo endereço

Quem assina, pela cooperativa, o documento sobre a especialização da associação é Maurilio Turatti, gestor da GPS. O CNPJ da GPS e o certificado de quitação do FGTS da cooperativa mostram que elas funcionam no mesmo endereço.

Experiência pessoal

Na disputa pelo Pedro II, a boa pontuação concedida à Biotech foi obtida graças à experiência em gestão de saúde do presidente da OS, Valter Pelegrine Junior, um dos donos da GPS. Duas concorrentes recorreram da avaliação.

A sede da Organização Social

A Biotech informou funcionar no imóvel que fica neste terreno da Estrada do Catonho, em Sulacap: um cartaz diz que a OS está em recesso. Se vencer a licitação, a Biotech receberá R$ 227 milhões da prefeitura para gerir o Pedro II, que fica em Santa Cruz.

O Dia

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL!

Manifestação dos médicos em Copacabana

Ato para denunciar a falta de médicos e de equipamentos nos hospitais públicos do Rio de Janeiro


Nova manifestação de médicos do município movimenta Copacabana

Mais uma vez os médicos da rede pública municipal foram para as ruas para levar até a população a verdade sobre a grave crise da rede de atendimento, que o governo mascara e tenta esconder. Coleta de assinaturas, distribuição de material de denúncia e informativos, apresentação de esquete do grupo Teatro Intinerante e a participação de parlamentares que defendem o SUS marcaram o evento realizado no último domingo, dia 18/12, em Copacabana, por diretores do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro e médicos de várias unidades da rede. Um grande balão preso fixado em frente ao Copacabana Palace sinalizava o local da manifestação que atraiu grande número de pessoas solidárias com o movimento e insatisfeitas com a política de saúde (ou a falta dela) do atual governo.
O Presidente do SinMed/RJ, Dr. Jorge Darze denunciou que as quase seis mil mortes verificadas em quatro hospitais de emergência do Rio de Janeiro apenas nos sete primeiros meses do ano, revelam a gravidade da situação, definida por ele como genocídio. Também estiveram presentes os diretores do sindicato, doutores José Romano, Marco Aurélio, Rosa Domeni, Eraldo Bulhões e Ronaldo Alves. O Deputado Federal Alessandro Molon (PT), o Vereador Edison da Creatinina (PV) e o Dr. João Hélio, médico do Hospital Municipal Jesus, defenderam o atendimento público de qualidade e a valorização dos seus servidores (assista aos vídeos com os depoimentos).
Enquanto filas se formaram para assinatura do abaixo-assinado do movimento em defesa do serviço público de saúde, de forma bem humorada, o grupo Teatro Itinerante chamou a atenção de todos com uma apresentação que reproduziu o dia a dia da população usuária da rede pública de saúde. Os atores mostraram também diversos quadros com sátiras de “presentes” de Papai Noel que o governo está dando à população.

http://www.sinmedrj.org.br/

sábado, 17 de dezembro de 2011

Para denunciar a falta de médicos e de equipamentos nos hospitais públicos do Rio, o Sindicato dos Médicos (SinMed) organiza ato neste domingo

Médicos, dentistas, demais servidores da rede pública de saúde (estadual e municipal) e familiares

No próximo domingo, dia 18/12, participem da bem-humorada atividade de protesto que será realizada pelo SinMed/RJ, a partir das 11 horas, em frente ao Copacabana Palace. Vamos mais uma vez pedir o apoio da população, em abaixo-assinado, para uma causa que é de todos: A DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA E A DIGNIFICAÇÃO DOS SEUS PROFISSIONAIS ATRAVÉS DE SALÁRIOS E CONDIÇÕES COMPATÍVEIS COM O TRABALHO EXERCIDO.

Vamos levar às ruas o nosso grito de indignação contra o descaso do governamental. Para isso, contaremos com esquete teatral sobre o tema e exposição de diversos painéis com fotos que denunciam a degradação da assistência à população nos hospitais do sistema.

A população está do nosso lado. E você?

Participe!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Hospital Rocha Faria tem problema de energia e paralisa atendimentos

Jornal O DIA
O Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, apresentou problema de energia elétrica na tarde desta terça-feira e teve os atendimentos suspensos. A Secretaria Estadual de Saúde confirmou o problema e em nota sugeriu que os pacientes que necessitem de atendimento se dirijam a outra unidade.

Segundo a Secretaria, os pacientes internados no Rocha Faria estão sendo transferidos para outras unidades de saúde, enquanto o problema da energia elétrica está sendo solucionado.

Técnicos da Light já estão no local tentando resolver o problema. A princípio a empresa negou qualquer tipo de responsabilidade no incidente, afirmando que é um problema interno do hospital. Ainda assim, a empresa vai oferecer suporte para a resolução do defeito, se necessário, inclusive, com a cessão de um gerador.

Homens do Corpo de Bombeiros prestam auxílio ao hospital.

E aí secretário de saúde?

Imagens flagram médico lendo jornal enquanto paciente espera atendimento.


O tumulto aconteceu na UPA de Belford Roxo, Baixada Fluminense. Uma paciente gravou imagens que flagram o médico lendo jornal enquanto ela esperava por atendimento.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Nossa solidariedade ao DEPUTADO PAULO RAMOS

Convidamos todos os serventuários da saúde, eleitores e amigos para ato de solidariedade ao DEPUTADO PAULO RAMOS, que será realizado dia 8/12 às 16 horas em frente da sede do PDT/RJ – Rua Sete de Setembro 141 - Centro, contra a medida tomada pelos dirigentes do PDT de submeter o Deputado Paulo Ramos ao Conselho de Ética do PDT e com a possível expulsão do partido.

Estamos com Paulo Ramos



NOTA DO BLOG: Repúdio ao decoro, em defesa da ética

Quero dizer que existem poucas pessoas que tem a moral e o caráter tão impávido como o Deputado Paulo Ramos.
Que é difícil saber como ainda consegue viver em um lugar como aquele, a ALERJ onde as pessoas são capazes de qualquer tipo de negociata para se dar bem e enganar o pobre do eleitor.
Paulo Ramos é um líder natural seguido por uma legião amigos em busca de honestidade, de respeito e confiança. Há muitos anos no PDT, fiel as convicções deste partido, seria muito difícil achar alguém, que pudesse acusar qualquer desvio de conduta do nosso querido Paulo Ramos.
Paulo Ramos é liderança de professores, médicos, enfermeiros, policiais e bombeiros militares, é defensor do servidor público, do ser humano e da Constituição.
Por tanto limpem a boca para falar do Paulo Ramos, deveríamos ter vários pessoas como ele para que os nossos direitos fossem respeitados.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Confraternização dos servidores e usuários do IASERJ

Na quinta-feira (8/12), será realizada a II Confraternização dos Servidores e Usuários do IASERJ. Para a cerimônia, que acontecerá a partir das 16h, no pátio do Hospital Central do IASERJ, foram convidados lideranças sindicais, dos movimentos populares, da sociedade civil e parlamentares que se destacaram na luta em defesa do Instituto, que o governador Cabral Filho tentou demolir e entregar ao INCA. No mesmo dia 8 o Iaserj estará completando 88 anos.

Em 14 de setembro deste ano, os servidores e usuários do IASERJ tiveram uma importante vitória, que foi a medida cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU), proibindo o governo Cabral Filho de demolir as instalações do Hospital Central.

A cautelar será comemorada na festa do dia 8/12, que é organizada e promovida pela Afiaserj e Sindsprev/RJ. O Hospital Central do IASERJ fica na Av. Henrique Valadares, 107, Cruz Vermelha, centro.
Sindsprev/RJ

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Solidariedade aos pesquisadores da Fiocruz, que estão sendo perseguidos pela empresa TKCSA que está poluindo o Rio de janeiro.

Prezada(o)s,

A ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) vem trazendo impactos socio-ambientais, com danos à saúde, ao ambiente e a renda dos pescadores e moradores de Santa Cruz. Em uma tentativa de intimidação, processa por danos morais profissionais de saúde da Fiocruz e da UERJ que estão trabalhando no caso.

Em repúdio a isso, viemos conclamar a todos a colaborar em uma ampla divulgação das denúncias das ações da TKCSA, através das redes sociais, nacionais e estrangeiras, na defesa das seguintes reivindicações:
1. Pelo direito à liberdade de expressão;
2. Pelo fim imediato da poluição;
3. Pela indenização e reparação dos pescadores/as e moradores/as;
4. Pelo fim das isenções fiscais cedidas a empresa;
5. Não à licença de operação definitiva e ao termo de ajustamento de conduta.

No endereço eletrônico abaixo se encontram matérias sobre o processo da TKCSA contra os pesquisadores.

http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?origem=1&matid=27990

MP pede proibição de operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico: Assista a reportagem AQUI

Assista o vídeo sobre o caso: Desenvolvimento a Ferro e Fogo na Zona Oeste do RJ.



Vamos fazer uma grande rede de solidariedade e de comunicação em defesa dos direitos sociais e à saúde ambiental. Junte-se a nós!

Doente sem maca na ambulância

Pacientes que precisam de atendimento de emergência são transportados até hospital na Penha em bancos do veículo

Rio - A falta de macas no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, está colocando em risco a vida de pacientes que precisam de atendimento de emergência. Ontem, O DIA flagrou o drama do comerciante José Roberto Oliveira da Rosa, de 40 anos, vítima de queimadura, que chegou ao hospital em uma ambulância do Samu que estava sem maca. Mesmo com o corpo ardendo, ele, que gritava de dor, foi levado no banco de trás do veículo.

Um cabo do Corpo de Bombeiros, que não quis se identificar, disse que o hospital tem usado as macas das ambulâncias para ajudar no socorro às vítimas na emergência do Getúlio Vargas. Para o bombeiro, os pacientes vítimas de traumas, como fraturas e lesões ortopédicas, podem ter o estado de saúde agravado se não houver o auxílio de uma maca na ambulância.

“Quando um paciente sofre um trauma, ele precisa ficar imóvel. A ausência da maca pode agravar o seu estado de saúde até sua chegada ao hospital”, disse.

SECRETARIA: HÁ SUPERLOTAÇÃO

A Secretaria Estadual de Saúde admitiu que o problema ocorreu na segunda-feira, mas negou que a retenção de macas tenha se repetido ontem: isto, apesar do flagrante registrado pela reportagem de O DIA. O motivo, segundo o órgão, foi a superlotação da emergência, com 211% a mais que sua capacidade normaal. De acordo com a Secretaria, o hospital tem 45 leitos, mas na segunda-feira havia 140 pessoas internadas na emergência da unidade.

“O socorro demorou quase uma hora para chegar. Quando veio, não tinha maca. Achei estranho, mas não me deram nenhuma satisfação”, disse Mabel Allevato, mulher de José Roberto. Dono de uma tenda de churros em um shopping, ele se queimou com o óleo usado na preparação do alimento.

No dia 4 de outubro, O DIA publicou reportagem mostrando que ambulâncias ficavam retidas por falta de macas.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Faltam médicos na UPA de Queimados

A UPA 24h de Queimados tem um déficit de, pelo menos, 24 médicos, entre clínicos e pediatras, em seu quadro de funcionários, de acordo com a prefeitura da cidade. O resultado é o atendimento precário. Há ainda dificuldades para a contratação de novos profissionais.

Entre as alegações dos médicos estão a distância da cidade e o salário oferecido — para clínicos, a prefeitura paga por 24 horas semanais o valor de R$ 6 mil durante a semana e de 6,8 mil nos finais de semana, por exemplo. No Rio, o mesmo pediatra chega a ganhar R$ 8 mil pelo mesmo período.

Nesta quinta-feira, não havia médico pediatra no período da tarde. Com a filha Gabriela, de 2 anos, com 39,5°C de febre, a dona de casa Tatiana Borges, de 27 anos, buscou atendimento no local e não passou da porta de entrada.

— Não tem médico para atender as crianças. E se uma chegar em estado grave? Morre? — questionou Tatiana, antes de levar a filha à outra instituição.

Não há o especialista no período da manhã em nenhum dia da semana e nos finais de semana. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Queimados, mais de uma seleção foi feita. Porém, não houve procura. Em nota oficial, a prefeitura deu a seguinte declaração: "o mercado está carente de médicos com esta especialidade. O salário em Queimados não está baixo, mas há unidades que pagam um valor maior. Quanto maior a arrecadação do município, maior será o salário oferecido".

O Hospital Geral de Nova Iguaçu emitiu, ontem à tarde, nota oficial informando a situação da paciente Placedina de Souza, de 90 anos. Na quinta-feira, o EXTRA publicou a história dela, que aguarda há um mês a cirurgia no fêmur esquerdo fraturado.

Segundo a instituição, mais conhecida como Hospital da Posse, “a paciente está em avaliação pré-operatória apresentando outras doenças além do problema de saúde pelo qual está internada. Os exames diagnosticaram que ela está com arritmia cardíaca, insuficiência na válvula mitral do coração e anemia. A paciente está fazendo uso de medicação específica para o caso e aguarda estabilização do quadro clínico para ser operada. Sobre a prioridade para operar, devido à idade, o Hospital da Posse ressalta que, neste momento, possui 69 pacientes internados pela ortopedia (todos aguardando cirurgia), e quase um terço destes têm mais de 65 anos.”

O hospital também solicitou doadores para o Banco de Sangue da instituição, único público na Baixada Fluminense. Os estoques estão acabando. Na semana passada, as cirurgias agendadas tiveram que ser canceladas por falta de sangue. Para doar é preciso ter entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos e apresentar um documento com foto. O Banco de Sangue do Hospital da Posse atende diariamente das 8h da manhã ao meio-dia e 30. Maiores informações pelo telefone 3779-9900, ramal 117.

Jornal Extra



sábado, 5 de novembro de 2011

Huap: pelo fim da privatização


Delegados à 6ª Conferência Estadual de Saúde do Rio aprovaram por imensa maioria resolução contrária a todas as formas de privatização em curso no setor nas três esferas de governo, que pode acabar com o fim da privatização do Hospital da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antônio Pedro (Huap). A decisão foi encarada pelos participantes como a mais importante de toda a conferência, que tem dentre as suas atribuições traçar as diretrizes para a saúde pública em todo estado estado.

A aprovação da proposta ocorreu na plenária final do último dia da conferência, realizada na última semana no Maracanãzinho, sob o som da palavra de ordem “Não, não, não, à privatização”, cantada pela maior parte dos delegados. Antes do início da votação – todas foram realizadas por meio digital através de um pequeno aparelho entregue a cada delegado – a organização do evento tentou evitar que o texto que acabaria aprovado fosse a voto, alegando que ele não tivera a aprovação necessária nos grupos, o que foi contestado por participantes. Muitos viram na tentativa uma nítida manobra do governo e de gestores privados, que não queriam ver a proposta ratificada.
Muito comemorada, a resolução aprovada com 83% dos votos do plenário afirma que a saúde pública tem que estar sob controle e administração do Estado e cita nominalmente as formas de privatização em curso e que devem ser deixadas de lado pelo governo: organizações sociais, Oscip, fundações e a empresa de administração hospitalar que o governo federal tenta criar por meio de projeto de lei que tramita no Congresso Nacional.
Mas, apesar da comemoração e do perceptível sentimento de vitória que se instalou na conferência após a votação, delegados ligados ao Sindsprev-RJ que participavam da conferência disseram ter consciência de que, assim como em outros momentos, não dá para ter a expectativa de que a decisão será acatada pelo governo Sérgio Cabral Filho e pelos prefeitos.
As conferências integram o Sistema Único de Saúde e deveriam ter suas deliberações respeitadas pelos governantes, mas isso não ocorre. Na avaliação de delegados ouvidos pela reportagem, o próximo passo agora é tornar pública essa resolução, levá-la para a Conferência Nacional, que ocorre no final de novembro, e mobilizar servidores e usuários da saúde para exigir o fim de todos os processos de privatização em curso no estado do Rio.

PRIVATIZAÇÃO
O Congresso Nacional aprovou há cerca de alguns meses o PL 1749 que cria as Empresas Brasileiras de Serviços Hospitalares (EBSERH). O projeto prevê a entrega da administração dos hospitais universitários nas mãos de uma empresa privada. O projeto será votado no Senado com o nome de PLC 79/2011. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF denuncia os deputados que votaram a favor desse projeto, com seus nomes e fotos, para que a população não se esqueça quem prejudicou a saúde pública nas futuras eleições.
Caso o projeto seja aprovado no Senado, os hospitais universitários federais, como Hospital Antonio Pedro da UFF, o Hospital Clementino Fraga da UFRJ e o Hospital Gaffrée e Guinle da Unirio ficarão ameaçados de privatização. O mesmo ocorre com hospitais públicos estaduais com a aprovação das Organizações Sociais (OS) na ALERJ.

Publicado em: 01/11/2011

Texto: Bárbara Grebe
Foto: Bruno Eduardo Alves

A TRIBUNA

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Idosa aguarda vaga em hospital de cardiologia há uma semana

Vítima de um enfarte, Dalva Antônia de Freitas Dias, de 74 anos, está há uma semana internada no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, aguardando vaga num hospital especializado em cardiologia. Os parentes da idosa reclamam que ela recebeu apenas os primeiros socorros e desde então está internada na grande emergência aguardando a transferência.

-- Estamos temendo pela saúde da paciente porque ela precisa de atendimento especializado e a Secretaria de Saúde não consegue removê-la por falta de vaga em outros hospitais. Tentamos em vão transferi-la para o Hospital de Cardiologia de Laranjeiras ou para o Ronaldo Gazola, em Acari. A solução será recorrer à justiça -- disse o dentista Luís Antônio, que representa a família da idosa.

A Secretaria municipal de Saúde informou, através de nota, que Dalva está internada no Lourenço Jorge e recebe acompanhamento médico diário. A paciente está sendo medicada, seu quadro clínico é estável e nesta sexta-feira ela será submetido a exame de ecocardiografia transtorácica. A nota não dá previsão para a transferência da paciente para hospital especializado.

JORNAL EXTRA



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Saúde estadual indica greve de 24h no dia 10 de novembro e adesão à campanha 'Fora Cabral'

Saúde estadual vai ampliar a luta contra o sucateamento e a entrega dos hospitais públicos a grupos privados

Construir em cada hospital, em cada local de trabalho as condições para fazer uma grande paralisação por 24 horas no dia 10 de novembro. Esta é uma das deliberações da assembleia geral dos servidores da rede estadual de saúde do Rio, que também aprovou a adesão à campanha “Fora Cabral”, que deve denunciar à população as condições caóticas da saúde pública, as tentativas de privatização, os desvios de recursos, as irregularidades e as maquiagens com o orçamento público.

Ocorrida na tarde de quinta-feira (27), na sede do Sindsprev-RJ, a assembleia decidiu ainda convocar uma manifestação para a próxima quinta-feira, dia 3 de novembro, a partir das 14 horas, em frente à Secretaria Estadual de Saúde, na rua México 128. A luta é pelo fim do processo de privatização, pela reposição das perdas salariais, pelo cumprimento da lei do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), dentre outros pontos.

A assembleia debateu a necessidade de buscar a parceria com outros setores do funcionalismo estadual – daí a decisão de trabalhar para rearticular as reuniões do Musp (Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Rio) – e de tentar trazer a população para a campanha – uma carta aberta será produzida e distribuída com essa finalidade.

Problemas decorrentes à implantação de fundações nos hospitais Santa Maria e no Hemorio foram levados à assembleia e ao conhecimento dos servidores de outros locais. Da reunião realizada com o diretor-executivo destas fundações, concluiu-se que nada ficou claro sobre a situação dos servidores estatutários diante dessa nova e conturbada realidade. “Parte do debate girou em torno de que quem tem que dar conta da situação dos estatutários é o secretário de Saúde e não o diretor das fundações, por isso temos que buscar uma reunião com secretário”, relata Denise Nascimento, diretora do Sindsprev-RJ.

Para dar visibilidade ao movimento contra as privatizações, a corrupção e pelo respeito aos direitos dos servidores, decidiu-se organizar uma nova manifestação em Brasília durante a Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá no final de novembro. O protesto denunciará também o constante desrespeito dos governos às decisões dos conselhos de saúde contrárias à privatização.

Foram feitas ainda duras críticas ao que aconteceu na 6ª Conferência Estadual de Saúde do Rio, realizada de 24 a 27 de outubro no Maracanãzinho, onde até a entrada de observadores foi proibida, num evento em que a quantidade de seguranças chamava a atenção e causou momentos de constrangimento contra conferencistas. Ao final, os delgados da própria Conferência, que aprovou resolução pelo fim de todas as formas de privatização da saúde, votaram por imensa maioria uma moção de repúdio à exclusão da população e dos observadores.

Greve, assembleias e ato público

A proposta de paralisação de 24 horas no dia 10 já havia sido aprovada, antes da assembleia geral, nos hospitais Rocha Faria e Albert Schweitzer, ambos da Zona Oeste. A meta agora é levar a ideia às demais unidades e convencer cada servidor da urgência de a categoria se mobilizar para enfrentar os ataques deste governo.

Será produzido boletim abordando o que representam as organizações sociais (O.S.) e as fundações. Os servidores serão orientados a não assinar nada referente a elas sem antes levar a questão ao sindicato e debatê-la em conjunto.

O dia da paralisação será marcado ainda por um ato público, cujo local e hora serão definidos nos próximos dias no sindicato. O objetivo é levar para as ruas a denúncia das condições da saúde e explicar por que a campanha “Fora Cabral” é, acima de tudo, um movimento em defesa da população do Rio de Janeiro.
Sindsprev

Fazendo a população do Rio de palhaço!


Berenice Seara

Servidores e pacientes do Pedro II fazem confratenização para continuar a luta em defesa do hospital

Servidores, pacientes e amigos do Hospital Estadual Pedro II farão uma confraternização no próximo dia 7 de novembro, das 10 às 18h, no Sitio Pai Herói, no Jesuítas (final da Av. Brasil, entrada ao lado do Supermercado Extra). O objetivo é reunir os trabalhadores para manter acesa a chama da luta pela reabertura do Hospital, fechado em 2010 após um trágico incêndio. O fechamento do Pedro II vem causando gravíssimos problemas de atendimento às populações da zona oeste que tradicionalmente procuravam o hospital em busca de atendimento. Sem Pedro II, está havendo grande sobrecarga em outros importantes hospitais que já viviam uma situação precária, como Rocha Faria e Albert Schweitzer.
Sindsprev

Conferência manda Cabral parar com todas as formas de privatização da saúde no Rio

Os delegados à 6ª Conferência Estadual de Saúde do Rio aprovaram por imensa maioria resolução contrária a todas as formas de privatização em curso no setor nas três esferas de governo. A decisão foi encarada pelos participantes como a mais importante de toda a conferência, que tem dentre as suas atribuições traçar as diretrizes para a saúde pública no estado.

A aprovação da proposta ocorreu na plenária final do último dia da conferência, realizada no Maracanãzinho de 24 a 27 de outubro, sob o som da palavra de ordem “Não, não, não, à privatização”, cantada pela maior parte dos delegados. Antes do início da votação – todas foram realizadas por meio digital através de um pequeno aparelho entregue a cada delegado – a organização do evento tentou evitar que o texto que acabaria aprovado fosse a voto, alegando que ele não tivera a aprovação necessária nos grupos, o que foi contestado por participantes. Muitos viram na tentativa uma nítida manobra do governo e de gestores privados, que não queriam ver a proposta ratificada.

Muito comemorada, a resolução aprovada com 83% dos votos do plenário afirma que a saúde pública tem que estar sob controle e administração do Estado e cita nominalmente as formas de privatização em curso e que devem ser deixadas de lado pelo governo: organizações sociais, Oscip, fundações e a empresa de administração hospitalar que o governo federal tenta criar por meio de projeto de lei que tramita no Congresso Nacional.

Mas, apesar da comemoração e do perceptível sentimento de vitória que se instalou na conferência após a votação, delegados ligados ao Sindsprev-RJ que participavam da conferência disseram ter consciência de que, assim como em outros momentos, não dá para ter a expectativa de que a decisão será acatada pelo governo Sérgio Cabral Filho e pelos prefeitos.

O discurso do secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, na abertura do evento, de que respeita o controle social foi recebido com ironia e irritação pelos delegados. “Ele nem sequer recebe o controle social, como pode dizer que o respeita”, comentou um conselheiro de saúde ao final do primeiro dia dos trabalhos. As conferências integram o Sistema Único de Saúde e deveriam ter suas deliberações respeitadas pelos governantes, mas isso não ocorre. Na avaliação de delegados ouvidos pela reportagem, o próximo passo agora é tornar pública essa resolução, levá-la para a Conferência Nacional, que ocorre no final de novembro, e mobilizar servidores e usuários da saúde para exigir o fim de todos os processos de privatização em curso no estado do Rio.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

LEI 4948 - Garante o servidor escolher banco e agência para receber seu salário

O Deputado Paulo Ramos (PDT) está cobrando do governo estadual que cumpra a legislação que permite ao servidor público escolher a instituição bancária e a agência pela qual deseja receber salários. Essa lei (4948) foi aprovada em dezembro de 2006 e é de autoria do próprio deputado, que vai entrar com uma representação no Ministério Público contra o governo do estado.

“É um acinte à legislação essa desobediência do governo estadual. Ao escolher a instituição bancária que melhor atinge os seus objetivos, o governo prejudica o servidor, que gostaria de receber no banco pelo qual tem preferência, com agências mais perto de sua casa’, afirmou o deputado.

O deputado explicou que antigamente todos os servidores recebiam pelo BANERJ, que era estatal. Quando o Itaú comprou a parte boa da massa falida do antigo banco do estado levou junto as cerca 430 mil contas nas quais eram depositados os salários dos servidores. Agora, em novo leilão, o Bradesco comprou a parte ruim da massa falida e também o direito às 430 mil contas dos servidores.

Para o deputado, o servidor que não desejar receber pelo Bradesco estará amparado na legislação que ele aprovou há cerca de cinco anos:

“Ninguém é obrigado, contra a sua vontade, a migrar obrigatoriamente para a instituição bancária que o governo escolher. No caso, se o servidor optar por permanecer no Itaú estará dentro da lei”, concluiu Paulo Ramos.

PORTANTO, NÃO VAMOS AJUDAR O PATROCINADOR DO GOVERNADOR CABRAL!

LEI 4948/06 - Garante o servidor escolher banco e agência para receber seu salário



domingo, 23 de outubro de 2011

CHAMADA PARA ATO PÚBLICO

Com a intervenção da jusitça, paciente consegue transferência para hospital

O GLOBO

Após ameaçar de prisão secretários de Saúde do muncípio e do estado, Justiça consegue a transferência de paciente para o Hospital Lourenço Jorge

Foi necessária uma intervenção da Justiça para que a pensionista de Mesquita Eda Nascimento, de 75 anos, internada desde terça-feira no Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia, conseguisse transferência para uma unidade pública com Centro de Terapia Intensiva. Eda, que sofre desde o início do mês de fortes dores abdominais e caroços no intestino, vinha de uma peregrinação por diversas casas de saúde da cidade sem receber o atendimento devido. Apesar do estado grave da paciente, somente a Santa Casa a acolheu - sem, no entanto, ter a estrutura necessária para tratá-la. Para forçar uma solução, familiares passaram a recorrer, desde sexta-feira, ao Plantão Judiciário, que determinou a transferência imediata da paciente. Contudo, foi somente depois de ameaçar os secretários de Saúde do município e do estado de prisão por cirme de desobediência, na manhã deste domingo, que Eda Nascimento conseguiu uma vaga no Hospital Loureço Jorge.

- É um absurdo isso que está acontecendo. Agora a gente precisar tomar esse tipo de medida para fazer valer os direitos. O descaso na saúde pública está enorme - critica Aldeci Nascimento, filho da pensionista.


Quadro reduzido de pessoal leva servidores do Hospital Cardoso Fontes a parar na segunda (24/10)

SINDSPREV
Os servidores do Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, vão parar por 24 horas, na próxima segunda-feira (24/10), em protesto contra o processo de esvaziamento que a unidade federal vem sofrendo. Hospital de alta complexidade já teve fechados os seguintes setores: Unidade Pediátrica Cirúrgica, Unidade Coronariana, Unidade Intermediária Clínica, Enfermaria Cardiológica, Ambulatórios de Especialidades Pediátricas, Pneumologia, Endocrinologia, Nefrologia, Gastroenterelogia e Ginecologia.

Além disto, em função do corte de verbas imposto pelo governo Dilma Roussef e da proibição de novos concursos, faltam profissionais de saúde de todos os segmentos, como anestesistas, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagens. A situação mais grave é causada pela redução do número de anestesistas. O hospital trabalha com 20% dos anestesistas necessários para atender à demanda.

A diretora do Sindsprev/RJ e funcionária do Cardoso Fontes, Cristiane Gerardo, lembra que se hoje houvesse um acidente grave as vítimas não poderiam ser atendidas no hospital por falta de anestesistas, por exemplo. “Teríamos que levá-las para outra unidade”, explica.

Sabendo da iminência da greve de 24 horas, o governo determinou, na semana retrasada, a convocação de 17 anestesistas que esperam no banco de concurso. Mas Cristiane frisa que a paralisação está mantida já que há carência de muitos outros profissionais. “Queremos a convocação dos que já passaram e estão aguardando e a realização de outro concurso”, afirmou.

Para a dirigente, a não realização de concursos e o corte de recursos do Orçamento da União para a saúde faz parte da política de privatização dos hospitais federais e do Sistema Único de Saúde (SUS) que o governo federal prepara para implementar através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), criada por medida provisória no último dia de governo Lula, convertida em projeto de lei, já aprovado pela Câmara dos Deputados, e que foi encaminhado para o Senado.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

6ª Conferência Estadual de Saúde:

Assunto: 6ª Conferência Estadual de Saúde: 24 a 27 de outubro de 2011.
Local: Maracanãzinho - Rua Eurico Rabelo, s/n. Bairro Maracanã - Rio de Janeiro.

O conselho Estadual de Saúde, grande parte massa de manobra do governo
Cabral, que permitiu ao governo, inclusive, enviar e aprovar na ALERJ
o projeto das fundações estatais de direito privado e das o'Ss( Lei
6043/2011), às vesperas da Conferência, Por absoluta pressão de alguns
Conselheiros, do Fórum Estadual de Saúde e da Sociedade se reuniram em
14/10/2011, na rua México. Lá ameaçaram chamar a polícia para retirar
os Estudantes, maioria da UERJ, e os demais do plenário caso se
manifestassem com palmas ou com vaias aos pronunciamentos dos
conselheiros.
O nosso objetivo era inverter os dois primeiros pontos da Conferência,
mudar a ordem da "Plenária de Abertura: Leitura e Aprovação do
Regulamento da 6ª Conferência( de 15 às 16.30min)", desconhecido por
todos, para às 16.30. Depois da Plenária de Eleição de Delegados para
a 14ª Conferência Nacional de Saúde. Além de questionar o fato da
Conferência não admitir o credenciamento de observadores e/ou
visitantes com direito a Voz. Enfim, perdemos nos votos todas as
solicitações dos Conselheiros Progressistas, apesar de toda
mobilização e manifestações sobre ameaças.
Sendo assim, necessitamos de ajuda Institucional, no sentido das
Entidades da UERJ e quem mais puder forçarem, o mais breve possível, o
Credenciamento de dois delegados para à Conferência, além de repudiar
o fato da não entrada de observadores/visitantes (
www.conselhodesaude.rj.gov.br/conferencia, ou - e-mail:
conferenciaestadual@saude.rj.gov.br, ou - telefones: 23333715/
23333731/ celular: 85966530.
Pelo Fórum Estadual de Saúde, estou na Comissão de Infra-estrutura(
carro de som, rodar panfletos) e na Comissão de Coordenação do ato
Unificado e Falas no Carro de som( em 24/10/11, a partir das 14h, no
maracanãzinho). NECESSITAMOS de Apoio Financeiro das Entidades
Sindicais e na Mobilização dos Profissionais e dos Estudantes para IDA
AO ATO UNIFICADO: SAÚDE, BOMBEIROS, EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E
ESTUDANTIS.
Informamos que algumas Entidades Sindicais e Unidades de Saúde já
Decidiram Paralizar suas atividades no dia da Abertura da Conferência.
24/10/2011:
10 às 17h - ( credenciamento); 15 às 16.30( plenária de abertura:
leitura e aprovação do regulamento da 6ª conferência E.Saúde); 16.30(
plenária de eleição: Eleição de delegados para a 14ª Conferência
Nacional de Saúde); 18h - Coquetel.
19h Cerimônia de abertura;
20h - Conferência Magna,
CONFERENCISTAS: MINISTRO DA SAÚDE ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA E
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE SÉRGIO LUIZ CÕRTES DA SILVEIRA.
OBS. ESTAREMOS LÁ DE PLANTÃO DESDE A 1ª HORA PORQUE HÁ A POSSIBILIDADE
DE ALGUMA MUDANÇA DE PLANOS, POR PARTE DELES, DE ÚLTIMA HORA.

CASO ELES INSISTAM EM NÃO CREDENCIAR OS OBSERVADORES/ VISITANTES( NÃO
DEIXAR A SOCIEDADE PARTICIPAR COMO OUVINTES), O OBJETIVO DO MOVIMENTO
UNIFICADO É PRESSIONAR E FORÇAR A ENTRADA DE TODOS.
OS DELEGADOS DO FÓRUM, JÁ CREDENCIADOS, ATUARÃO NOS GRUPOS DE
TRABALHO, LEVANDO QUATRO MOÇÕES DE REPÚDIO TRÊS PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
SOLICITANDO A REVOGAÇÃO DAS LEIS DAS FUNDAÇÕES O'SS E EBSERH E TUDO
MAIS...
Cordialmente,
Jeronimo de Lourdes
APP/CAP-UERJ
HUPE/UERJ

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Idoso baleado ao entrar por engano em favela morre após procurar por vaga em CTI do Rio a São Gonçalo

Uma via crúcis em busca de um leito de CTI, da Zona Norte do Rio a São Gonçalo, e um fim trágico após 24 horas de sofrimento. Valdomiro Lázaro dos Santos, de 74 anos, estava na hora errada e no lugar errado na noite de sexta-feira, quando foi baleado por bandidos após entrar acidentalmente numa rua no Morro do Chapadão, em Costa Barros. Ele foi operado no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas, por falta de vaga no centro de tratamento intensivo de lá, foi transferido no fim da noite de sábado para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, onde morreu apenas 30 minutos após conseguir um leito, na madrugada de ontem.

— Os bandidos deram o primeiro tiro, mas foi o Estado quem deu o último. Eles não deram chance para meu pai sobreviver — disse ontem o filho da vítima, identificado apenas como Lázaro.

Sala vermelha

Valdomiro estava de carro com dois amigos indo de Nova Iguaçu para casa, em Bento Ribeiro, quando errou o caminho. Ao ver os criminosos, tentou fugir, mas foi baleado. Os três foram para o Hospital Carmela Dutra.

Os dois outros homens foram encaminhados para o Posto de Atendimento Médico de Irajá, medicados e liberados. Já Valdomiro foi levado em estado gravíssimo para o Carlos Chagas, com perfurações nas costas e nos intestinos grosso e delgado e hemorragia interna. Por falta de vaga no CTI, ele foi para a chamada sala vermelha, onde ficam os pacientes mais graves, após a cirurgia. E, segundo a secretaria estadual de saúde, houve piora no quadro no pós-operatório.

— Essa sala vermelha do Carlos Chagas não tem as condições Linknecessárias para um paciente grave como esse. Ele precisava de um leito no CTI, e não de uma improvisação — afirmou o médico Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro: — É sala vermelha porque os médicos que trabalham lá ficam ruborizados de vergonha. Esse paciente sofreu por causa da carência do sistema.

O idoso ficou na sala vermelha até o fim da noite de sábado, quando foi transferido de ambulância para o Alberto Torres, que fica a 53km do Carlos Chagas. Meia hora depois de dar entrada no hospital de São Gonçalo, Valdomiro teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.

EXTRA

sábado, 15 de outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Hoje faz um ano


Apesar, de até hoje não ter sido divulgado o laudo pericial do "incêndio", que na realidade só atingiu ao transformador de energia, que tinha sido colocado a quatro dias por uma empresa privada chamada Naveli, criando uma fumaça, produzida pelo óleo do transformador que envolveu todo o Hospital...
Apesar, de ter sido denunciado três outros pequenos incêndios, em menos de dois meses ao MP...
Apesar, da desobediência da determinação do MP para reabrir o hospital em seis meses...
Apesar de os conselhos de saúde terem sido contra a municipalização do Hospital
Nada foi feito...
Obrigado Cabral, por deixar o povo de Santa Cruz sem o Hospital que os acolhia.
Obrigado Cabral, por destruir sonhos de servidores que votaram em você, acreditando em suas mentirosas promessas!!!
Um abraço, Pedrão, e muito obrigado por tudo.

ABRA SUS!!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Saúde estadual: calendário de lutas contra privatização e em defesa dos trabalhadores da FESP

Em assembléia de emergência realizada na segunda-feira 10, os servidores da saúde estadual iniciaram a discussão de um calendário de lutas contra a privatização do setor e em defesa dos trabalhadores da Fundação Escola de Serviço Público (FESP), ameaçados de demissão a partir de março de 2012.
A próxima assembléia da saúde estadual será no dia 27/10, às 14h, no Sindsprev/RJ, quando serão recolhidos os indicativos das assembléias nos hospitais, para definição do calendário geral de mobilizações. Uma das propostas é a participação da saúde estadual no grande ato convocado pelos bombeiros para o dia 30/10, em Copacabana, com a palavra de ordem ‘Fora Cabral’.
Algumas das assembléias de base já marcadas são as do Hospital Rocha Faria (no dia 13/10, às 14h) e do Hospital Albert Schweitzer (dia 19, às 19h).

Em defesa dos trabalhadores da FESP

O principal indicativo aprovado na assembléia da última segunda-feira foi, no entanto, o de defesa dos trabalhadores da FESP. O governo do Estado lançou em setembro um edital de concurso para a ‘Fundação Rio’ (de direito privado), vinculada à Secretaria de Saúde, para preenchimento de vagas nos hospitais gerais, de urgência e emergência, institutos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A intenção do governo é substituir os cerca de 10 mil trabalhadores concursados da FESP pelos que eventualmente passem no concurso aberto em setembro, que é para regime celetista. Isto significa que, se nada for feito para barrar o edital do concurso das fundações, os trabalhadores da FESP serão todos demitidos a partir de março do ano que vem.

Saída é a luta unificada de todos os servidores

“A única forma de se garantir o emprego dos trabalhadores da FESP é com uma grande mobilização conjunta que force o governo do Estado a reconhecer uma coisa óbvia, que é o fato de esses trabalhadores terem um inegável direito à efetivação, pois já fizeram concurso. Se não tivermos unidade, seremos massacrados”, alertou, durante a assembléia, o diretor do Sindsprev/RJ Julio César Tavares.
“Aqui não estamos discutindo a situação dos hospitais isoladamente. Para nós é importante e fundamental continuarmos mobilizados para acompanhar, na Alerj, todos os assuntos relacionados à saúde e ao serviço público, começando pelo orçamento. Mas também não podemos descuidar da ação direta contra o governo Cabral”, afirmou o também dirigente do Sindicato Gilberto Custódio de Mesquita.

Prefeituras também querem privatizar saúde via O.S.

Servidora da saúde e dirigente da Regional Centro do Sindsprev/RJ, Denise Nascimento alertou para as implicações dos atuais ataques movidos pelos governos federal, estadual e municipais contra os direitos dos servidores. “O projeto das organizações sociais é somente a porta de entrada para um processo muito maior de privatização da saúde, que pode se espalhar pela atenção básica nos municípios fluminenses. É por isso que a maioria das prefeituras hoje resiste a fazer a regulamentação funcional dos agentes comunitários de saúde e agentes de controle de endemias. Essas prefeituras querem privatizar o Programa de Saúde da Família por meio de organizações sociais”, explicou.

Governo só ganhou uma batalha, mas não a guerra

Na avaliação dos servidores presentes à assembléia, ao aprovar o PL 767 na Alerj o governo ganhou uma batalha, mas não a guerra. O preço político pago pelo governo foi, na avaliação de servidores, a completa desorganização de sua base de apoio parlamentar na Alerj, forçando o Palácio Guanabara a recompor a relação com seus deputados. “Tudo isso [a desorganização da base parlamentar do governo] só foi conseguido por causa da união dos servidores e dos poucos deputados de oposição na Alerj. O governo percebeu que poderíamos causar um estrago ainda maior em suas pretensões, e por isso que, no dia da votação do PL, botou a tropa de choque para nos impedir de entrar e ocupar as galerias”, analisou o servidor Kaiser de Albuquerque Moreira, que também é assessor do deputado Paulo Ramos (PDT).
SINDSPREV

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Verba da saúde terá que ser devolvida à prefeitura

Tribunal de Contas do Município determina que Viva Comunidade, que administra unidades de saúde, retorne aos cofres públicos R$ 333,7 mil usados irregularmente



Tribunal de Contas do Município (TCM) determinou que a organização social (OS) Viva Comunidade devolva aos cofres públicos ao menos R$ 333,7 mil. Como noticiou nesta terça-feira o ‘Informe do DIA’, o tribunal identificou em contratos da OS com a prefeitura gastos irregulares de R$ 140.721 e R$ 192.979. O TCM constatou também que salários pagos pelas entidades a porteiros de UPAs e Clínicas de Famílias são superiores aos de médicos. Mais cinco OSs estão sob investigação no Tribunal.

UPA da Penha é uma das unidades geridas pela Viva Comunidade, cuja coordenadora admite falta de médicos

As quantias foram destinadas a obras na sede da ONG Viva Rio, à qual a Viva Comunidade é vinculada, e a contratação de consultoria em saúde, serviços fora do contrato com o Município. “Os valores destinados a estas organizações, que são 30% do orçamento anual da Saúde no município (R$ 2,048 bi), não estão sendo bem-gastos”, disse o vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Paulo Pinheiro (PSOL).

A Viva Comunidade gere 247 equipes de saúde familiar e bucal em comunidades do Rio e algumas UPAs. No contrato de 2009 com a prefeitura, recebeu R$ 426 milhões por 2 anos. O TCM determinou que, se o gasto de R$ 337 mil não for justificado, a OS devolva a quantia. A devolução pode aumentar: o recolhimento de impostos dos funcionários foi feito com atraso, e a organização foi multada em R$ 264.292.

A Secretaria de Saúde afirma que os problemas já foram corrigidos e que a implantação das OS reduziu gastos em 20%.

Porteiros ganham 22% mais que médicos concursados

O valor pago por serviços e funcionários também está sob suspeita. Para trabalhadores da portaria, por exemplo, a Viva Comunidade a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina — outra OS investigada —, pagavam 167% a mais que servidores municipais na mesma função.

Para trabalhar na recepção dos postos, o salário era de R$ 2.951,72, contra os R$ 1.104,53 pagos pela prefeitura. A quantia paga pela Viva Comunidade é maior que o salário de um médico contratado pelo município, que é, em média, R$ 2.500. A Secretaria Municipal de Saúde respondeu ao TCM que as empresas vão equiparar gastos ao menor preço de forma amigável.

No último dia 3, em audiência pública na Câmara de Vereadores, cuja Comissão de Saúde pediu a inspeção do TCM, uma das coordenadoras técnicas da Viva Comunidade, Iandara de Moura, admitiu aos vereadores que há déficit médicos nas equipes.

Terceirização

O que são OSs

Em 2009, a Lei 5.026 qualificou como OSs pessoas jurídicas sem fins lucrativos, que pudessem atuar em áreas ligadas a ensino, saúde, entre outras áreas.

Contrato

Antes de assinar contrato de gestão, o município analisa documentação da OS.

Orçamento

A OS recebe parte do orçamento para gerir unidades, pagando profissionais, comprando equipamentos, comida e material de limpeza.
O Dia

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Brasil: Nove em cada dez brasileiros não querem o imposto da Saúde

Pesquisa feita pelo Senado indica: de cada dez brasileiros, nove não querem a criação de um novo imposto para a saúde pública.

O tema poderá ser votado ainda neste ano pelos senadores.



Band News

domingo, 2 de outubro de 2011

População do Rio de Janeiro sofre com descaso do sistema público de saúde

Três casos negligência chocaram o país nos últimos dias. O jovem Gabriel Sales, 22 anos, ferido na cabeça, passou por cinco hospitais em busca de socorro. A internação demorou e ele faleceu. Outro caso foi de Calistrato Martins do Vale, 87 anos. O aposentado agonizou na porta de um hospital e morreu sem ser atendido. E por último, Rosa Maria de Assis, 60 anos, foi declarada morta depois de um derrame, mas, ao chegar ao necrotério, ainda estava viva.

" FORA CABRAL " DIA 30 DE OUTUBRO

sábado, 1 de outubro de 2011

Bombeiros decidem em assembleia lutar pelo fim da corrupção e impunidade no governo fluminense

Os bombeiros militares reunidos em assembleia na noite de ontem (30) decidiram que, a partir deste domingo (2) e durante todos os finais de semana de outubro, vão se concentrar em frente ao Posto 12 do Grupamento Marítimo de Salvamento, no Leblon, zona sul carioca.

No local, eles vão distribuir panfletos e colar adesivos nos carros para chamar a atenção da população sobre a grande manifestação marcada para o domingo (30) de outubro, quando vão se juntar a outras categorias do funcionalismo estadual, como professores, profissionais da área de saúde, policiais, para pedir o impeachment do governador Sérgio Cabral.

De acordo com um dos líderes do movimento, o cabo bombeiro Daciolo Benevenuto, a “campanha é contra a corrupção e a impunidade no governo estadual e pelo "fora, Cabral".

A assembleia no Clube dos Portuários, na região portuária da cidade, reuniu mais de 3 mil participantes, segundo a coordenação do movimento. O Leblon foi escolhido para as manifestações por ser o local de residência do governador Sérgio Cabral.

O cabo Benevenuto disse ainda que o acampamento montado nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que completa 30 dias hoje, será mantido “até que o governador receba uma comissão dos bombeiros. A categoria tenta há 5 meses um encontro com Cabral sem sucesso”.

Os bombeiros reivindicam piso de R$ 2 mil para a categoria, além de reajuste no RioCard, cartão usado no transporte público. Segundo eles,o valor atual de R$ 100 mensais é pouco.

Site Agência BrasilLink

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cooperativas 'fantasma' de Saquarema vão de vento em popa.


Cooperativas 'fantasma' de Saquarema vão de vento em popa.

As quatro cooperativas (de gaveta) relacionadas abaixo são contratadas pela Secretaria de Saúde do governo estadual. Todas tem sede (de fachada) no mesmo endereço, em Saquarema, terreiro do escudeiro de Cabral e presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo. Só em agosto/setembro essas 'laranjas e tangerinas' receberam da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, a do Dr. Sérgio Cortes, 5,7 milhões de reais. São elas:

COOPERATIVA INTERNACIONAL DE TRABALHOS - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 1.544.308,17
COOPINTER - COOP.DE INTERN. RES. E APOIO HOSP - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 708.125,03
SERVICE COOP - COOPERATIVA DE TRABALHO - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 2.274.399,62
SERVICE COOP - COOPERATIVA DE TRABALHO - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$679.809,30
SUPER VIDA SAUDE-COOP. DE PREST.SERV.DE SAUDE. Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 581.266,54.

Clique abaixo e comprove natureza e endereço das cooperativas.

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Blog horaagasaqua

Médico presta depoimento sobre idosa viva em necrotério do hospital de Saracuruna

A polícia investiga como um médico e uma enfermeira mandaram uma idosa viva para o necrotério do hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O médico e a enfermeira prestaram depoimento.

UM GRANDE MISTÉRIO

Rosa Celelestrino Assis, de 60 anos, havia sido levada ao local com infecção pulmonar na última sexta-feira.

A paciente sofreu dois derrames no tempo que esteve internada e foi dada como morta por uma enfermeira. O médico fez testes e assinou o prontuário da morte de Rosa. Porém, quando a família foi reconhecer o corpo no
necrotério do hospital de Saracuruna, percebeu que ela ainda respirava.

A paciente voltou a ser internada, a enfermeira foi demitida e o médico em questão pediu a própria demissão.

Médico que deu como morta uma idosa que estava viva, foi demitido, mas não teve o nome divulgado.
Segundo a polícia, caso seja comprovado algum fator de negligência, os responsáveis podem ser autuados por lesão corporal ou, ainda, por homicídio no caso de morte da paciente.
Nós gostaríamos de saber o nome do profissional que pediu demissão, assim como queremos saber o nome da enfermeira!

A FARSA DAS UPAS

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Em nota à imprensa, Sindsprev/RJ lembra que privatizações facilitam desvios na saúde

Nota do Sindsprev/RJ
Na última quarta-feira, 21 de setembro, os principais veículos de comunicação do país divulgaram relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que constatou a existência de licitações fraudulentas e superfaturamentos nos gastos de seis hospitais federais do Estado, em irregularidades que causaram prejuízo estimado em cerca de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
Sobre o ocorrido, o Sindsprev/RJ — enquanto entidade representativa dos servidores da saúde, do trabalho e da previdência social — vem a público dizer que:

1 – É preciso que as investigações sejam ainda mais aprofundadas, no sentido de se apurar as efetivas responsabilidades pelas fraudes apontadas no relatório da CGU, com punição exemplar de todos os envolvidos no desvio de dinheiro público. Mas é preciso também que a CGU e os órgãos de controle dêem especial atenção às investigações sobre a eventual participação, nas fraudes, de empresas privadas prestadoras de serviços à rede pública de saúde;

2 – Para o Sindsprev/RJ, o episódio evidencia a necessidade urgente de o Estado brasileiro rever por completo sua política de terceirizações e privatização do serviço público, que tanto descontrole vem provocando na gestão da saúde pública, em particular, e dos serviços públicos, no geral. Privatização e terceirização que, além de não aumentarem a eficiência no atendimento, contribuem para o aumento dos casos de desvios de dinheiro público e corrupção, como prova o próprio relatório da CGU.

3 – Além de aumentar a possibilidade de desvios e irregularidades na saúde, a terceirização e privatização atentam contra os princípios gerais do SUS (Sistema Único de Saúde), que deve basear-se na gratuidade, universalidade e qualidade no atendimento. A recente aprovação, pela Alerj, do Projeto de Lei nº 767/2011 — que entrega a gestão dos hospitais do estado do Rio às chamadas ‘organizações sociais — é parte da nefasta política de ataque aos princípios do SUS, abrindo caminho para que a saúde pública seja tratada não mais como serviço essencial, mas como mercadoria, disponível sómente aos que por ela podem pagar. Outro ataque à saúde pública foi representado pela aprovação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 1749/2011, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, encarregada de administrar os hospitais universitários federais;

4 – Privatizar, terceirizar e entregar a gestão hospitalar a ‘organizações sociais’ ou a ‘fundações estatais de direito privado’ não são, portanto, a solução para os problemas de gestão do setor. Ao contrário, há que se reforçar o conceito de que saúde pública deve ser financiada exclusivamente com recursos públicos, sob controle social e com efetiva participação de seus trabalhadores e usuários na definição das prioridades de investimento.

Sindsprev/RJ

Eles aprovaram a privatização da saúde

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cremerj denuncia falta de médicos nos hospitais cariocas

A comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados visitou o Hospital Souza Aguiar, no Rio, para verificar denúncias de superlotação. Para o Cremerj, faltam médicos e enfermeiros.

Polícia encontra remédios vencidos em clínica de luxo na zona sul do Rio

Os remédios e materiais cirurgicos vencidos foram encontrados na farmácia da clínica, misturados a outros em condições de uso. O farmacêutico responsável foi detido. A clínica é uma das mais famosas e luxuosas da cidade, frequentada por ricos e famosos.

Justiça Federal anula contrato de OSS no hospital metropolitano de Varzea Grande no Mato Grosso


A juíza federal Célia Regina Ody Bernardes acatou o pedido protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) e anulou o contrato de gestão por Organização Social de Saúde (OSS) no hospital metropolitano de Várzea Grande definido pelo governo estadual. O Executivo ainda terá que reassumir a totalidade da prestação de serviços de saúde na unidade dentro de três meses. A magistrada determinou, também, que o Estado deverá prestar contas da execução do contrato de gestão; abster-se de qualificar outras organizações sociais para realizar contratos de gestão, além de outros itens. Foi fixado, ainda, multa diária de R$ 100 mil caso a sentença seja descumprida.

O processo de seleção para contratação da organização social para o gerenciamento da unidade começou ainda em maio e foi oficializada em 2 de agosto, com a inauguração da unidade, que foi acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na ocasião, o Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas) foi apresentado como escolhido no processo de chamamento público.

A petição inicial pedindo a anulação do processo foi feita pelo Conselho Regional de Medicina no Estado. Entre os apontamentos feitos pelo MPF no documento estava a de que o Estado não poderia entregar a totalidade das ações e serviços de saúde do hospital a particulares "sob pena de afronta à Constituição da República" e "violação às diretrizes do Sistema Único de Saúde".

O documento ressalta ainda que o Estado chegou a se manifestar desfavorável ao pedido do MPF em ingressar no "pólo ativo da relação processual", considerando que não havia interesses federais a legitimarem a atuação da entidade. No entanto, o judiciário considerou os itens destacados pelo Ministério, de que é função da entidade "zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública", descreve o processo. O repasse de R$ 12 milhões do Ministério da Saúde para custeio da ampliação do hospital metropolitano e hospitais regionais sob o gestão estadual reforçaram a decisão.

Apesar da sentença decretando a rescisão contratual, a organização social que está a frente da gestão do hospital deverá manter suas obrigações contratuais, prestando os serviços a que se obrigou durante o período estipulado judicialmente para a secretaria reassumir a unidade.

O Estado foi condenado, também, em arcar com as despesas do processo.

Reportagem : Só Notícias

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Denúncia: 6.000 pacientes morreram em hospitais municipais do Rio em 2011

O número é superior às baixas americanas na guerra do Iraque em oito anos. Veja vários flagrantes de descaso e superlotação feitos em algumas unidades de saúde do município do Rio. Assista ao vídeo.

Mérito pisoteado

Opinião
Os 40 deputados que aprovaram a gestão da saúde pública estadual por Organizações Sociais (OS’s) entidades privadas ditas sem finalidade lucrativa, aplicaram um rude golpe no serviço público qualificado, pois não exigiram que a admissão do pessoal seja por concurso, como manda a Constituição, e ainda baniram a estabilidade, que deixa os servidores imunes aos interesses político-partidários.
De quebra, a Assembléia contribuiu para desacreditar o poder público, consolidando a imagem de que não consegue administrar coisa nenhuma, e ainda escancaram as portas para a corrupção.
Curioso é que a aprovação ocorreu com a conivência do Partido dos Trabalhadores (PT), o mesmo que, em 1998, aliado ao PDT, ingressou no Supremo com ação de inconstitucionalidade contra essa prática. Ação cuja tramitação está parada desde maio último.
O problema da saúde pública não é a estabilidade dos servidores estatutários nem a falta de recursos financeiros, mas a má gestão e a roubalheira. Na esfera federal, por exemplo, de janeiro de 2002 a junho de 2011 foram desviados do setor R$2,3 bilhões, considerando apenas o que foi comprovado pelo Tribunal de Contas da União. Em São Paulo, cm uma única OS descobriu-se que 300 milhões foram pelo ralo,
""O governo perdeu há tempos o controle das ONG’s, reconhece o economista, fundador c secretário-geral da organização não governamental Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco. Se a União não consegue fiscalizar os recursos públicos destinados às ONG’s, que dirá os estados e municípios, incluindo as similares OS’s?
Os deputados fluminenses instituíram uma verdadeira tone de Babel, pois a saúde terá trabalhadores sob vários regimes de contratação e salários disparatados. Misturar cooperativados, estatutários e celetistas, de OS's e fundações, não é melhor remédio, pelo contrário.E ainda há a questão orçamentária, pois as unidades administradas por OS's têm custo 50% superior às demais.
"Estão no vermelho 80% dos hospitais geridos por OS's, alerta com propriedade a deputada Janira Rocha, do Psol.

Folha Dirida

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Paulo Ramos vai entrar com recurso na Alerj contra lei das Organizações Sociais


A lei que permite a entrada das Organizações Sociais na administração de unidades de saúde do Rio de Janeiro foi aprovada por goleada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), apesar dos protestos dos servidores públicos. O que poucos perceberam, até entre os parlamentares da oposição, é que o texto aprovado foi é o mesmo aprovado em votação. Algumas das emendas feitas ao projeto original simplesmente sumiram.

Recurso

Quem apontou as mudanças foi o deputado Paulo Ramos (PDT), que tentou impedir a aprovação do texto na Alerj. Como já era de se esperar, ele acabou superado pelo rolo compressor da bancada governista. No entanto, o deputado vai entrar com um recurso na semana que vem no qual vai apontar as irregularidades na aprovação da lei.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

OS's - Projeto será alvo de ações judiciais

Constitucionalidade das Organizações Sociais na berlinda

A aprovação do Projeto de Lei que autoriza a contratação de Organizações Sociais (OS) para gerir unidades de saúde públicas não colocou um ponto final na polêmica em torno do tema. O Sindicato dos Médicos e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) anunciaram ontem que entrarão na Justiça contra o projeto que, deverá ser sancionado pelo governo do estado.

“É inconstitucional. A constituição diz que a saúde é dever do estado. Ou seja, o estado não pode repassar esse dever. Não pode delegar a gestão. Além disso, o dinheiro público não pode ser repassado para que empresa privada gaste sem licitação”, diz Jorge Darze, presidente do sindicato, acrescentando que levará a questão para o Ministério Público.

Conforme antecipou o ‘Informe do DIA’, dez Unidades de Pronto Atendimento serão as primeiras a ser geridas pelo novo modelo.

O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) também questionará a constitucionalidade da lei. “Apresentei na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara 8 itens que apontam para inconstitucionalidade”.

Polêmica já chegou ao Supremo

Uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei nacional que regulamenta as Organizações Sociais (OS) já se arrasta há mais de 10 anos no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O processo está inconcluso, mas tem dezenas de votos que apontam indicadores de inconstitucionalidade”, lembra o deputado Luiz Paulo. O município usa OS nas Clínicas da Família.

O DIA

A ILUSÃO DA TERCEIRIZAÇÃO

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

RELAÇÃO DOS DEPUTADOS QUE APROVARAM O PROJETO DE LEI ENTREGANDO A SAÚDE PÚBLICA PARA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Servidores denunciarão deputados traidores que votaram no PL 767

Por 50 votos favoráveis e 12 votos contrários, o plenário da Alerj aprovou, na tarde dessa terça-feira 23, o Projeto de Lei (PL) nº 767/2001, que entrega a gestão dos hospitais estaduais às chamadas ‘organizações sociais’, forma disfarçada de privatização.

Representantes de movimentos sindicais e sociais que lutam contra a privatização da saúde pública vão, a partir desta semana, denunciar todos os 50 deputados que votaram a favor do PL 767/2011. A denúncia será constante e feita especialmente nas bases eleitorais de cada um dos parlamentares que apoiaram a privatização da saúde estadual. Cartazes com nomes, fotos e partidos desses deputados também serão produzidos.

A votação dessa terça-feira foi um dos episódios mais vergonhosos da história da Alerj, cuja presidência chamou a tropa de choque da PM para impedir que centenas de servidores, moradores de comunidades carentes e usuários de hospitais públicos ocupassem as galerias daquela casa legislativa para protestar contra a privatização. Em clima tenso, os manifestantes permaneceram do lado de fora, nas escadarias, denunciando à população o golpe tramado pela maioria dos deputados em conluio com o governo Cabral Filho (PMDB), autor do Projeto de Lei.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Protesto contra Organizações Sociais na ALERJ

O Governador Sérgio Cabral resolve privatizar a saúde pública, contando com o apoio do presidente da ALERJ Paulo Melo. Paulo Melo proibiu os manifestantes de entrarem na Casa do Povo e Cabral mandou a tropa de choque... veja o resultado!


Entrevista da CBN- Clara Fonseca, diretora de imprensa do Sindsprev e presidente da Associação dos funcionários do Hospital Estadual Rocha Faria

Movimentos sindicais protestam contra projeto das 'Organizações Sociais' na rede pública de saúde estadual; secretário de saúde nega processo de privatização


Entrevista com Sérgio Côrtes, secretário estadual de Saúde



Entrevista com Clara Fonseca, diretora de imprensa do Sindsprev e presidente da Associação dos funcionários do Hospital Estadual Rocha Faria

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PT aprova projeto que entrega as unidades de saúde do estado às OS's

Eu reunião, ontem, o diretório estadual do PT voltou atrás e aprovou o projeto do governo do estado que prevê a entrega da gestão das unidades de saúde às organizações sociais (OS's).

Foram 34 votos a favor e 20 contra.

O mesmo diretório já tinha aprovado uma decisão contrária - e a questão quase provocou a saída do PT do governo. O governador Sérgio Cabral chegou a enfrentar o maior partido da base ao demitir os secretários petistas do Ambiente, Carlos Minc, e da Assistência Social, Rodrigo Neves. Alertado por conselheiros políticos, acabou anulando a exoneração. Mas o susto, e o medo de perder os cargos na administração estadual, foram suficientes para fazer o PT mudar de posição.

Com o enquadramento do PT, o projeto das OS's deverá ser votado mesmo na terça-feira que vem. O governo garante já ter votos suficientes para aprová-lo.


BERENICE SEARA