terça-feira, 28 de junho de 2011

ATENÇÃO SERVIDORES DA SAÚDE!

Saúde pública: deputada denuncia privatização do setor

Segundo a deputada Janira Rocha, a falta de concursos públicos é estratégica para sucatear o sistema

No Rio de Janeiro, seja no âmbito do poder municipal quanto do estadual, além da precariedade do serviço prestado, o que se vê, quando o assunto é a Saúde, são tentativas de privatização do setor, que abrem caminho para a contratação precária de profissionais, por conta da eliminação do concurso público e do fim da estabilidade empregatícia.
Em 2009, a Prefeitura do Rio conseguiu aprovar a criação das Organizações Sociais (OS), entidades privadas sem fins lucrativos. Desde então, o município tem contratado profissionais (via Consolidação das Leis Trabalhistas) pelas Oss em detrimento de concursados.
Com isso, de acordo com o Relatório Anual de Gestão, referente ao ano de 2010, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciou 2011 com déficit de 6.138 servidores, sendo 1.771 médicos (várias especialidades, sendo 11 em áreas que não há aprovados no cadastro do último concurso realizado pela pasta, em 2009) e 4.367 em outros 36 cargos.
Já o governo do Estado do Rio de Janeiro briga na Justiça para poder implementar as fundações estatais de direito privado. Por conta disso, há dez anos, não se faz concurso para estatutári* os nos hospitais estaduais. A última seleção foi realizada em 2000, na gestão do governador Anthony Garotinho.
Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, a deputada estadual Janira Rocha (PSOL) explicou que a eliminação dos concursos públicos é um dos estratagemas para sucatear a Saúde e
justificar a süa privatização.
"O servidor público, até por uma questão de sobrevivência, tem a tendência de defender o serviço público. Então, a precarização dos servidores é estratégica para a privatização, já que uma mão de obra sem garantias, ameaçada de demissão, com salários achatados, tem pouca capacidade de mobilização e, sobretudo, de denunciar irregularidades. A falta de concurso tem a ver com isso", disse. "Os servidores públicos são do Estado, e não de governo. O governo passa, mas a estrutura do Estado, com os servidores fazendo parte dela, permanece", completou, além de acrescentai que ingressar na administração pública na área da Saúde é estar disposto a reivindicar a melhoria do serviço.
Janira denunciou a existência de uma ofensiva de âmbito nacional em prol da privatização da Saúde. "Os estados estão apenas seguindo o receituário que está sendo feito nacionalmente. O que está por trás disso é a busca de levar benefícios ao setor privado, que, inclusive, não
é mais apenas nacional, já que existem vários investidores internacionais", informa. "As pessoas estão morrendo nos hospitais públicos, os setores mais pobres da sociedade estão completamente indefesos e a classe média, para ter o mínimo de atendimento, se vê obrigada a pagar planos de Saúde, cada vez mais caros e cheios de critérios. Mas, muitas vezes, quando é preciso se fazer procedimentos de média e alta complexidades, recorrem ao SUS, que inúmeras vezes tem dificuldades de prestar essa assistência."
A deputada espera que o Supremo Tribunal Federal dê o quanto antes parecer favorável à ADI 1.923/98 (Ação Direta de Incons-titucionalidade), contrária à Lei 9.637/98, que cria as Organizações Sociais (OSs), que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para julgamento, desde 1998. Enquanto isso, Janira afirmou que diversas entidades sindicais, movimentos sociais, fóruns de saúde, centrais sindicais, sindicatos e partidos políticos se mobilizam para conscientizar o maior número de pessoas.

Folha Dirigida

sábado, 25 de junho de 2011

MUNICIPALIZAÇÃO DO HOSPITAL ESTADUAL PEDRO II É ILEGAL, O MINISTÉRIO PÚBLICO TEM QUE CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO!

Ministério Publico do Rio de Janeiro
Excelentíssimos Promotores
Será que não estar na hora de uma ampla investigação das causas e motivos que levaram a Secretária Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, escolher entidades com histórico de envolvimento de prejuízo e suspeita de má gestão no trato dos recursos do Sistema Único de Saúde em outros municípios, principalmente no Estado de São Paulo e Paraná, exemplo SPDM e IABAS.
Estamos verificando o escândalo  em Sorocaba –SP, creio que aqui no Rio de Janeiro a coisa deverá estar bem pior, devido não existir oposição parlamentar interessada em investigar e acompanhar a gestão municipal (quando aparece alguém, este parlamentar simplesmente fazendo um joguinho para mídia para beneficiar algum concorrente), já que o governo Eduardo Paes possui esmagadora maioria na Câmara Municipal, aprova tudo, seus aliados fazem uma verdadeira blindagem para que a população não descubra a verdadeira situação administrativa do município e os descasos com a assistência médica/hospitalar ofertada ao nosso povo, tendo a contribuição da chamada grande imprensa, através da verba destinada a propaganda do governo.  
Acabou o Controle Social da Saúde, isto é os Conselhos de Saúde, já que as Organizações Sociais, permitem a cooptação dos Conselheiros pelo Governo, devido  Presidentes, Diretores e seus parentes das Associações de Moradores, sendo essas pessoas membros dos Conselhos com vínculos empregatício  nas Organizações Sociais, como: porteiros, agentes comunitários de saúde, motoristas etc.. e também pela coação sofrida pelos servidores estatutários conselheiros que são obrigados a trabalharem nas Organizações Sociais para obterem uma remuneração maior.
Resumindo como alguém poderá fiscalizar e não aprovar as prestações de contas das Organizações Sociais no Rio de Janeiro  (só quando existe interesse do próprio gestor municipal é denunciada alguma irregularidade nas OSs para permitir mudanças mais vantajosas para benefício de um amigo importante) uma instituição sendo empregado da mesma, este fato vem ocorrendo até com alguns gestores  publicos da saúde que deveriam fiscalizar o serviço destes empresários e hoje estão sendo contratados como gerentes das respectivas Organizações Sociais.

Adelson Alipio
Vejam o futuro do Rio de Janeiro abaixo:

SERÁ QUE NÃO VÃO PRECISAR DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE TAMBÉM?

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Medicina Raio X - Eles querem desmoralizar o SUS para implantar as OSs!!!

Entidades médicas nacionais, lideradas pelo Conselho Federal de Medicina, farão, até agosto, blitze nos hospitais públicos de nove Estados. Após a fiscalização “in loco”, um detalhado dossiê sobre as condições de funcionamento do SUS será entregue ao Ministério da Saúde e ao Ministério Público Federal. Não vai ser difícil constatar o sucateamento da rede.
ESPERAMOS QUE O ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTEJA INCLUÍDO NA BLITZE

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Guarda Municipal agride servidores que protestavam contra privatização da saúde

Manifestantes que protestavam em frente à sede da Prefeitura do Rio, o popular Piranhão, na Cidade Nova, foram agredidos por guardas municipais e tiveram faixas rasgadas por eles. O incidente ocorreu ao final da manhã dessa quarta-feira (22) e levou parte dos manifestantes à 6ª Delegacia de Polícia (6ª DP), na Cidade Nova, onde registraram queixa por agressão contra a Guarda Municipal do Rio. Um dos agredidos foi o jornalista José Olyntho Contente Neto, do Sindsprev/RJ, que também registrou queixa junto com mais oito servidores.
Realizado de forma pacífica, o ato público reunia servidores e representantes de diversas entidades que integram as frentes Nacional e Municipal Contra a Privatização da Saúde, das quais o Sindsprev/RJ é um dos participantes. O objetivo era pressionar a Prefeitura a desistir da idéia de entregar a gestão das unidades municipais de saúde às chamadas ‘Organizações Sociais’ (O.S.), forma disfarçada de privatização.
Dez minutos após iniciado o ato, no entanto, por volta das 10h45, os guardas municipais que estavam de plantão em frente à Prefeitura iniciaram sua ofensiva contra os cerca de 70 manifestantes, arrancando faixas afixadas nas grades do prédio e até as que estavam nas mãos de servidores, alguns deles empurrados e agredidos com socos. O jornalista Olyntho Contente foi puxado pelo braço e teve seu caderno de anotações jogado ao chão pela Guarda Municipal.
Como uma espécie de ‘preparação’ para as violências que praticariam, pouco antes de atacarem os servidores os guardas municipais já haviam fechado a entrada principal da Prefeitura. Provavelmente, para impedir que mais transeuntes presenciassem as agressões.  

sábado, 18 de junho de 2011

A CONSTITUIÇÃO ACIMA DE QUALQUER INTERESSE

SABEMOS QUE A MUNICIPALIZAÇÃO DO HOSPITAL PEDRO II É ILEGAL, FERE AS NORMAS CONSTITUCIONAIS E OS CONSELHOS DE SAÚDE FORAM VEEMENTEMENTE CONTRA A SUA MUNICIPALIZAÇÃO!!!  INCLUSIVE O CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE FEZ UMA MOÇÃO DE REPÚDIO  AO GOVERNO DO RIO DE JANEIRO POR TENTAR  IGNORAR AS DECISÕES DOS CONSELHOS, E CONSEQUENTEMENTE A LEI FEDERAL 8142/90.
NÃO PODEMOS PERMITIR QUE A CADA GOVERNO, UM GESTOR TENTE MUDAR REGRAS CONSTITUCIONAIS, CONQUISTADAS COM O SACRIFÍCIO DE MUITA GENTE, PARA QUE HOJE POSSAMOS VIVER UMA DEMOCRACIA PLENA, ALÉM DA POPULAÇÃO MUITOS SERVIDORES PÚBLICOS, FORAM BANIDOS DAQUELE HOSPITAL, EM REPRESÁLIA DO GOVERNO. EM RELAÇÃO AO DESCONTENTAMENTO DA CATEGORIA COM O DESCUMPRIMENTO DA LEI, 3948/90 DO (PCCS) PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALÁRIOS , POR DE TERMINAÇÃO DA LEI FEDERAL 8142/90,  TAMBÉM DO PRÓPRIO ART. 39 DA NOSSA CONSTITUIÇÃO.
É DE DOMÍNIO PÚBLICO QUE O DESCUMPRIMENTO DESTAS LEIS, TEM POR FINALIDADE DESMONTAR O SERVIÇO PÚBLICO, EM BENEFÍCIO DE ALGUMAS PESSOAS, ATRAVÉS DE PRIVATIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO.
O PRÓPRIO MINISTÉRIO PÚBLICO, TEM DENÚNCIAS DE OPERAÇÕES CHAMADAS PECADO CAPITAL E COOPERATIVAS DE MILIONÁRIOS, SEM CONTAR NAS DIVERSAS OUTRAS QUE BROTAM COMO ERVAS DANINHAS, COMO O ESCÂNDALO DA TOESA, CÉSAR ROMERO VIANA E OUTRAS.  A SAÚDE É A ESCOLHIDA PARA ESSES ATAQUES, POIS O REPASSE É MUITO GRANDE, MESMO COM A EMENDA CONSTITUCIONAL 29, QUE PROÍBE O DESVIO DE VERBAS DA SAÚDE PARA QUALQUER OUTRO FIM, COM PUNIÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AO GESTOR QUE O FIZER.
TODOS SABEM QUE EXISTEM CURRAIS ELEITORAIS DENTRO DA SAÚDE PÚBLICA, QUE ALGUNS VEREADORES DEPUTADOS E OUTROS TEM EMPRESAS, COM LARANJAS E FAZEM O QUE BEM QUEREM, PRINCIPALMENTE NA SAÚDE.
AGRADECEMOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO, QUE ENFIM,  FAZ O SEU PAPEL. A DEMOCRACIA DEPENDE MUITO DESTE MINISTÉRIO, SABEMOS QUE FORAM ESCOLHIDOS POR ESTAREM ACIMA DE QUALQUER INTERÊSSE. QUE SÃO OS GUARDIÕES DA NOSSA CONSTITUIÇÃO!

E QUE DEUS ESTEJA CONOSCO.
ABRASUS!!!   


E-MAIL RECEBIDO 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ministério Público vai à Justiça para garantir a reabertura do hospital estadual Pedro II


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) propôs Ação Civil Pública para garantir a reabertura do Hospital Estadual Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Na ação movida contra o estado e o município, a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Capital requer liminarmente o início das obras de recuperação e a garantia de atendimento integral à população da região, com remanejamento provisório de pacientes para outras unidades de saúde adaptadas para o aumento de demanda, até a reativação do Pedro II, que sofreu um incêndio em outubro de 2010. 
Na ação, caso os pedidos de liminar do MPRJ sejam totalmente acolhidos, os réus também terão de apresentar cronograma das ações administrativas para a reativação do hospital e do atendimento à população - inclusive com aumento de recursos humanos e materiais nas unidades existentes, que deverão garantir a cobertura do atendimento até a reativação do Pedro II.
A promotoria requereu ainda que os réus indiquem a data para o reinício das atividades do hospital e que prestem informações à população sobre as unidades substitutivas.
"Caso a liminar, se concedida pela Justiça, seja descumprida, foram requeridos o bloqueio das verbas orçamentárias destinadas à publicidade e divulgação das ações dos Governos Estadual e Municipal e a fixação de multa diária no valor de R$ 10 mil, até que os réus atendam à decisão", informou a Promotora de Justiça Anabelle Macedo Silva, que instaurou Inquérito Civil Público para apurar os problemas em outubro de 2010, após incêndio no Hospital Estadual Pedro II.
A ação - distribuída para a 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital - detalha a estrutura que o Pedro II apresentava até outubro, data de seu fechamento. Desde então, a população deixou de contar com 264 leitos, 16 leitos de UTI neonatal, sete leitos de UTI adulto, um tomógrafo e atendimento de urgência e ambulatorial. Segundo a inicial, a maternidade do Pedro II, de acordo com dados reunidos no Inquérito Civil, liderava o número de atendimentos entre as demais unidades da rede pública, com 500 partos por mês.

O GLOBO - CONTINUE LENDO AQUI

Bombeiros voltam a ocupar as escadarias da ALERJ

Bombeiros voltaram a ocupar as escadarias da ALERJ, com  familiares, professores e profissionais da saúde, que chegaram por volta das 14:00 horas. Os bombeiros prometem ficar no local até que o governo do estado conceda a anistia para os manifestantes presos que ocuparam o Quartel Central da corporação. De acordo com o cabo Daciolo, um dos líderes do movimento os manifestantes querem ser recebidos pelo secretario de Defesa Civil, coronel Sergio Simões, ou pelo próprio governador.
- Nós ficamos a semana inteira esperando o governo falar conosco. A vontade do governo é de que venha cair e esfriar o movimento. Nós não vamos permitir isso. Então, a partir de hoje, vamos ficar na escadaria da Alerj até que o governo fale conosco. E a partir de hoje vamos ficar colhendo assinaturas para um abaixo assinado que pede a anistia administrativa dos militares. Vamos ter vários pontos de arrecadação de assinaturas em todo o estado. Onde houver quarteis do Corpo de Bombeiros, haverá uma banca recolhendo assinaturas.

DIA 26 (domingo) ÀS 09:00  ATO NO ATERRO DO FLAMENGO

Marcha pela anistia dos 439 heróis e DIGNIDADE aos servidores públicos!!!

( Castelinho do Flamengo, próximo a Rua Marquês de Abrantes )

SOS SAÚDE - ATO EM COPACABANA DIA 12 /06












ATO DOS FUNCIONÁRIOS DA SAÚDE E BOMBEIROS EM CAMPO GRANDE NO DIA 06/06

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ATORES DA GLOBO APOIAM OS BOMBEIROS

Grande protesto, domingo (12/6), em apoio à luta dos bombeiros,

No próximo domingo (12/6) será realizado um grande ato público em apoio à luta dos bombeiros, contra a truculência do governador Cabral Filho e pela libertação dos 439 bombeiros presos. O protesto vai acontecer a partir das 10 horas, em frente ao Hotel Copacabana Palace, na Avenida Atlântica e exigirá também negociações sérias por parte do governo e não enrolação.

Saúde estadual decide no sábado se para por PCCS, reajuste e em apoio aos bombeiros 07/06/2011

O Sindsprev/RJ convoca todos os servidores da saúde estadual e concursados da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp) para uma assembléia geral para decidir se paralisam suas atividades como forma de exigir do governo Cabral Filho a abertura de negociações com a categoria e em apoio à luta dos bombeiros. A assembléia será no próximo sábado, dia 11 de junho, às 14 horas na sede do Sindicato (Rua Joaquim Silva, 98-A, Lapa).

Entre as principais reivindicações estão: respeito e implantação da lei do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), efetivação dos concursados da Fesp, extensão do Programa de Capacitação (PCA) para todos, inclusive os que estiverem em licença-prêmio e licença médica, e em apoio aos bombeiros.

terça-feira, 7 de junho de 2011

HOSPITAL ESTADUAL ROCHA FARIA - Superlotação causa fila de macas em corredor de hospital no Rio

 Rocha Faria dispõe de 296 leitos, número menor que o total de pacientes atendidos

Os problemas se repetem todos os dias, mas a situação não muda. Essa é a sensação relatada por pacientes e funcionários do Hospital Estadual Rocha Faria, um dos maiores centros de atendimento a emergências na zona oeste do Rio de Janeiro. A unidade enfrenta atualmente problema de superlotação após o fechamento do Hospital Estadual Pedro 2º devido a um incêndio em outubro  passado.

A reportagem do R7 foi ao Rocha Faria e flagrou situações inadequadas de atendimento. Devido à superlotação, vários pacientes são colocados em macas e cadeiras no corredor. Muitas vezes, os doentes são atendidos ali mesmo. Pacientes de diferentes idades e diagnósticos também são colocados lado a lado.
Para Maria Albuquerque, que foi ao hospital visitar o filho acidentado, o cenário encontrado é de desrespeito.
- É triste chegar e ver meu filho, que é um trabalhador e paga os seus impostos sendo tratado desta forma. Infelizmente, dependemos dessa estrutura. Acho que já está na hora de isso acabar.
Considerando que o Rocha Faria recebia, em média, 550 pacientes por dia, e o Pedro 2º, 433 - segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde -, com o fechamento dessa última unidade, a emergência do Rocha Faria passou a atender mais de 900 pessoas diariamente. No entanto, o hospital dispõe de apenas 296 leitos.
Um funcionário do hospital que não quis se identificar revelou que esses problemas são considerados "normais", e que, mesmo antes do fechamento do Pedro 2º, eles já ocorriam.
- Isso sempre aconteceu. Não adianta falar que é por isso ou aquilo. Trabalho aqui há dez anos. E sempre acontece a mesma situação. Quando é divulgado, eles dão um jeitinho e escondem tudo. Depois de um tempo volta a ser assim.
A reportagem do R7 visitou o hospital ao longo das últimas duas semanas e verificou a "maquiagem" apontada pelo servidor. Durante três dias seguidos, os problemas foram detectados e, após a reportagem entrar em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde, a situação foi completamente modificada. A pasta negou a existência de macas nos corredores.
Após o contato, o R7 retornou ao Rocha Faria e não encontrou macas e pacientes nos corredores. Entretanto, a partir de verificação mais detalhada, percebia-se que os pacientes haviam sido realocados em salas e ambientes apertados, de modo inadequado. Três dias depois, a reportagem voltou à unidade de saúde e constatou, de novo, macas e pacientes nos corredores.
Superação dos funcionários
Em meio ao cenário, uma cena chamava atenção. Uma mulher que aparentava ter 60 anos dava um forte abraço em uma enfermeira. Edite Santana contou que passou por grave problema de saúde, mas que só tem a agradecer aos funcionários do Rocha Faria.
- Eu sempre frequentei os melhores hospitais do Rio, mas, na semana passada, passei mal na rua e fui trazida para cá. E tenho que falar uma coisa: nunca fui tão bem atendida como neste hospital. Eles [os funcionários] se superam de tal forma como nunca imaginei. Mesmo sem a estrutura adequada, eles atendem vários pacientes com dedicação.
Eduardo Cardoso, que acompanhava a mãe no hospital, também elogiou. Ele disse que a solidariedade dos profissionais surpreendeu.
- Logo quando cheguei já resolveram tudo, logo atenderam minha mãe, que ficou internada durante a madrugada. Não consegui nem ir em casa. Tive que ficar em pé ao lado da cama, porque não tem nem cadeira. Então, veio uma enfermeira e me deu a cadeira de sua mesa. Ela ficou em pé, só para eu poder descansar um pouco. Nunca vi isso em lugar nenhum. Podem ter vários problemas no hospital, mas os profissionais são humanos.

fonte R7

DIGNIDADE AOS BOMBEIROS CARIOCAS

ASSINE CLICANDO AQUI

quinta-feira, 2 de junho de 2011

SERVIDORES DA SAÚDE VAMOS APOIAR O ATO DE AMANHÃ NA ALERJ!!!

http://www.sosguardavidas.com/

SERVIDORES DA SAÚDE,  VAMOS PARTICIPAR DO ATO NA SEXTA FEIRA DIA  3 DE JUNHO  ÀS 14h NAS ESCADARIAS DA ALERJ, VÁRIOS SENADORES E DEPUTADOS ESTADUAIS E FEDERAIS ESTARÃO PRESENTE, VAMOS COBRAR O CUMPRIMENTO DA LEI 3948/02, PCCS.
VAMOS APOIAR OS BOMBEIROS E COBRAR NOSSO DIREITO.



quarta-feira, 1 de junho de 2011

FESP farão ato público pela efetivação no dia 6/06

No dia 6 de junho, às 10h, os trabalhadores da FESP (Fundação Escola do Serviço Público) farão ato público no Hospital Rocha Faria. O objetivo da manifestação é pressionar o governo do Estado a efetivá-los. Cerca de 10 mil servidores concursados da FESP até hoje continuam trabalhando sob contrato determinado, sem os mesmos direitos dos empregados públicos. O ato também cobrará melhorias no atendimento aos moradores da zona oeste, condições dignas de trabalho e implementação do PCCS (Plano de Carreira) dos servidores da saúde estadual.