quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ARRASTÃO CULTURAL EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA


Dia 10/12, às 10H. ATO PÚBLICO em defesa da dignidade profissional e salarial

Médicos pedem fechamento de emergência do Hospital Salgado Filho


Os médicos que integram o corpo clínico do Hospital Municipal Salgado Filho, localizado na zona norte da capital fluminense, pediram hoje o fechamento da emergência da unidade, uma das mais movimentadas da cidade, por falta de profissionais e de equipamentos. O pedido foi feito durante reunião com representantes do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj).
Na visita que fez ao hospital, o conselho constatou que na sala de repouso estavam 31 pacientes masculinos para sete leitos e 20 femininos também para sete leitos, além dos que, em macas, aguardavam atendimento no corredor. Para piorar o quadro, a equipe do Cremerj foi informada que a Unidade de Pacientes Graves (UPG) foi fechada. No local, passou a funcionar a sala vermelha, onde havia 26 pacientes graves, mas com um clínico de plantão, quando deveria haver, no mínimo, três.
Segundo os médicos, a emergência ficou ainda mais sobrecarregada após a desativação de 12 leitos de clínica médica por falta de profissionais: enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Referência no serviço de neurocirurgia, o Salgado Filho chegou a ter 20 neurocirurgiões. Atualmente conta com oito.
O presidente do Cremerj, Sidnei Ferreira, disse que a entidade vem há tempos denunciando o sucateamento do Salgado Filho e que o Cremerj apoia o pedido do corpo clínico. "Denunciamos essa situação para o Ministério Público, Delegacia do Consumidor e outros órgãos. Os médicos não podem ser responsabilizados por esse descaso, e a população merece um atendimento de qualidade. Queremos uma solução para esse problema e vamos apresentar essa proposta em nome do corpo clínico para o secretário municipal de Saúde", disse.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou, por meio de nota, que está aberta a receber e debater propostas que visem à melhoria da rede de atenção, porém não aceitará medidas arbitrárias que prejudiquem o atendimento à população, como o fechamento da emergência do hospital. Segundo a secretaria, embora aponte falta de profissionais na rede, o Cremerj não traz para a SMS qualquer colaboração ou indicação de médicos para o preenchimento das vagas oferecidas pelo município, algumas com vencimentos que chegam a R$ 7.153 para uma carga horária semanal de 24 horas.
O órgão informou que dois processos de contratação de profissionais para unidades hospitalares estão em curso pela secretaria: um concurso público, cuja autorização para o provimento das vagas de médicos já foi publicada no Diário Oficial do Município, correndo os trâmites e prazos legais para a posse dos aprovados nos cargos efetivos; e uma contratação de médicos por prazo determinado. De acordo com a SMS, o Salgado Filho será uma das unidades a receber parte desses profissionais.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

É hora de continuarmos gritando a plenos pulmões, pela nossa saúde.




Então pessoal, este evento é para nos voltar ao caos que anda a saúde de um modo geral.
Sem professores, não se constrói nação. Porém sem uma saúde digna, nem os professores serão capazes de exercerem seus papéis.
Em Agosto de 2013, uma ação na justiça pedia aplicação de multa diária de R$ 100 mil contra os governos federal,
estadual e municipal pelas más condições nos hospitais.

“O que eu vi lá foi uma grave violação aos direitos humanos e uma violação à própria ordem judicial. O que encontramos foi uma emergência que funciona em três contêineres desde janeiro de 2011, com uma capacidade máxima de 30 pacientes, onde eu encontrei cerca de 60 pacientes. É um apinhado de pessoas com diversas patologias e uma falta de insumos e medicamentos generalizada”, relatou o defensor público Daniel Macedo, da Defensoria Pública da União (DPU), sobre o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB).

Além dos hospitais ainda temos as UPA's e as Clínicas da Família. Todas as unidades de hospitais, UPA's e clínicas vêm enfrentando problemas, que não são recentes e que se nós não gritarmos e não lutarmos por melhorias, não acabarão nem tão cedo, ou talvez nunca acabarão.
Apontadas pelo governo estadual, do Rio de Janeiro, como a solução para a crise dos hospitais públicos do Rio de Janeiro, algumas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPA's) não garantem assistência médica em todas as especialidades anunciadas no site da Secretaria Estadual de Saúde.

"Sempre falam das UPAs. Eu vejo propagandas e muita divulgação, mas quando eu preciso nunca sou atendida." Reclama Alexandra, uma paciente
na UPA da Estrada do Mendanha, em Campo Grande.

O Hospital Ronaldo Gazolla ou Hospital de Acari, como é mais conhecido, não tem mais médico clínico geral, nem ginecologista e nem pediatra. O hospital tinha
até então 3 cardiologistas, mas 1 não trabalha mais no hospital, uma outra cardiologista está de férias e apenas um está atendendo, durante todo o dia.
Os pacientes chegam de manhã muito cedo e as vezes são atendidos à noite.
O mesmo acontece com a Clínica da Família que existente dentro do Hospital, onde é um, apenas um enfermeiro que faz o papel de ginecologista,
pediatra e clínico geral.

Então pessoal, é hora de continuarmos gritando a plenos pulmões, pela nossa saúde.

- Não à privatização da saúde pública
- Não à falta de materiais
- Não à falta / descaso dos médicos
- Não aos pacientes atendidos nos corredores
CHEGA DE DESCASO COM O POVO!


Terça, 12 de novembro de 2013 às 17:00 hs
Trajeto-Candelária/Rio Branco/ Ministério da Saúde

EVENTO/FACEBOOK: https://www.facebook.com/events/197416177108600/?ref_dashboard_filter=upcoming