quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cooperativas 'fantasma' de Saquarema vão de vento em popa.


Cooperativas 'fantasma' de Saquarema vão de vento em popa.

As quatro cooperativas (de gaveta) relacionadas abaixo são contratadas pela Secretaria de Saúde do governo estadual. Todas tem sede (de fachada) no mesmo endereço, em Saquarema, terreiro do escudeiro de Cabral e presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo. Só em agosto/setembro essas 'laranjas e tangerinas' receberam da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, a do Dr. Sérgio Cortes, 5,7 milhões de reais. São elas:

COOPERATIVA INTERNACIONAL DE TRABALHOS - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 1.544.308,17
COOPINTER - COOP.DE INTERN. RES. E APOIO HOSP - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 708.125,03
SERVICE COOP - COOPERATIVA DE TRABALHO - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 2.274.399,62
SERVICE COOP - COOPERATIVA DE TRABALHO - Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$679.809,30
SUPER VIDA SAUDE-COOP. DE PREST.SERV.DE SAUDE. Serviços de Assistência a Saúde. Custeio: R$ 581.266,54.

Clique abaixo e comprove natureza e endereço das cooperativas.

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Blog horaagasaqua

Médico presta depoimento sobre idosa viva em necrotério do hospital de Saracuruna

A polícia investiga como um médico e uma enfermeira mandaram uma idosa viva para o necrotério do hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O médico e a enfermeira prestaram depoimento.

UM GRANDE MISTÉRIO

Rosa Celelestrino Assis, de 60 anos, havia sido levada ao local com infecção pulmonar na última sexta-feira.

A paciente sofreu dois derrames no tempo que esteve internada e foi dada como morta por uma enfermeira. O médico fez testes e assinou o prontuário da morte de Rosa. Porém, quando a família foi reconhecer o corpo no
necrotério do hospital de Saracuruna, percebeu que ela ainda respirava.

A paciente voltou a ser internada, a enfermeira foi demitida e o médico em questão pediu a própria demissão.

Médico que deu como morta uma idosa que estava viva, foi demitido, mas não teve o nome divulgado.
Segundo a polícia, caso seja comprovado algum fator de negligência, os responsáveis podem ser autuados por lesão corporal ou, ainda, por homicídio no caso de morte da paciente.
Nós gostaríamos de saber o nome do profissional que pediu demissão, assim como queremos saber o nome da enfermeira!

A FARSA DAS UPAS

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Em nota à imprensa, Sindsprev/RJ lembra que privatizações facilitam desvios na saúde

Nota do Sindsprev/RJ
Na última quarta-feira, 21 de setembro, os principais veículos de comunicação do país divulgaram relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que constatou a existência de licitações fraudulentas e superfaturamentos nos gastos de seis hospitais federais do Estado, em irregularidades que causaram prejuízo estimado em cerca de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
Sobre o ocorrido, o Sindsprev/RJ — enquanto entidade representativa dos servidores da saúde, do trabalho e da previdência social — vem a público dizer que:

1 – É preciso que as investigações sejam ainda mais aprofundadas, no sentido de se apurar as efetivas responsabilidades pelas fraudes apontadas no relatório da CGU, com punição exemplar de todos os envolvidos no desvio de dinheiro público. Mas é preciso também que a CGU e os órgãos de controle dêem especial atenção às investigações sobre a eventual participação, nas fraudes, de empresas privadas prestadoras de serviços à rede pública de saúde;

2 – Para o Sindsprev/RJ, o episódio evidencia a necessidade urgente de o Estado brasileiro rever por completo sua política de terceirizações e privatização do serviço público, que tanto descontrole vem provocando na gestão da saúde pública, em particular, e dos serviços públicos, no geral. Privatização e terceirização que, além de não aumentarem a eficiência no atendimento, contribuem para o aumento dos casos de desvios de dinheiro público e corrupção, como prova o próprio relatório da CGU.

3 – Além de aumentar a possibilidade de desvios e irregularidades na saúde, a terceirização e privatização atentam contra os princípios gerais do SUS (Sistema Único de Saúde), que deve basear-se na gratuidade, universalidade e qualidade no atendimento. A recente aprovação, pela Alerj, do Projeto de Lei nº 767/2011 — que entrega a gestão dos hospitais do estado do Rio às chamadas ‘organizações sociais — é parte da nefasta política de ataque aos princípios do SUS, abrindo caminho para que a saúde pública seja tratada não mais como serviço essencial, mas como mercadoria, disponível sómente aos que por ela podem pagar. Outro ataque à saúde pública foi representado pela aprovação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 1749/2011, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, encarregada de administrar os hospitais universitários federais;

4 – Privatizar, terceirizar e entregar a gestão hospitalar a ‘organizações sociais’ ou a ‘fundações estatais de direito privado’ não são, portanto, a solução para os problemas de gestão do setor. Ao contrário, há que se reforçar o conceito de que saúde pública deve ser financiada exclusivamente com recursos públicos, sob controle social e com efetiva participação de seus trabalhadores e usuários na definição das prioridades de investimento.

Sindsprev/RJ

Eles aprovaram a privatização da saúde

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cremerj denuncia falta de médicos nos hospitais cariocas

A comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados visitou o Hospital Souza Aguiar, no Rio, para verificar denúncias de superlotação. Para o Cremerj, faltam médicos e enfermeiros.

Polícia encontra remédios vencidos em clínica de luxo na zona sul do Rio

Os remédios e materiais cirurgicos vencidos foram encontrados na farmácia da clínica, misturados a outros em condições de uso. O farmacêutico responsável foi detido. A clínica é uma das mais famosas e luxuosas da cidade, frequentada por ricos e famosos.

Justiça Federal anula contrato de OSS no hospital metropolitano de Varzea Grande no Mato Grosso


A juíza federal Célia Regina Ody Bernardes acatou o pedido protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) e anulou o contrato de gestão por Organização Social de Saúde (OSS) no hospital metropolitano de Várzea Grande definido pelo governo estadual. O Executivo ainda terá que reassumir a totalidade da prestação de serviços de saúde na unidade dentro de três meses. A magistrada determinou, também, que o Estado deverá prestar contas da execução do contrato de gestão; abster-se de qualificar outras organizações sociais para realizar contratos de gestão, além de outros itens. Foi fixado, ainda, multa diária de R$ 100 mil caso a sentença seja descumprida.

O processo de seleção para contratação da organização social para o gerenciamento da unidade começou ainda em maio e foi oficializada em 2 de agosto, com a inauguração da unidade, que foi acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na ocasião, o Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas) foi apresentado como escolhido no processo de chamamento público.

A petição inicial pedindo a anulação do processo foi feita pelo Conselho Regional de Medicina no Estado. Entre os apontamentos feitos pelo MPF no documento estava a de que o Estado não poderia entregar a totalidade das ações e serviços de saúde do hospital a particulares "sob pena de afronta à Constituição da República" e "violação às diretrizes do Sistema Único de Saúde".

O documento ressalta ainda que o Estado chegou a se manifestar desfavorável ao pedido do MPF em ingressar no "pólo ativo da relação processual", considerando que não havia interesses federais a legitimarem a atuação da entidade. No entanto, o judiciário considerou os itens destacados pelo Ministério, de que é função da entidade "zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública", descreve o processo. O repasse de R$ 12 milhões do Ministério da Saúde para custeio da ampliação do hospital metropolitano e hospitais regionais sob o gestão estadual reforçaram a decisão.

Apesar da sentença decretando a rescisão contratual, a organização social que está a frente da gestão do hospital deverá manter suas obrigações contratuais, prestando os serviços a que se obrigou durante o período estipulado judicialmente para a secretaria reassumir a unidade.

O Estado foi condenado, também, em arcar com as despesas do processo.

Reportagem : Só Notícias

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Denúncia: 6.000 pacientes morreram em hospitais municipais do Rio em 2011

O número é superior às baixas americanas na guerra do Iraque em oito anos. Veja vários flagrantes de descaso e superlotação feitos em algumas unidades de saúde do município do Rio. Assista ao vídeo.

Mérito pisoteado

Opinião
Os 40 deputados que aprovaram a gestão da saúde pública estadual por Organizações Sociais (OS’s) entidades privadas ditas sem finalidade lucrativa, aplicaram um rude golpe no serviço público qualificado, pois não exigiram que a admissão do pessoal seja por concurso, como manda a Constituição, e ainda baniram a estabilidade, que deixa os servidores imunes aos interesses político-partidários.
De quebra, a Assembléia contribuiu para desacreditar o poder público, consolidando a imagem de que não consegue administrar coisa nenhuma, e ainda escancaram as portas para a corrupção.
Curioso é que a aprovação ocorreu com a conivência do Partido dos Trabalhadores (PT), o mesmo que, em 1998, aliado ao PDT, ingressou no Supremo com ação de inconstitucionalidade contra essa prática. Ação cuja tramitação está parada desde maio último.
O problema da saúde pública não é a estabilidade dos servidores estatutários nem a falta de recursos financeiros, mas a má gestão e a roubalheira. Na esfera federal, por exemplo, de janeiro de 2002 a junho de 2011 foram desviados do setor R$2,3 bilhões, considerando apenas o que foi comprovado pelo Tribunal de Contas da União. Em São Paulo, cm uma única OS descobriu-se que 300 milhões foram pelo ralo,
""O governo perdeu há tempos o controle das ONG’s, reconhece o economista, fundador c secretário-geral da organização não governamental Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco. Se a União não consegue fiscalizar os recursos públicos destinados às ONG’s, que dirá os estados e municípios, incluindo as similares OS’s?
Os deputados fluminenses instituíram uma verdadeira tone de Babel, pois a saúde terá trabalhadores sob vários regimes de contratação e salários disparatados. Misturar cooperativados, estatutários e celetistas, de OS's e fundações, não é melhor remédio, pelo contrário.E ainda há a questão orçamentária, pois as unidades administradas por OS's têm custo 50% superior às demais.
"Estão no vermelho 80% dos hospitais geridos por OS's, alerta com propriedade a deputada Janira Rocha, do Psol.

Folha Dirida

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Paulo Ramos vai entrar com recurso na Alerj contra lei das Organizações Sociais


A lei que permite a entrada das Organizações Sociais na administração de unidades de saúde do Rio de Janeiro foi aprovada por goleada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), apesar dos protestos dos servidores públicos. O que poucos perceberam, até entre os parlamentares da oposição, é que o texto aprovado foi é o mesmo aprovado em votação. Algumas das emendas feitas ao projeto original simplesmente sumiram.

Recurso

Quem apontou as mudanças foi o deputado Paulo Ramos (PDT), que tentou impedir a aprovação do texto na Alerj. Como já era de se esperar, ele acabou superado pelo rolo compressor da bancada governista. No entanto, o deputado vai entrar com um recurso na semana que vem no qual vai apontar as irregularidades na aprovação da lei.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

OS's - Projeto será alvo de ações judiciais

Constitucionalidade das Organizações Sociais na berlinda

A aprovação do Projeto de Lei que autoriza a contratação de Organizações Sociais (OS) para gerir unidades de saúde públicas não colocou um ponto final na polêmica em torno do tema. O Sindicato dos Médicos e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) anunciaram ontem que entrarão na Justiça contra o projeto que, deverá ser sancionado pelo governo do estado.

“É inconstitucional. A constituição diz que a saúde é dever do estado. Ou seja, o estado não pode repassar esse dever. Não pode delegar a gestão. Além disso, o dinheiro público não pode ser repassado para que empresa privada gaste sem licitação”, diz Jorge Darze, presidente do sindicato, acrescentando que levará a questão para o Ministério Público.

Conforme antecipou o ‘Informe do DIA’, dez Unidades de Pronto Atendimento serão as primeiras a ser geridas pelo novo modelo.

O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) também questionará a constitucionalidade da lei. “Apresentei na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara 8 itens que apontam para inconstitucionalidade”.

Polêmica já chegou ao Supremo

Uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei nacional que regulamenta as Organizações Sociais (OS) já se arrasta há mais de 10 anos no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O processo está inconcluso, mas tem dezenas de votos que apontam indicadores de inconstitucionalidade”, lembra o deputado Luiz Paulo. O município usa OS nas Clínicas da Família.

O DIA

A ILUSÃO DA TERCEIRIZAÇÃO

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

RELAÇÃO DOS DEPUTADOS QUE APROVARAM O PROJETO DE LEI ENTREGANDO A SAÚDE PÚBLICA PARA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Servidores denunciarão deputados traidores que votaram no PL 767

Por 50 votos favoráveis e 12 votos contrários, o plenário da Alerj aprovou, na tarde dessa terça-feira 23, o Projeto de Lei (PL) nº 767/2001, que entrega a gestão dos hospitais estaduais às chamadas ‘organizações sociais’, forma disfarçada de privatização.

Representantes de movimentos sindicais e sociais que lutam contra a privatização da saúde pública vão, a partir desta semana, denunciar todos os 50 deputados que votaram a favor do PL 767/2011. A denúncia será constante e feita especialmente nas bases eleitorais de cada um dos parlamentares que apoiaram a privatização da saúde estadual. Cartazes com nomes, fotos e partidos desses deputados também serão produzidos.

A votação dessa terça-feira foi um dos episódios mais vergonhosos da história da Alerj, cuja presidência chamou a tropa de choque da PM para impedir que centenas de servidores, moradores de comunidades carentes e usuários de hospitais públicos ocupassem as galerias daquela casa legislativa para protestar contra a privatização. Em clima tenso, os manifestantes permaneceram do lado de fora, nas escadarias, denunciando à população o golpe tramado pela maioria dos deputados em conluio com o governo Cabral Filho (PMDB), autor do Projeto de Lei.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Protesto contra Organizações Sociais na ALERJ

O Governador Sérgio Cabral resolve privatizar a saúde pública, contando com o apoio do presidente da ALERJ Paulo Melo. Paulo Melo proibiu os manifestantes de entrarem na Casa do Povo e Cabral mandou a tropa de choque... veja o resultado!


Entrevista da CBN- Clara Fonseca, diretora de imprensa do Sindsprev e presidente da Associação dos funcionários do Hospital Estadual Rocha Faria

Movimentos sindicais protestam contra projeto das 'Organizações Sociais' na rede pública de saúde estadual; secretário de saúde nega processo de privatização


Entrevista com Sérgio Côrtes, secretário estadual de Saúde



Entrevista com Clara Fonseca, diretora de imprensa do Sindsprev e presidente da Associação dos funcionários do Hospital Estadual Rocha Faria

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PT aprova projeto que entrega as unidades de saúde do estado às OS's

Eu reunião, ontem, o diretório estadual do PT voltou atrás e aprovou o projeto do governo do estado que prevê a entrega da gestão das unidades de saúde às organizações sociais (OS's).

Foram 34 votos a favor e 20 contra.

O mesmo diretório já tinha aprovado uma decisão contrária - e a questão quase provocou a saída do PT do governo. O governador Sérgio Cabral chegou a enfrentar o maior partido da base ao demitir os secretários petistas do Ambiente, Carlos Minc, e da Assistência Social, Rodrigo Neves. Alertado por conselheiros políticos, acabou anulando a exoneração. Mas o susto, e o medo de perder os cargos na administração estadual, foram suficientes para fazer o PT mudar de posição.

Com o enquadramento do PT, o projeto das OS's deverá ser votado mesmo na terça-feira que vem. O governo garante já ter votos suficientes para aprová-lo.


BERENICE SEARA

DESCASO COM A UERJ - ATO DIA 12/09

CONTRA A CORRUPÇÃO NA CINELÂNDIA - VAMOS LEVAR MAIS DE 25 MIL PESSOAS



Cinelândia no dia 20 SET 2011, às 18:30 horas

Organizadora de protesto contra a corrupção no Rio espera que 25 mil pessoas compareçam à Cinelândia

"Não tenho carro de som, tampouco apoio de nenhum político ou partido, apenas uma vontade fora de controle de dar um basta nessa pouca vergonha. Vamos ou vai ficar em casa reclamando que o nosso povo, do qual todos fazemos parte, é sem atitude? Sou brasileiro, carioca e tô de saco cheio dessa história! Todos de verde, amarelo ou branco!!!". É com essa apresentação que a empresária Cristine Ferreira Maza, de 50 anos, e outros quatro amigos estão convocando, no site www.contracorrupcao.com.br, a população para participar de uma grande manifestação no próximo dia 20, a partir das 18h30m, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, contra a corrupção e a impunidade no país.

Moradora do bairro de Santa Teresa, casada, mãe de um filho de 20 anos, Cristine é uma das organizadoras do evento que já conta com a adesão de cerca de 26 mil pessoas no Facebook. A iniciativa da empresária e de seus amigos, conhecida como "Todos Juntos Contra Corrupção", nasceu nas redes sociais, vem ganhando força na internet, e foi, inclusive, noticiada pelo jornal espanhol "El País".

Cidinha garante que vai entrar com representação contra Janira

Enquanto o presidente da Alerj, Paulo Melo, discursava, Cidinha Campos (PDT) pediu a palavra para reclamar novamente das acusações de Janira Rocha (PSOL).

Melo explicou que não cabe ao presidente abrir representação contra ninguém, mas, sim, encaminhar as que chegam.

Cidinha, então, disse que a representação será feita contra Janira.

Berenice Seara

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PAULO RAMOS DEFENDE A DEPUTADA JANIRA ROCHA EM PLENÁRIO


"O que são as organizações sociais? As Organizações Sociais são, a abertura de mercado com a saúde do povo. É isso, abertura de mercado para a iniciativa privada enriquecer com a saúde e com a vida do povo.
Existem várias rubricas dentro da área da Saúde hoje que não são por lei e esta Casa de Leis não consegue fazer essa fiscalização... porque está muito mais preocupada com os negócios que podem fazer aqui dentro para poder enriquecer e fazer com que o povo trabalhador morra lá fora".
DEPUTADA JANIRA ROCHA


Deputado ANDRÉ CORRÊA – Deputada nomine quem está fazendo negócio? Ou ela, a quem tenho respeito muito grande, ou ela vai lá e nomina as pessoas ou eu vou representá-la no Conselho de Ética para que ela diga quem está fazendo negócio nesta Casa.
Deputada CIDINHA CAMPOS – Nós a faremos.

DISCURSO DO DEPUTADO PAULO RAMOS - 06 / 09/ 2011
Estamos apreciando as contas do governo com parecer favorável do Tribunal de Contas. É claro que causa grande surpresa o Tribunal de Contas insistir, a cada ano, nas ressalvas e recomendações. É estranho porque, obviamente, a análise detida das contas do governo nos leva à conclusão de que há realmente muitos desvios.
Considero natural que um ou uma parlamentar se manifeste de forma indignada diante da certeza de que as contas vão ser aprovadas. Claro que são naturais os arroubos da tribuna. Estou nesta Casa há pouco mais de 12 anos. Já ouvi parlamentar subir à tribuna e chamar o governador, ou o presidente desta Casa, de ladrão. Eu já ouvi parlamentar chegar à tribuna e dizer que aqui só tinha ladrão, também sem nominar, sem citar os nomes, se manifestando de forma a mais genérica. Eu não vejo nenhuma razão para alguém se sentir atingido com o discurso da Deputada Janira, porque nós estamos habituados a ouvir e estamos habituados a falar. Eu não tenho dúvida que se for feita uma consulta à opinião pública, todos, com raríssima exceção, todos vão dar razão à Deputada Janira, porque surpreende e assusta, por vezes, ver a manifestação, através do voto, da maioria esmagadora desta Casa e ninguém se sinta, ou que tenha uma sensibilidade tão à flor da pele para se sentir, atingido, especialmente quem também tem por hábito agir através de arroubos em momentos os mais diversos.
É muito fácil para alguns trocar de lado, é muito fácil trocar de lado assumindo a mesma veemência que assumia quando era oposição; é muito fácil assumir posições concretas em votações anteriores e chegar aqui não só votar exatamente da forma oposta, como também fazer veemente defesa.
Eu não vejo nenhuma diferença do governo Sérgio Cabral no primeiro mandato - quando nós, do PDT, éramos oposição - para o governo Sérgio Cabral agora. Ao contrário, o governo Sérgio Cabral agora dá muito mais evidências de que está a quilômetros de distância da ideologia e do programa do meu partido, o PDT. Que nós aqui tenhamos a compreensão de que é um direito do parlamentar subir à tribuna e expressar a sua opinião. É direito, todos estão protegidos! A tribuna é o único lugar onde o parlamentar tem imunidade. Parabéns, Deputada Janira, por ter aqui de forma indignada explicitado a sua opinião. Não me senti atingido, não entendi generalizações. V.Exa. não me atingiu. Quem bota a carapuça precisa se preocupar porque estamos diante desse caso: o governo Sérgio Cabral está cometendo crimes na área da Saúde. Crimes! As pessoas estão morrendo porque não têm recurso para área da Saúde. Tem recurso para terceirização. – Tem recurso para tudo, tem recurso para propaganda... Como é possível? Causa uma indagação. Como, diante de um quadro tão revelador, o Parlamento, em sua maioria esmagadora, contesta os procedimentos? O Tribunal de Contas - já falamos aqui - é a “casa do acerto de contas”, porque se fosse um verdadeiro Tribunal de Contas, um auxiliar do Poder Legislativo, seguramente, teria condenado essas contas. Então, que ninguém ponha a carapuça, desde que não se sinta atingido. Quem age com veemência da tribuna, com arroubos da tribuna; que já teve a oportunidade também de dizer que nesta Casa só tinha ladrão, sem que tenha havido a mesma reação. - vamos aceitar democraticamente, isto sim, a opinião de qualquer parlamentar que ocupa esta tribuna da forma que entender conveniente para explicitar o seu pensamento. Vamos votar “não” a essas contas. Não, não e não, compreendendo o arroubo de qualquer um que assoma a esta tribuna para explicitar seu pensamento. Muito obrigado.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bombeiros e servidores da saúde realizam manifestação no Centro do Rio



Bombeiros e servidores da Saúde realizam uma manifestação, desde a tarde desta terça-feira, no Centro do Rio. Os militares pedem o fim das gratificações e salário base líquido de R$ 2 mil para a categoria. Já os funcionários de hospitais exigem dos deputados o arquivamento do Projeto de Lei (PL) nº 767/2011, que cria as chamadas Organizações Sociais para administrar a saúde pública estadual. Na opinião dos servidores, essa é uma forma de privatizar o setor.

A manifestação teve início nas escadarias da Alerj, por volta das 16h, e seguiu por ruas do Centro, como a Avenida Rio Branco e Rua da Assembleia, complicando o trânsito no bairro. O grupo parou por um tempo em frente à sede do PMDB, partido do governador Sérgio Cabral, na Avenida Almirante Barroso.

De acordo com o Centro de Operações da prefeitura, os manifestantes voltaram a andar pelo bairro e seguem pela Avenida Presidente Antonio Carlos. Motoristas enfrentam retenções na via.


JORNAL EXTRA

VOTAR CONTRA AS OSs É VOTAR JUNTO COM O POVO

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Servidores estaduais acumulam perdas salariais de até 128%

Cerca de 70 mil servidores estaduais estão contando perdas salariais nos últimos anos. O caso mais grave é o dos 33 mil funcionários da Secretaria de Saúde, que estão sem reajuste desde 2007. Nos últimos três anos, as funções da área de enfermagem — enfermeiros, técnicos e auxiliares — acumulam um prejuízo de 128%, segundo o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), Pedro de Jesus.

— Na comparação entre as três esferas de governo, a estadual é a que paga menos. A Saúde é a categoria mais crucificada — afirmou ele.

O auxiliar de enfermagem Sirlei Pereira de Souza, de 41 anos, sente na pele essa diferença. Ele trabalha no estado, onde ganha R$ 700, e na Prefeitura do Rio, com salário de R$ 1.200:

— Se eu tivesse que escolher, deixaria o estado sem pensar duas vezes.

A situação dos médicos não é diferente. O estado paga cerca de R$ 1.500 a esses profissionais, contra R$ 1.800 da Prefeitura do Rio. Mas a Federação Nacional dos Médicos reivindica um piso nacional de R$ 9.188. A diferença entre o real pago pelo estado e o ideal chega a 512%.

A principal reivindicação dos servidores da Saúde estadual é a implantação de um plano de cargos e salários aprovado em 2002, mas que nunca foi pago na prática.

— Quando ainda era candidato, o governador Sérgio Cabral prometeu implantar o plano, mas não cumpriu — disse o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze.

Falta plano de cargos e carreiras

A reclamação dos servidores da Saúde sobre o plano de cargos e salários é semelhante à do pessoal da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-Rio). No ano passado, o governo havia prometido reformular a estrutura de carreiras do órgão, o que até agora não aconteceu. O resultado é que as perdas salariais chegam a 65% nos últimos cinco anos.

— Há um ano, 165 servidores foram contratados por concurso e mais de metade deles já foi embora. O corpo técnico está desestimulado — lamentou José do Carmo, presidente da Associação de Funcionários da Emater-Rio (Aferj).

Até quem recebeu algum reajuste este ano está insatisfeito. É o caso do pessoal do Proderj, órgão que roda a folha de pagamento de todo o funcionalismo. A Associação dos Funcionários do Proderj (Ascpderj) fez uma comparação entre os salários pagos pelo Rio e por empresas de processamentos de dados da Prefeitura do Rio (Iplan-Rio) e de outros nove estados. A diferença chegou a 79%.

— O aumento que recebemos este ano (22% parcelados em 12 meses, entre julho de 2010 e junho de 2011) não foi negociado com os servidores. Nossas perdas desde 2003 são de 33,5%, já descontados os reajustes — disse Marcos Villela, diretor da Ascpderj.

Sem negociações

As perspectivas não são as melhores para os servidores estaduais que querem repor suas perdas salariais. A Secretaria estadual de Planejamento informou ao EXTRA que, no momento, não há negociações em andamento com nenhuma categoria.

As perdas salariais na casa dos 35% nos últimos cinco anos tornaram a Companhia Estadual de Habitação (Cehab) uma opção de emprego pouco atraente, na avaliação do presidente da Associação Unificadora dos Empregados da Cehab, Valter de Gaudio:

— A empresa está agonizando, precisa de concurso público com urgência. Deveríamos receber os dissídios do setor privado, o que não acontece deste 2006.

EXTRA

domingo, 4 de setembro de 2011

COMPANHEIRAS E COMPANHEIROS


Precisamos manter a pressão sobre os parlamentares e exigir que votem
contra o PL das OS's.
Convocamos todas e todos para o próximo ato:
dia: 06, terça-feira
horário: 13h
Local: escadaria da ALERJ

Até lá!


sábado, 3 de setembro de 2011

A MAIS NOVA EMPRESA DE SERVIÇOS DE GESTÃO HOSPITALAR

O empresário Artur César de Menezes Soares Filho, o Rei Arthur é um homem que se move nas sombras e faz de tudo para escapar da Justiça. Muito amigo de Cabral, que quando vai aos Estados Unidos se hospeda na sua mansão cinematográfica, em Miami, o Rei Arthur armou mais uma jogada para faturar milhões.

No dia 13/04/2010 foi fundada a empresa VITA-SAÚDE SERVIÇOS DE GESTÃO HOSPITALAR LTDA, conforme registro da Junta Comercial que reproduzo em seguida. Ágoras pasmem, exatos 90 dias depois da empresa ser aberta recebeu por serviço que teriam sido prestados nesse pouco tempo de existência, mais de R$ 22 milhões, da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil, comandada por Sergio Côrtes. Só em 2010, com 8 meses de existência, a VITA-SAÚDE, do Rei Arthur recebeu dos cofres do Estado quase R$ 51 milhões.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR

Reparem a data de criação da empresa e 90 dias depois o primeiro pagamento por serviços prestados de R$ 22 milhões

Agora em 2011, a VITA-SAÚDE já embolsou, até o início de agosto, mais R$ 40 milhões como podem ver abaixo.

Em 2011, a VITA-SAÚDE já recebeu R$ 40 milhões

Mas até o fim do ano tem muito, mas muito mais para entrar no bolso do Rei Arthur. No dia 3 de janeiro deste ano foi assinado mais um termo aditivo, que vai render à VITA-SAÚDE só este ano mais R$ 95 milhões. E com certeza outros aditivos virão.


Aditivo de R$ 95 milhões publicado no Diário Oficial

É mais um escândalo. Mas a VITA-SAÚDE é apenas uma, a mais nova das empresas do Rei Arthur. Ainda hoje, aqui no blog, vou mostrar todas as empresas do Rei Arthur e uma estimativa dos bilhões, é isso mesmo, dos bilhões que já ganhou de Cabral e que agora também fatura com Eduardo Paes. Não percam porque vou revelar até uma artimanha que o amigo de Cabral usou para escapar de policiais que foram cumprir um mandado de busca e apreensão no seu escritório.

Abaixo segue a relação de todos os pagamentos efetuados em 2010 e 2011.


Relação de todos os pagamentos efetuados pelo Estado à VITA-SAÚDE

BLOG DO GAROTINHO

Servidores, Samu e bombeiros denunciam privatização da saúde na inauguração de UPA

Cerca de 80 pessoas — incluindo bombeiros, servidores civis do Samu e servidores das saúdes federal, estadual e municipal — protestaram na manhã dessa sexta-feira (2/09), durante inauguração de uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) na rua Siqueira Campos, em Copacabana. Aproveitando-se da presença do governador Cabral Filho e do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os manifestantes denunciaram a privatização dos laboratórios e serviços de imagem das unidades federais situadas no Estado do Rio, a tentativa de entregar os hospitais do Estado a ‘organizações sociais’ e as próprias UPAs como ‘propaganda enganosa’.

Ao perceber a chegada dos servidores, o ministro Padilha deixou o local antes da cerimônia de inauguração. Cerca de uma hora depois, com a cerimônia já concluída, foi a vez do governador Cabral Filho sair, em carro fechado e escoltado por seguranças e policiais militares que agirem com violência contra os manifestantes. As saídas do ministro e do governador não impediram os servidores de divulgarem documento pedindo a retirada do PL 767/2011 (das organizações sociais); a aplicação da Emenda Constitucional 29; não à implementação de uma nova CPMF; PCCS, já; e concurso público, entre outros itens. “Para nós, o ato foi positivo porque conseguimos mostrar e denunciar à população o brutal ataque movido pelos governos federal, estadual e municipal do Rio contra a saúde pública e gratuita. Nos hospitais federais, esse ataque está começando pela privatização dos laboratórios, que Dilma (PT) quer implantar”, explicou o diretor do Sindsprev/RJ Julio César Tavares.

Questionando as políticas dos governos na saúde

“Fomos a Copacabana questionar a política de UPAs, que não resolvem o problema da saúde no Estado Rio de Janeiro, e mostrar ao governador Cabral Filho que hoje existe uma unidade entre os trabalhadores da saúde, da educação e bombeiros em defesa de seus direitos. Também não aceitamos a privatização dos laboratórios dos hospitais federais. Daqui pra frente estaremos presentes em todas as agendas de Cabral Filho e dos representantes do governo federal no Rio”, afirmou o também dirigente do Sindicato Sebastião José de Souza (o Tão).
A privatização dos laboratórios das unidades federais também foi debatida nesta sexta-feira pelos servidores do Hospital Cardoso Fontes, durante assembléia em que definiram um calendário de luta unificado. Leia em Servidores organizam mobilização unificada contra privatização de laboratórios de hospitais federais
No dia 14 de setembro, a partir das 10h, servidores da saúde nas três esferas e bombeiros farão ato em frente ao NERJ (Av. México 128, Centro). Em seguida, realizam assembléia conjunta na Regional Centro do Sindsprev/RJ, tendo por base a pauta de reivindicações protocolada em julho deste ano no Núcleo do Ministério da Saúde no Estado do Rio (NERJ): reposição salarial, incorporação de gratificações, concurso, paridade entre ativos e aposentados, repúdio à devolução dos hospitais federais ao município do Rio e não à privatização dos laboratórios. A Regional Centro fica na rua México, 90 – 9º andar, Centro.

FONTE: SINDSPREV-RJ

Bombeiros e servidores da saúde fazem protesto contra Cabral

Cabral tenta driblar bombeiros durante protesto em Copacabana

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), tentou driblar um grupo de 30 bombeiros que faziam uma manifestação nesta sexta-feira na frente da nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Copacabana, na zona sul do Rio.

A agenda do governador apontava que ele participaria da inauguração da UPA a partir das 10h e do prédio sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Pavão-Pavãozinho em seguida. Ele, no entanto, inverteu os compromissos ao ser avisado por seguranças e assessores de que os bombeiros o aguardavam em protesto.

"O Corpo de Bombeiros tenta dialogar com o governador e não consegue. É lamentável", disse o cabo Benevenuto Daciolo, presidente da associação SOS bombeiros. Entre as reivindicações do grupo estão o piso salarial de R$ 2.000 e o vale transporte para todos.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Cabral informou que não sabia o porquê da mudança da agenda do governador. Além dos bombeiros também participaram do protesto da manhã de hoje os servidores da saúde.


FONTE: A FOLHA UOL

MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO - EU VOU. E VOCÊ?



No Rio de Janeiro

Dia 7 de setembro às 13 horas na Cinelândia.

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