quarta-feira, 27 de abril de 2011

Paulo Melo AMARELOU: Pq não saiu a CPI da Saúde na ALERJ ?



O Presidente da Alerj disse que fez tráfico de influência, com médico da secretaria de saúde, que cara de pau!
Médicos que assinam e vão embora, são os médicos das suas cooperativas, ou suas Ong's.
Médicos estatutários trabalha ganhando 157,00 reais por mês, tem regime jurídico único, pode ser punido, pode ser até demitido, vocês não abrem concursos porque querem continuar desviando dinheiro da saúde, e aumentando seus currais eleitorais, mas isso vai acabar, e terão que ser presos e terem seus bens sequestrados, para pagar o que desviaram. Porque não paga o plano de carreira dos servidores da saúde? lei 3948/90, em cumprimento à lei federal 8142/90, em cumprimento ao art. 39 da C.F.

Estamos lutando, estamos de olho.

Estado terá que ter plano de carreira para os servidores da Saúde

A juíza Regina Larsen de Alvarenga Leite, da décima-quarta vara da Fazenda Pública, julgou procedente a ação civil pública proposta pelo Ministério Público do RJ e determinou que o Estado implante o Plano de Carreira, Cargos e Salários dos profissionais de Saúde, como está previsto na Lei 3.948, de 2002.Com a decisão, os profissionais de saúde serão reenquadrados.
A implantação do plano de carreira para os servidores da Saúde é uma antiga reivindicação do deputado Paulo Ramos (PDT) e partiu dele a iniciativa de ir ao Ministério Público, que entrou com Ação Civil Pública.
“É com alegria que recebo esta notícia. Fico feliz não por mim, mas pelos servidores da Saúde, que eram discriminados pelo Estado”, afirmou Paulo Ramos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

É CASO DE POLÍCIA: Crianças vivem drama de não conseguir vaga em UTIs

Deputada Clarissa Garotinho: E a Saude, vai bem? Não, obrigado!

Clique na foto para ampliá-la
A situação da Saúde no Estado do Rio está ficando cada vez pior, nem uma liminar da justiça conseguiu fazer com que um menino de 3 meses, internado no Hospital da Posse, com pneumonia e infecção generalizada, fosse transferido para UTI pediátrica.

A madrinha, desesperada, conta que conseguiu a liminar na sexta-feira (22) mas só teve seu filho transferido no domingo (24)! Isso porque a criança apresentava um quadro gravíssimo de uma doença que mata mais de cem pessoas por dia no Brasil!

Imagine você que, uma criança, com uma doença dessa gravidade, e os responsáveis por ela munidos de uma liminar, teve que esperar dois dias para conseguir atendimento digno... daqui a pouco os hospitais públicos vão ter que ter o gabinete de um juiz ao lado para garantir que, ao menos, em dois dias o cidadão conseguirá atendimento. O problema é que, como todos nós sabemos, nem todos têm a sorte de poder esperar dois dias.

Enquanto isso, Cabral está em mais uma viagem e o secretário de Saúde, Sérgio Cortês, não quer se pronunciar sobre o caso. Descaso?

Blog-Clarissa

Deputada JANIRA ROCHA diz que demora em atendimento a idosa na UPA será levado ao MP

O caso da demora de mais de três horas no atendimento a uma senhora de 91 anos e portadora do Mal de Alzheimer na UPA de Botafogo será levado ao Ministério Público. A afirmação foi feita pela deputada Janira Rocha (PSOL-RJ), que integra a Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Estado (Alerj). A parlamentar acompanha o depoimento dos filhos da idosa que, por reclamarem da demora no atendimento receberam voz de prisão do médico de plantão na UPA, o tenente do Corpo de Bombeiros Mário Chaves do Carmo. O depoimento está sendo feito na 10ª Delegacia Policial, em Botafogo.
“O caso é muito grave. Não atender de imediato uma senhora de 91 anos, e ainda mais, com Alzheimer, é uma atitude que fere a lei e todos os princípios éticos e de direitos humanos. Pessoas com esta idade têm que receber atendimento prioritário. Vamos pedir que o MP investigue este caso”, afirmou. Disse que os filhos tinham todo o direito de reclamar. A deputada criticou, ainda, o comportamento do militar. “Ao dar voz de prisão e exigir que a polícia detivesse os filhos e os levassem para depoimento na delegacia, o médico-tenente deixou a mãe sozinha, em situação ainda pior”, argumentou.
Depoimento continua
O jornalista Walter Faria, filho de Olga Faria, de 91 anos, continua prestando depoimento na 10ª Delegacia Policial, em Botafogo para onde foi levado após receber voz de prisão do médico de plantão da UPA do bairro, o tenente do Corpo de Bombeiros, Márcio Chaves, por reclamar de mau atendimento. Walter reclamou da demora no atendimento à mãe que é portadora da Alzheimer e que estava desde as 17 horas esperando ser chamada. Quando reclamou, por volta das 20 horas, o médico lhe deu voz de prisão. O jornalista foi levado para a DP enquanto sua mãe, de 91 anos, ficou sozinha na UPA.

SINDSPREV

FÓRUM DA SAÚDE - UERJ

sábado, 23 de abril de 2011

É CASO DE POLÍCIA!!! Não há médicos no Hospital Estadual Getúlio Vargas

E continua o descaso do governador Sérgio Cabral  com os pacientes que precisam de atendimento nos hospitais do ESTADO. E não venha com conversa fiada  governador, a culpa é sua!


Pacientes que aguardam atendimento na emergência pediátrica do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, dizem que não há médicos de plantão na tarde deste sábado. Moradora de Acari, Vanda Lúcia Pedro, de 42 anos, chegou ao hospital às 11h45m com a sobrinha, de 7 anos, com sintomas de dengue e até às 17h ainda não havias sido atendida.
— A menina acabou de vomitar de novo. Está com muita febre. Há dezenas de crianças aqui esperando atendimento. Tem gente que chegou ao hospital às 9h. A emergência pediátrica está lotada. Isso é um descaso com a população — afirmou Vanda.


Jornal Extra 
 Jornal Extra
Obs: existe duas postagens no site do jornal EXTRA, uma com mais de 24 cometários e outra com 2 comentários.

ABUSO DE AUTORIDADE NA UPA DE BOTAFOGO E FALTA DE RESPEITO COM UMA SENHORA DE 91 ANOS



Irmãos  recebem voz de prisão ao reclamarem de demora na UPA de Botafogo 
Duas pessoas receberam voz de prisão de um médico bombeiro na noite desta sexta-feira após reclamarem da demora no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Os irmãos Valter Pinto Faria e Teresa Maria Pinto Faria teriam discutido com o tenente Mario Chaves Loureiro do Carmo, que estava de plantão na UPA, devido à espera de mais de três horas para o atendimento da mãe do dois, Olga Pestana de Faria, de 91 anos, que havia sido levada à unidade devido a dificuldades respiratórias. Na confusão, os irmãos acabaram sendo levados para a 10ª DP (Botafogo), onde prestaram depoimento e, em seguida, foram liberados.
De acordo com amigos dos irmãos, os dois tinham chegado à UPA com a mãe, que sofre de Alzheimer e é cadeirante, por volta das 17h. Às 20h, ela ainda não tinha sido atendida. Foi quando Valter começou a reclamar, e ouviu do médico bombeiro a explicação de que Olga já havia sido chamada, mas como não teria se apresentado, deveria fazer um novo cadastro e voltar para o início da fila. Inconformado com a resposta, Valter teria entrado numa das salas da UPA, que tinha acabado de ser desocupada por um paciente, e exigido que sua mãe fosse atendida.
Segundo a deputada estadual Janira Rocha (Psol), integrante da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e que acompanhou o caso, foi nesse momento que o tenente deu voz de prisão aos irmãos. Segundo ela, os dois relataram que, enquanto esperavam a chegada da Polícia Militar, foram mantidos trancados, junto com a mãe, por cerca de 15 minutos, dentro de uma sala da UPA.
_ É lamentável que não tivesse sido dada prioridade a uma senhora de 91 anos. Temos recebido denúncias de que a prática de médicos militares darem voz de prisão a pacientes ou a acompanhantes de pacientes em UPAs tem sido comum. Vamos levantar isso e discutir a militarização nas unidades de saúde _ disse a deputada.
Enquanto os irmãos prestavam depoimento na delegacia, Olga continuou esperando atendimento na UPA, sozinha.
De acordo com Janira, ontem à noite deveria haver cinco médicos de plantão na UPA. Mas segundo relataram funcionários da unidade a ela, havia apenas três médicos, sendo que dois deles foram para a delegacia prestar depoimento.

O GLOBO

sexta-feira, 22 de abril de 2011

É CASO DE POLÍCIA: Estado tem 25 crianças na fila por um leito de UTI

Médicos são obrigados a improvisar: até respiradores de ambulâncias são utilizados

 A precariedade do sistema público de sa´de do Rio de Janeiro faz com que 25 crianças que precisam ser internadas com urgência em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não tenham esse direito. Instaladas em enfermarias e emergências, elas tentam lutar pela vida enquanto esperam por uma vaga na fila da Central Estadual de Regulação de Leitos.

No Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da UFRJ, a falta de leitos de UTI obrigou a direção a apelar para o improviso: a enfermaria está sendo usada como UTI. O diretor da unidade, Edmilson Migowski, procurado por O DIA, relatou as dificuldades do instituto.

“Internamos seis crianças na enfermaria porque não estamos conseguindo leitos para transferência na Central Estadual. O número de crianças internadas com respiração artificial já é o dobro da nossa capacidade. Nesta UTI improvisada, estamos utilizando respiradores que são usados para o transporte de pacientes em ambulâncias. Se não conseguirmos transferência para parte das crianças, vamos ter que fechar a emergência”, afirmou.

Enquanto isso, o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, afirma que 13 leitos de UTI pediátrica estão sem uso na maternidade Leila Diniz. O motivo: falta de profissionais especializados.

“Aparelhos novos e leitos que nunca foram usados estão esquecidos há pelo menos três anos porque não há um intensivista pediátrico”, criticou o presidente.

“Isso é dramático. Se meu filho estivesse com insuficiência respiratória, eu gostaria que ele estivesse na UTI e não em uma enfermaria improvisada em UTI. Os equipamentos não são os mesmos. A equipe não tem o mesmo treinamento de terapia intensiva”, afirmou Migowski.

A Secretaria Estadual de Saúde admitiu que 25 crianças estão na fila por um leito de UTI, mas não informou como solucionar o problema. Segundo o órgão, 31 leitos nas unidades próprias e 10 na rede federal são regulados pela central. Os demais leitos de UTI pediátrica — 169 segundo o estado — não são administrados pelo governo.

Falta de leito arriscou vida de bebê

A falta de leitos adiou duas vezes a cirurgia de transplante de fígado de Matheus da Silva, 2 anos. O drama de crianças que precisam deste tipo de cirurgia no Rio é contado por O DIA desde 3 de fevereiro. Após longa espera por causa da falta de anestesistas no Hospital Federal de Bonsucesso, a operação de Matheus foi marcada para 5 de abril. Em seguida, foi remarcada para dia 12, mas acabou só acontecendo dia 15. Motivo: falta de leito de UTI pediátrico. Apesar de ser o único hospital que faz transplantes de fígado em crianças em todo o estado, o HFB só tem um leito especializado. Andrew Araújo, 1 ano, que havia sido operado em março, ocupava a vaga. Só depois que ele se recuperou Matheus foi operado. 

terça-feira, 19 de abril de 2011

É CASO DE POLÍCIA: CADEIA PARA OS RESPONSÁVEIS!!!

Doentes amontoados, numa sala pequena e de cheiro insuportável. Ao lado, um saco preto embala um corpo. Os pacientes da emergência do Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, olham, impotentes, para a cena. A resignação parece vir de quem espera pelo pior. Ao mesmo tempo, funcionários se dividem para atender os casos mais graves. Em meio ao cenário de caos, o desabafo de um médico que há dez anos trabalha na unidade é ouvido pela reportagem do EXTRA, na madrugada de 6 de abril:
— Isso aqui é um campo de guerra.
A cena flagrada naquela noite é exemplo do problema que a população enfrenta diariamente: a superlotação. Desde que o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, fechou após um incêndio, em outubro do ano passado, o Rocha Faria passou a atender também os cerca de 400 mil habitantes de Santa Cruz, Sepetiba e Paciência. Hoje, a emergência da unidade recebe cerca de 550 pacientes por dia, segundo a Secretaria estadual de Saúde — média superior à do Hospital Municipal Souza Aguiar, considerado a maior emergência da América Latina. Lá, são registrados, em média, 500 atendimentos por dia.


Atendimento tardio
Um dos que viveram o problema de perto foi o comerciário Thiago VTC — que quis se identificar somente assim. Durante uma semana, entre o fim de março e o início de abril, ele viu o pai, Roberto, de 54 anos, agonizar na emergência do Rocha Faria, vítima de um tumor no intestino. Por três dias, o homem, que sentia dores fortes na barriga, foi atendido numa cadeira no corredor do setor.
Ele morreu quatro dias depois de finalmente ser transferido para uma das alas da enfermaria, após conseguir uma maca. Até isso acontecer, é difícil imaginar o quanto sofreu.
— A demora no atendimento adequado pode ter piorado o quadro dele — lamentou Thiago.

Roberto e milhares de pessoas são vítimas indiretas do fogo que atingiu as partes elétricas e hidráulicas do Pedro II. Eram 13 mil atendimentos de emergência e cerca de 400 partos por mês. Numa área onde 89% da população depende do Sistema Único de Saúde (SUS), o hospital era a alternativa mais próxima para quem vive no extremo da Zona Oeste do Rio. Segundo a Associação dos Servidores do Hospital Estadual Rocha Faria, em agosto de 2010, antes do incêndio, a emergência atendia 932 pacientes por mês. Em dezembro, esse número passou para 20.102, aumento de cerca de 2.000%.

EXTRA 17/04/2011

É CASO DE POLÍCIA: SÉRGIO CÔRTES SE NEGA A FALAR SOBRE O CAOS NAS UPAS




O fechamento do Hospital Pedro II emperra também as quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Santa Cruz e Campo Grande. Elas atendem, em média, 500 pacientes por dia. Ou seja, quase o mesmo número registrado pela emergência do Rocha Faria.
Em 24 de março, o metalúrgico Celso Ricardo Freitas, de 33 anos, esperou oito horas na UPA Campo Grande I para saber que sua mãe estava com dengue. Mais de 80 pessoas aguardavam na fila. A maioria morava em Santa Cruz, onde, naquele dia, não havia médico.
— O médico não havia chegado na UPA Cesarão. Então, fomos encaminhados para Campo Grande — explicou.

No mesmo dia, por volta das 11h, a comerciária Ingrid Sales, de 20 anos, grávida de seis meses, chegou com dores na Campo Grande I, onde a média é de 590 atendimentos por dia.
Como a ambulância estava em atendimento, a equipe de enfermagem informou à jovem que ela deveria ir de táxi até o Hospital Rocha Faria. Quando viram a equipe de reportagem no local, os enfermeiros ofereceram uma cadeira à Ingrid e a levaram para o hospital, quando a ambulância retornou.
Ao saber do caso, o secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, afirmou que se trata de um “grave problema”.
— A jovem deveria ser atendida pela UPA na primeira tentativa. As UPAs foram criadas, justamente, para diminuir a procura pelos hospitais.
Secretário nega resposta
Logo após responder às perguntas sobre as UPAs, na última sexta-feira, o secretário Sérgio Côrtes interrompeu a entrevista, na secretaria, ao ser questionado sobre o cenário de guerra no Rocha Faria, descrito por um funcionário da unidade.
— Não vou falar sobre isso — disse Côrtes, antes de levantar e sair da sala.

É CASO DE POLÍCIA: O governador Sérgio Cabral está criando mosquito da dengue no Hospital Estadual Pedro II

 Hospital Pedro II, fechado há seis meses, acumula lixo e água parada em seu terreno

Rua do Prado 325. Nesse endereço, até seis meses atrás, mensalmente 13 mil pessoas buscavam atendimento de emergência, 400 mulheres davam à luz e 310 doentes passavam por cirurgias. Hoje, o prédio de dez andares do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste, está vazio e não se cura mais ninguém ali. Pelo contrário, seus vizinhos lutam para se proteger do que chamam de “um imenso foco de doenças”. Em grandes poças d’água, pias e vasos sanitários quebrados, latas abertas, telhas e outros entulhos jogados nos fundos do terreno, acumulando água de chuva, o hospital abriga possíveis criadouros do mosquito da dengue.

O resultado desse abandono pode ser visto a 200 metros dali. Na Travessa Campeiro Mor, pelo menos dez moradores estavam com febre, dores no corpo e atrás dos olhos. Todos haviam recebido o mesmo diagnóstico: dengue.

LEIA TODA A REPORTAGEM AQUI

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Se o Hospital Pedro II não tivesse fechado ...

Gestantes da Zona Oeste enfrentam dificuldades para ter o atendimento

Mãe de quatro filhos, a dona de casa Cláudia dos Reis, de 37 anos, moradora de Santa Cruz, jamais imaginou que a quinta gestação seria a mais difícil. Como enfrenta uma gravidez de risco, ela necessita de tratamento especial. Se o Hospital Pedro II não tivesse fechado as portas após um incêndio em outubro de 2010, Cláudia poderia ser atendida no local. Ela é vizinha do prédio, e o hospital era o único da região especializado em gravidez de risco. No Pedro II eram realizados cerca de 400 partos mensais.

Sem alternativas, a dona de casa enfrenta uma maratona aos seis meses e meio de gravidez. Pelo menos duas vezes ao mês, ela percorre 62 quilômetros em busca do atendimento adequado no Hospital Maternidade Carmela Dutra, no Lins, na Zona Norte. Sem contar os exames que são realizados em outras áreas do Rio.

— Para chegar à minha primeira consulta, às 8h, saio de casa às 3h30min. Muitas vezes, tenho médico até a tarde. Se só estou com o dinheiro da passagem, fico sem comer. Tem sido um sacrifício — desabafou.

Assim como Cláudia, milhares de mulheres das regiões de Santa Cruz, Sepetiba e Paciência enfrentam maratonas para trazerem os filhos ao mundo. Foi o caso de Débora França, de 28 anos, que mora em Urucânia, Santa Cruz. Para que pudesse dar à luz em 23 de março, a dona de casa percorreu os hospitais da região durante três dias, na traseira de uma van. Com contrações, ela temia perder o bebê, pois já havia passado da data prevista.

— Estivemos no Rocha Faria, em Campo Grande, e me mandaram embora porque não havia vaga. Depois, fomos duas vezes a Itaguaí e Acari, e ouvimos a mesma resposta. Voltei ao Rocha Faria e só fui atendida porque já cheguei tendo o bebê — recordou.

Mas as dificuldades de Débora só estavam começando. Sete horas após o parto, a dona de casa e a filha foram deixadas no corredor da maternidade do Rocha Faria. Ali, ficariam por quase três dias, numa cadeira estofada.

A superlotação da unidade impediu Débora de ter uma cama no hospital. Com ela, outras 15 mulheres tiveram o corredor como quarto.

— Não quero ter mais filhos! — garantiu.

Segundo a Associação dos Servidores do Hospital Estadual Rocha Faria, a média mensal de partos no local teria passado de 340 em agosto do ano passado para 850 partos em janeiro deste ano. A Secretaria estadual de Saúde afirma que a média é de 450 partos por mês.

EXTRA

Políticas de Saúde no Brasil

Conselhos proibem a municipalização do Pedro II

Mais um hospital fechado e abandonado, que virou abrigo de morcegos, pombos, ratos e muitos focos de dengue. Depois do golpe do falso incêndio, que entregaria o Hospital Pedro II ao Município do Rio para privatiza-lo, o hospital poderá ser devolvido ao povo e aos servidores, que foram obrigados a se transferirem para outras unidades.
Isto porque nenhum conselho concordou com a municipalização, inclusive há uma moção de repúdio ao governo, feita pelo conselho Nacional de Saúde.
Ainda existe a possibilidade de estar ocorrendo uma investigação do M.P., pois, havia denúncias formalizadas pelo sindsprev de pelo menos três outros incêndios, que teriam ocorrido provavelmente para esconder outras denúncias feitas ao MP, de obras super-faturadas feitas pelo governo.
A lei 8142/90 é quem desautoriza a municipalização sem a participação dos conselhos

sábado, 16 de abril de 2011

Falta de médicos nas Clínicas da Família

 
Fiscais do Coren na Clínica da Família de Santa Cruz,


Coren constata falta de médicos em mais duas Clínicas da Família, da Prefeitura do Rio

No segundo dia de inspeção da força-tarefa criada pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RJ) nas clínicas de saúde da família, a falta de médicos também foi constatada nas unidades de Mangueira e Sepetiba. O problema, também observado em Santa Cruz, foi denunciado nesta sexta-feira ao Ministério Público Federal (MPF) pelo presidente do conselho, Pedro de Jesus Silva.
A força-tarefa de 12 fiscais foi criada com base nas reclamações dos pacientes das unidades. Eles afirmam que enfermeiros estariam liberando pessoas da consulta sem supervisão médica.

Enfermeiros em vez de médicos nas Clínicas da Família do Rio 

O pronto atendimento nas Clínicas da Família começou a apresentar sintomas de mal estar na população. Em busca de consultas nessas unidades de saúde, pacientes afirmam que, no lugar de médicos, são enfermeiros que atendem, examinam e até prescrevem nos consultórios. LEIA MAIS

sexta-feira, 15 de abril de 2011

TCE: auditoria comprova falta de leitos de CTI

           Auditoria do TCE confirma o que o pessoal da saúde já tinha  denunciando sobre a falta de leitos em CTIs

Problema crônico do sistema de saúde do Rio, a falta de leitos em CTIs públicos foi alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e, entre outras mazelas, ficou comprovado que 38,9% dos pedidos de vagas não foram atendidos pela central de regulação de leitos. O relatório, concluído em maio de 2009, com base em dados de novembro de 2008 a maio do ano seguinte, mostra que, das 5.979 solicitações, 2.330 não foram resolvidas. O documento, enviado em novembro passado ao Ministério Público estadual e à Secretaria estadual de Saúde, mostra ainda que, no período avaliado, morreram 876 pessoas na fila de espera. O levantamento dará origem, no segundo semestre, a uma auditoria de conformidade para verificar a gestão de recursos das centrais reguladoras.

O GLOBO

O HOSPITAL ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO DESATIVADO E ABANDONADO PELO GOVERNO DO ESTADO

Hospital desativado no Caju traz medo de dengue para moradores

No Caju, o perigo de dengue começa no último lugar onde deveria: em uma antiga unidade hospitalar. O Hospital Estadual São Sebastião foi desativado em 2007 e abandonado desde então. Antes referência em infectologia, hoje só tem destroços, entulho e lixo, que acumulam água parada. A bordo da Unidade Móvel, o Super Zé Lador ouviu queixas.
Andando pelas salas do prédio, o boneco herói encontrou frascos, ampolas e seringas, usadas ou não. Um perigo para crianças que brincam por ali livremente, já que é possível acessar a unidade pelos fundos.
— As crianças entram aqui e brincam com isso. O perigo é maior do que pegar dengue — afirma o presidente da associação de moradores, Chico Balbino, de 43 anos.
A dona-de-casa Adriana Barreto, de 30 anos, sabe bem o que é ter alguém com dengue em casa. A filha dela, Eliana, de 13, foi vítima da doença.
— Acho que foi por aqui mesmo, porque tem muito mosquito — diz.
A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil afirmou que vai levar uma equipe hoje à unidade para verificar focos do mosquito. A população, no entanto, lamenta que o Hospital ainda esteja desativado.
— A gente fazia um monte de exames aqui, como endoscopia e raio-x. Era muito melhor que o posto de saúde, que não tem nada — opina a dona de casa Hosana Constantino, de 37 anos.
Também no Caju, uma Vila Olímpica em construção também acumulava lixo e água parada. Uma equipe já estava no local fazendo a limpeza.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Enfermeiros em vez de médicos nas Clínicas da Família do Rio

 O pronto atendimento nas Clínicas da Família começou a apresentar sintomas de mal estar na população. Em busca de consultas nessas unidades de saúde, pacientes afirmam que, no lugar de médicos, são enfermeiros que atendem, examinam e até prescrevem nos consultórios.

Foi o que aconteceu com a operadora de caixa Ana Cristina de Medeiros, de 26 anos. Preocupada com a febre de três dias da filha, Andressa, de apenas três meses, ela procurou a Clínica da Família Valéria Gomes Esteves, em Sepetiba. No local, segundo ela, a recém-nascida foi atendida e liberada por uma enfermeira, sem a supervisão de um médico.

— Cheguei lá e pedi um pediatra, mas disseram que o atendimento era com a enfermeira, pois ela é quem diria se precisaria ou não de um médico. Ela examinou minha filha, disse que o pulmão estava limpinho e a liberou em seguida, sem a presença de nenhum médico no consultório. Mas, quando tossia, dava para sentir o catarro no pulmão — conta.

A babá Vanessa de Oliveira Monteiro, de 20 anos, que é cunhada de Ana, passou pela mesma situação. Grávida de três meses, ela começou a fazer o pré-natal com a mesma enfermeira que atendeu Ana.

— Já sabia sobre a falta de médicos lá. A enfermeira me pesou, olhou a ultrassonografia e me receitou sulfato ferroso e ácido fólico um vez por dia, sempre na hora do almoço. Fico preocupada porque tenho cistos nos ovários — disse Vanessa.

Assinatura de médico sem exame clínico

Casos parecidos também são comuns na clínica da família Dr. José Antônio Ciraudo, em Santa Cruz. Com dores no corpo e nos olhos, o bombeiro hidráulico Fabricio Rodrigues da Silva, de 31 anos, também foi atendido por um enfermeiro.

O funcionário assinou o pedido de um hemograma completo e, segundo Fabricio, saiu da sala e voltou com uma receita assinada por um médico.

— Só vi que era enfermeiro quando li o pedido do exame.

Diagnóstico errado

O pedreiro Elomir da Silva Lopes, de 39 anos, passou por situação parecida. Com um forte incômodo na garganta, ele procurou a Clínica da Família e foi atendido por um enfermeiro. Desconfiado, buscou atendimento de um especialista dias depois e descobriu que o problema era no estômago.

- O enfermeiro mandou eu abrir a boca, olhou a garganta e me liberou, pedindo para eu beber líquido. Desconfiado, fui a um médico particular e ele diagnosticou problema no estômago - disse ele.

EXTRA

terça-feira, 12 de abril de 2011

NO MUNICÍPIO OU NO ESTADO O PROBLEMA É O MESMO

REPORTAGEM DO FALA BAIXADA REALIZADA EM 07 DE ABRIL DE 2011, ONDE A ESPOSA DE UM PACIENTE ESTÁ LUTANDO HÁ MAIS DE 3 MESES PARA QUE O MARIDO OPERE A COLUNA VERTEBRAL. SEGUNDO VIVIANE O HOSPITAL MUNICIPAL DR. MOACYR DO CARMO NÃO TEM NEUROCIRURGIA E AINDA POR CIMA PEDIRAM PARA QUE ELA COMPRASSE O COLETE. É OU NÃO É UMA VERGONHA VER POSTES PINTADOS, VER O DINHEIRO INDO DE RALO E VER A INCOMPETÊNCIA DE UM GOVERNO QUE SE DIZ DE PALAVRA?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

DOCUMENTO ENTREGUE AO PRESIDENTE DA ALERJ REIVINDICANDO A CPI DA SAÚDE




O fórum de Saúde, e as entidades que o compõe, solicita, portanto, aos Senhores Deputados, especialmente ao Excelentíssimo Presidente dessa casa, senhor PAULO MELO, por ser sua atribuição, tal como disposto no artigo 20, incisos III, "a", e VI,"i", do Regimento Interno, a nomeação dos membros e imediata instalação da CPI da Saúde.

FÓRUM DE SAUDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


quinta-feira, 7 de abril de 2011

DIA MUNDIAL DA SAÚDE

O Sindicato dos Médicos, funcionários do IASERJ, dos Hospitais Estaduais Pedro II, Carlos Chagas e Rocha Faria, os funcionários dos Hospitais Municipais  Lourenço Jorge, Salgado Filho, Souza Aguiar, Miguel Couto, além dos funcionários do PAM de Del Castilho e Irajá. Também marcaram presença os Deputados Paulo Ramos, Janira Rocha e Enfermeira Rejane A concentração começou as 11h, em frente a ABI e, em seguida, todos seguiram em caminhada, passando pela ALERJ e depois terminando na Cinelândia.













Lei do piso do professor vale para todo o país, decide Supremo Tribunal Federal

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (6), por 8 votos a 1, a validade da Lei do Piso Nacional do Magistério. Após adiar por duas vezes o julgamento do mérito da matéria, o Supremo rejeitou a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 4167. A ação alegava que a lei era inconstitucional, e havia sido impetrada por cinco Estados.
A lei, que foi sancionada em 2008, determinava o rendimento mínimo por 40h semanais de trabalho para professores da educação básica da rede pública. O valor atual do piso é de R$ 1.187,14, que passa a ser considerado como o "vencimento básico" da categoria, ou seja: gratificações e outros extras não podem contar como parte do piso.
Os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Ayres Britto e Gilmar Mendes votaram a favor do piso; as ministras Cármen Lúcia e Ellen Gracie o aprovaram parcialmente; e o voto do ministro Marco Aurélio Mello foi o único contrário à lei.
Os proponentes da ADI queriam que o termo "piso" fosse interpretado como remuneração mínima, incluindo os benefícios, sob a alegação de que os Estados e municípios não teriam recursos para arcar com o aumento.
“Não há restrição constitucional ao uso de um conceito mais amplo para tornar o piso mais um mecanismo de fomento à educação”, defendeu o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação, durante seu voto.
Além disso, os representantes dos Estados contrários ao piso alegaram que haveria cidades que não teriam verbas suficientes para cumprir a lei e que a norma feria o pacto federativo previsto na Constituição, uma vez que dizia respeito ao orçamento e à gestão de Estados.

Tempo para atividades extraclasse ainda será discutido

Por meio da ação impetrada no mesmo ano da sanção da lei, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará também questionavam pontos específicos, tais como a regra de que um terço da carga horária do professor deveria ser reservada para atividades extraclasse, como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros à época da aprovação da lei, e voltou a ser discutido hoje.

Parte dos ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (estados e municípios) e, portanto, violação do pacto federativo. Com isso, não se chegou ao quórum necessário de seis votos para a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade dessa norma.

O ministro Ayres Britto, que presidiu a sessão, afirmou que a votação deste item deve ser retomada na próxima semana.

fonte UOL

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Notícias que você precisa saber

 1-  Amanhã é dia de protestos contra a privatização da Saúde
Amanhã, 7 de abril, será um Dia Nacional de Luta Contra a Privatização da Saúde e em Defesa do SUS. Haverá protestos em diversos estados, convocados pelas entidades que formam o Fórum Nacional Contra a Privatização da Saúde e em Defesa do SUS, entre elas o Sindsprev/RJ. 
No Rio de Janeiro a manifestação será em frente ao prédio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro da Cidade. A concentração está marcada para as 11 horas. A manifestação contará com a participação de servidores federais, estaduais e municipais, profissionais de saúde concursados da Fundação Escola de Serviço Público, usuários, dirigentes dos sindicatos do setor, de conselhos profissionais e de conselheiros de saúde, além de representantes de outras categorias.leia mais

 2- Membros da Alerj e do Sindsprev-RJ teriam sido impedidos de vistoriar Pronto Socorro de São Gonçalo. Hospital no bairro Zé Garoto estaria negando atendimento médico a pacientes
Uma confusão gerada durante vistoria realizada pela deputada estadual Janira Rocha (PSOL) em conjunto com membros do Sindsprev-RJ no Pronto Socorro de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto, foi parar na delegacia na manhã desta quarta-feira.
A parlamentar, que fiscalizava condições do serviço prestado à população, afirma ter sido agredida física e moralmente por seguranças de uma empresa terceirizada que presta serviços para a unidade. O hospital também estaria negando atendimento médico a pacientes. Se confirmadas as denúncias, a prefeita do município, Aparecida Panisset, poderá ser convocada para prestar esclarecimentos.leia mais


3- Médicos suspendem atendimento a planos de saúde nesta quinta-feira 
Cerca de 160 mil médicos de todo o país que atendem pacientes com planos de saúde vão suspender consultas e procedimentos agendados para essa quinta-feira (7), quando se comemora o Dia Mundial da Saúde. O objetivo é a valorização do trabalho médico, da assistência em saúde oferecida pelos planos. Além disso, a categoria questiona o baixo salário e a forma como médicos e os pacientes são tratados pelas empresas de plano de saúde. leia mais

4- Blogueiro Ricardo Gama diz que, se algo lhe acontecer, a culpa é de Cabral
Em uma de suas mais novas postagens na internet, depois de ser liberado do Hospital Copa D'or, em Copacabana (Zona Sul do Rio), o blogueiro Ricardo Gama, vítima de atentado que lhe resultou em três tiros no rosto e um no pescoço, ataca mais uma vez o governador Sérgio Cabral. Agora, segundo o texto do blog, Gama parece insinuar que o governador tem responsabilidade em seu atentado.leia mais

deputada JANIRA ROCHA é notícia na coluna da Berenice Seara