terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Secretaria Estadual de Saúde exonerou dois

Foi demitido o superintendente da Central de Regulação de Leitos do Rio de Janeiro Carlos Alberto Chaves.

Exonerada a coordenadora da Central de Regulação de Leitos do Rio de Janeiro, a médica Cássia Gouvêa

Obs: e os médicos e funcionários da Central foram proibidos de dar informações à imprensa sobre os graves problemas enfrentados pelo servico. 










Sérgio Côrtes - A corrupção tomou conta da sua secretaria, mesmo assim vai ser ministro

 O responsável pelo mar de lama  na saúde do Rio, vai ser o  ministro de Dilma

Secretário enfrenta denúncias no Rio de Janeiro


Cotado para Saúde no governo Dilma, secretário é alvo de denúncias


Deputado dá entrada com representação contra secretário Sérgio Côrtes


MP acusa ex-subsecretário estadual de saúde de fraudar licitação
(Cesar Romero, exonerado em maio, depois do escândalo de superfaturamento, é primo de Verônica Vianna, mulher do secretário de Saúde, Sérgio Côrtes. Os dois trabalhavam juntos desde o tempo em que ocupavam cargos no Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia)

A roubalheira na secretária de saúde do governo Cabral






NEGLIGÊNCIA OU CRIME?



EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DO DIA 04/11 COMISSÃO DE TRABALHO PEDE AO MINISTÉRIO  PÚBLICO  AGILIDADE NA APURAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIO NO PEDRO II.
  

FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM: ELES ESTÃO DESTRUINDO O HOSPITAL PEDRO II

Como podemos ver na foto acima, um homem está destruindo o rebaixamento de gesso  do ambulatório. Do lado direito ele já quebrou, do lado esquerdo ele ainda vai quebrar.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carta ao Governador Sergio Cabral - De uma médica - abril de 2009

Sabe governador, somos contemporâneos, quase da mesma idade, mas vivemos em mundos bem diferentes.

Sou classe média, bem média, médica, pediatra, deprimida e indignada com as canalhices que estão acontecendo.

Não conheço bem a sua história pessoal e certamente o senhor não sabe nada da minha também.

Fiz um vestibular bastante disputado e com grande empenho tive a oportunidade de freqüentar a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, hoje esquartejada pela omissão e politiquices do poder público estadual.

Fiz treinamento no Hospital Pedro Ernesto, hoje vivendo de esmolas emergenciais em troca de leitos da dengue.

Parece-me que o senhor desconhece esta realidade. O seu terceiro grau não foi tão suado assim, em universidade sem muito prestígio, curso na época pouco disputado, turma de meninos Zona Sul...

Aprendi medicina em hospital de pobre, trabalhei muito sem remuneração em troca de aprendizado.

Ao final do curso nova seleção, agora para residência. Mais trabalho com pouco dinheiro e pacientes pobres, o povo. Sempre fui doutrinada a  fazer o máximo com o mínimo.

Muitas noites sem dormir, e lhe garanto que não foram em salinhas refrigeradas costurando coligações e acordos para o povo que o senhor nem conhece o cheiro ou choro em momento de dor.

No início da década de noventa fui aprovada num concurso para ser médica da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. A melhor decisão da minha vida, da qual hoje mais do que nunca não me arrependo, foi  abandonar este cargo.

Não se pode querer ser Dom Quixote, herói ou justiceiro. Dói assistir a morte por falta de recursos. Dói como mãe de quatro filhos, ver outros filhos de outras mães não serem salvos por falta de condições de trabalho.

Fingir que trabalha, fingir que é médico, estar cara-a-cara com o paciente como representante de um sistema de saúde ridículo, ter a possibilidade de se contaminar e se acostumar com uma pseudo-medicina é doloroso, aviltante e uma enorme frustração.

Aprendi em muitas daquelas noites insones tudo o que sei fazer e gosto muito do que eu faço. Sou médica porque gosto. Sou pediatra por opção e com convicção. Não me arrependo. Prometi a mim mesma fazer o melhor de mim.

É um deboche numa cidade como o Rio de Janeiro, num estado como o nosso assistir políticos como o senhor discursarem com a cara mais lavada que este é o momento de deixar de lenga-lenga para salvar vidas. Que vidas, senhor governador? Nas UPAS? tudo de fachada para engabelar o povão!!!!

Por amor ao povo o senhor trabalharia pelo que o senhor paga ao médico?

Os médicos não criaram os mosquitos. Os hospitais não estão com problema somente agora. Não faltam especialistas. O que falta é quem queira se sujeitar a triste realidade do médico da SES para tentar resolver emergencialmente a omissão de anos.

A mídia planta terrorismo no coração das mães que desesperadas correm a qualquer sintoma inespecífico para as urgências.

Não há pediatra neste momento que não esteja sobrecarregado. Mesmo na medicina privada há uma grande dificuldade em administrar uma demanda absurda de atendimentos em clínicas, consultórios ou telefones. Todos em pânico.

E aí vem o senhor com a história do lenga-lenga.

Acorde governador! Hoje o senhor é poder executivo. Esqueça um pouco das fotos com o presidente e com a mãe do PAC, esqueça a escolha do prefeito, esqueça a carinha de bom moço consternado na televisão.

Faça a mudança. Execute.

"Lenga-lenga" é não mudar os hospitais e os salários.

Quem sabe o senhor poderia trabalhar como voluntário também. Chame a sua família. Venha sentir o stress de uma mãe, não daquelas de pracinha com babá, que o senhor bem conhece, mas daquelas que nem podem faltar ao trabalho para cuidar de um filho doente. Venha preparado porque as pessoas estão armadas, com pouca tolerância, em pânico.

Quem sabe entra no seu nariz o cheiro do pobre, do povo e o senhor tenta virar o jogo.
A responsabilidade é sua, governador.

Afinal, quem é, ou são, os vagabundos, Governador?

De uma médica

Hospital Pedro II sem previsão para reabrir

TEM ÀGUA
TEM LUZ



Quem depende da saúde pública no Rio enfrenta situação crítica. Hospital Pedro II aparentemente em condições de funcionar, mas fechado. Outros hospitais e postos de saúde superlotados e longas filas de espera para atendimento.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

VAMOS DAR O PONTAPÉ INICIAL NO IMPEACHMENT DO GOVERNADOR!


Clique em PLAY GAME e made o governador para bem longe!

Pedro II, cortina de fumaça.

PARECE ESTRANHO QUE DEPOIS DE TENTAR IMPLACAR AS FUNDAÇÕES PRIVADAS INCONSTITUCIONAIS, NOS SEUS DEBATES O GOVERNADOR MENTIA DIZENDO QUE SÓ TINHA FUNCIONÁRIOS CONCURSADOS, MENTIU DE NOVO QUANDO DISSE QUE ACABOU COM AS COOPERATIVAS, QUE ERA UMA HERANÇA MALDITA DO GOVERNO PASSADO, DURANTE O PERÍODO ELEITORAL ENFIARAM AS COOPERATIVAS NOS HOSPITAIS DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES, GARANTINDO ASSIM SEUS CURRAIS DE VOTOS.
        MAS TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO DO GOVERNADOR E DE  SEUS ACECLAS. ERAM OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE CARREIRA, ERA O REGIME JURÍDICO ÚNICO, QUE INCLUSIVE, O GOVERNADOR TENTOU ACABAR, COMO SE FOSSE UM IMPERADOR, TALVEZ, UM REI, QUEM SABE MAIS O QUE UM DEUS? NÃO! A ELE TERÃO QUE EXPLICAR, AS OBRAS DO HELIPORTO AVALIADAS EM 500 MIL REAIS, AS OBRAS DE SANEAMENTO DO HOSPITAL AVALIADAS EM QUASE 500 MIL REAIS TAMBÉM, POIS PARECE QUE TUDO ISSO HAVIA SIDO DENUNCIADO PELO SINDICATO, MESMO ASSIM NÃO HOUVE FISCALIZAÇÃO, É SÓ IR AO HOSPITAL, NÃO PRECISA SER PERITO: RALOS QUE BORBULHAM ESGOTO EM TODO LUGAR, ATÉ NA COZINHA, NO REFEITÓRIO DURANTE ÀS REFEIÇÕES DOS USUÁRIOS E FUNCIONÁRIOS, NO HELIPORTO DERAM UMA TINTA PRETA.
AGORA VAI À TV DIZER QUE VAI GASTAR MAIS DE 130 MILHÕES. JÁ SE COMENTA QUE FARÃO LICITAÇÃO POR ANDAR DO HOSPITAL, SERÃO DEZ ANDARES OU SEJA DEZ EMPRESAS, QUE CLARO, TERÃO SEDE EM NOVA IORQUE E FILIAIS EM SÃO GONÇALO, TAMBÉM SERÃO ESCOLHIDAS POR PREGÃO ELETRÔNICO, COMO A CONTRATAÇÃO DOS REMÉDIOS, DA TOESA, DA VP, DO  CORONEL GONÇALO, ALIÁS, QUEM O PAGAVA?
O HOSPITAL PEGOU FOGO NO SUB SOLO, APENAS NO LOCAL DO GERADOR, AS EXPLOSÕES E A FUMAÇA TÓXICA, CAUSARAM O PÂNICO, AGORA QUEREM FECHAR O HOSPITAL PARA REFORMA-LO. UMA BOA DESCULPA PARA AFASTAR OS SERVIDORES  DE CARREIRA,  E ASSIM PRIVATIZAREM O QUE BEM QUISEREM. COMO ATÉ HOJE NÃO EXPLICARAM PARA ONDE FOI O DINHEIRO DO PCCS DOS SERVIDORES, E PORQUÊ NÃO ABREM CONCURSOS PÚBLICOS DE CARREIRA COMO DETERMINA  A CONSTITUIÇÃO
COMO FICARÁ A POPULAÇÃO DE SANTA CRUZ ? FOI POR CAUSA  DE INCOMPETÊNCIA, NA EPIDEMIA DA DENGUE QUE APARECERAM AS TENDAS DEPOIS AS UPAS VAZIAS.
SENHORES REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO PUBLICO, SE NADA FOR FEITO AGORA, ATÉ OS SENHORES CORREM O RISCO DE SEREM PRIVATIZADOS.
QUEREMOS O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO!!!!


E-MAIL RECEBIDO 

GOVERNO MALDITO


TEMOS UM GOVERNO QUE NÃO SE INCOMODA COM A DESGRAÇA DO POVO. QUE PARA CONSEGUIR SUAS PRIVATIZAÇÕES , TERCEIRIZAÇÕES, FUNDAÇÕES PRIVADAS INCONSTITUCIONAIS,  QUALQUER DESTES ARTIFÍCIOS PARA GANHAR DINHEIRO, É CAPAZ  DE QUALQUER COISA, JÁ DESTRUIU  O IASERJ, HOSPITAL SÃO SEBASTIÃO, O HOSPITAL PEDRO l l  AGORA É O DA VEZ , JÁ VEM TENTANDO PRIVATIZAR ESTE HOSPITAL A VÁRIOS ANOS, CONTRARIANDO O ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.   A LUTA DOS SERVIDORES É QUE VEM IMPEDINDO, QUEREM IMPLANTAR UM CENTRO DE ORTOPEDIA SÓ PARA PODER DESVIAREM VERBAS PARA VÁRIAS EMPRESAS, INCLUSIVE , EMPRESAS  INVESTIGADAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO , O POVO NÃO QUER UM CENTRO ORTOPÉDICO PARA SATISFAZER O SONHO DE CONSUMO DESTE SECRETÁRIO, QUER UM HOSPITAL QUE TENHA TODOS OS ATENDIMENTOS, SEM CURRAIS DE EMPREGO ,NEPOTISMO, SEM DESVIO DO DINHEIRO PARA TERCEIROS, AO INVÉS DE SER USADO DIRETAMENTE PARA O POVO, PEDIMOS QUE  INVESTIGUEM    POIS O SINDSPREV JÁ HAVIA DENUNCIADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO VÁRIOS OUTROS "ACIDENTES": PEQUENOS INCENDIOS, DERRAMAMENTO DE PRODUTO TÓXICO NO ESTACIONAMENTO, COMO EXPLICAR A INTERDIÇÃO DA GARAGEM, SEM QUE HOUVESSE QUALQUER INVESTIGAÇÃO, OU PELO MENOS INFORMAÇÃO SOBRE ELA. 
O SECRETÁRIO SÉRGIO CORTES VEM SENDO DENUNCIADO PELA IMPRENSA POR VÁRIAS ILEGALIDADES, FOI ARROLADO NA ALERJ EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA EXPLICAR VÁRIOS FATOS, INCLUSIVE SOBRE ESTES PEQUENOS ACIDENTES DENUNCIADOS PELO SINDSPREV.   INSATISFEITO COM A PERGUNTA DO REPRESENTANTE DA GLOBO SOBRE A FRAUDE DOS REMÉDIOS,  O GOVERNADOR DISSE QUE 80 MILHÕES ERAM QUANTIAS  IRRISÓRIAS,  VIVE FALANDO EM PREGÃO ELETRÔNICO COMO SE TODOS NÓS FOSSEMOS IDIOTA, E COMO SE A GLOBO NÃO TIVESSE PROVADO EM SUAS REPORTAGENS QUE O PREGÃO ELETRÔNICO É FALHO, TALVEZ SÓ UM INSTRUMENTO PARA LIVRAR DE FISCALIZAÇÕES, FALA A TODO MOMENTO NO FILME TROPA DE ELITE, PARA FAZER PROPAGANDA POLÍTICA DE SEGURANÇA, SE O FILME TROPA DE ELITE TIVESSE SIDO VISTO ANTES DAS ELEIÇÕES, SERÁ QUE CABRAL SERIA ELEITO ?

PEDIMOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, QUE RETIRE ESSES DITADORES QUE COMEÇAM A APARECER NOVAMENTE OU ENTÃO ENTREGUE OFICIALMENTE A ELES O CETRO E A COROA

E-MAIL RECEBIDO 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Parte do discurso do Dep. Paulo Ramos hoje na ALERJ

O Governador Sérgio Cabral fechou literalmente o Instituto de Infectologia São Sebastião, no Caju. Não sei para onde foi o patrimônio daquele Instituto de Infectologia São Sebastião, nem o pessoal, patrimônio principal daquela instituição que ia completar 119 anos. Olhem a ameaça do dengue!
O Instituto de Infectologia São Sebastião, num ano de epidemia, cuidou de mais de dois mil infectados, sem nenhum óbito!
Mas o governo resolveu fechar o Instituto São Sebastião. E o patrimônio? Para onde foi o mobiliário, para onde foram os aparelhos, tudo? E os bens móveis do Instituto São Sebastião?
Agora o pessoal foi transferido para o Iaserj-Central, com instalações muito menores, sem possibilidade de realizar as mesmas atividades que realizavam lá no Caju. O governo do Estado já está transferindo o Iaserj-Central para o Instituto Nacional do Câncer para que o prédio seja demolido. Há já algum tempo iniciou a transferência de todos os equipamentos e mobiliário do Iaserj para algum lugar e ninguém sabe onde está o patrimônio móvel do Instituto São Sebastião e ninguém sabe para onde foi o patrimônio mobiliário já transferido do Iaserj para algum lugar qualquer.
Existe a ordem para no máximo em dois meses ser retirado todo o patrimônio móvel do Iaserj, sob a alegação de que vão transferir para o Iaserj- Maracanã, com instalações bem menores. O Iaserj-Maracanã tem um dos andares já ocupado pelos Bombeiros Militares que administram as Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs. O Iaserj-Maracanã não tem como receber nem o mobiliário e muito menos o pessoal.
Tem ainda aí o Hospital Pedro II que hoje está fechado, literalmente fechado. Os servidores públicos, os profissionais de Saúde do Hospital Pedro II estão sendo transferidos arbitrariamente para outras unidades de Saúde. Quero saber, repito: e o patrimônio, os aparelhos caros, as camas compradas, tudo, para onde está indo?
Assim, Sr. Presidente, em relação ao Iaserj – está lá a Marileia que preside a Afa-Iaserj – em relação ao Iaserj esta Casa ainda fez a doação de dez milhões de reais para o Iaserj - dez milhões! - para reequipar o Iaserj. Somos todos completos idiotas, porque a Assembleia Legislativa, em ação espetaculosa, transferiu dez milhões para o Iaserj, e agora o Iaserj vai ser demolido para que o Inca construa lá um Centro de Pesquisa.
É tudo muito deplorável. Eu, da minha parte, estou encaminhando à Secretaria de Estado de Saúde, através da Mesa Diretora, um Requerimento de Informações para saber a relação de todo esse material e para onde o material foi transferido, afinal o patrimônio é público, os recursos são públicos.
Em relação ao Iaserj tudo foi construído com recursos do próprio servidor, e o governador está cedendo para o Inca, como está cedendo as instalações do Hospital Pedro II para a prefeitura. Tudo é muito suspeito, mas não é só relativamente aos recursos públicos e aos profissionais da Saúde. Tudo isso significa também uma grave irresponsabilidade para com a saúde da população.
Não sei aonde tudo vai parar. Seguramente, assim, tudo vai parar num incêndio, não sei se promovido por aqueles que eles acusam de serem de traficantes de entorpecentes, ou se o incêndio vai ser como aconteceu com o transformador do Hospital Pedro II, que, tudo indica, foi patrocinado pela própria Secretaria de Estado de Saúde. Mas há um incêndio muito maior que está queimando as expectativas da população e as possibilidades de atendimento à sua saúde. 

SITE DA ALERJ

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ATO EM DEFESA DA VIDA NO RIO -DIGA NÃO A TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA.


Data: 26 NOV 2010.
Horário: 16:00 horas.
Local: Cinelândia - Centro -Rio de Janeiro.
O ato será ordeiro e pacífico, um protesto cidadão contra as mortes de milhares de cidadãos fluminenses que ocorrem todos os anos no Rio, vítimas da violência urbana, que fugiu inteiramente do controle do poder público, assim como, vítimas da falência do sistema público de saúde, onde cidadãos morrem pela falta de recursos.
Todas estas mortes seriam evitáveis caso o governo cumprisse as suas atribuições e garantisse os direitos constitucionais para toda população fluminense.
A mídia noticiou que morrem no Rio oito pessoas por dia por falta de vagas no CTI e ninguém fica preso eos assassinatos ocorremem cada esquina.
É hora do povo do Rio exigir os seus direitos.

VERDADEIRA OPOSIÇÃO AO MAL


O DEPUTADO PAULO RAMOS QUE SEMPRE LUTOU PELO QUALIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO E PELOS SEUS SERVIDORES, FAZ OPOSIÇÃO AO GOVERNO ATUAL, EM RELAÇÃO O TRATAMENTO DADO A COISA PÚBLICA E SEUS REPRESENTANTES.
PAULO RAMOS NÃO COMPACTUA COM NADA QUE FIRA DIREITOS DO POVO E SEUS SERVIDORES, E NÃO TRAI AQUELES QUE APOSTARAM NA SUA DIGNIDADE E LEALDADE, SEMPRE QUE PROCURADO ESTÁ PRONTO A ATENDER A QUEM QUER QUE SEJA, NÃO FOGE AS SUAS RESPONSABILIDADES MESMO DEPOIS DE ELEITO.
COMO NO CASO DO "INCÊNDIO NO HOSPITAL PEDRO I I, QUANDO SOLICITADO NO MOMENTO DO INCÊNDIO, MESMO ESTANDO LONGE EM REUNIÃO, ABANDONOU TUDO O QUE FAZIA PARA TOMAR PROVIDÊNCIAS EM FAVOR DO POVO.
AGRADECEMOS, SABEMOS QUE É UM HOMEM HONRADO, QUEREMOS DIZER A QUE TODOS AQUELES QUE APOIAM ESTE ATUAL GOVERNO, MESMO SABENDO QUE SE LIXA PARA O POVO, QUE TERÃO AS SUAS DIFICULDADES,  QUANDO O CASTELO COMEÇAR A DESABAR VÃO QUERER MUDAR DE LADO, VAI SER TARDE! SOBRARÁ PAULO RAMOS E ALGUNS POUCOS.
 PARABÉNS ! PAULO RAMOS.

domingo, 21 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Luta contra o fechamento do Hospital Pedro II chega a Alerj

Audiência Pública  dia 04/11 - ALERJ

O fechamento do Hospital Estadual Pedro II, em Santa Cruz, após o incêndio ocorrido no dia 14/10, foi tema da audiência pública realizada na tarde do dia 04/11, por iniciativa do Deputado Paulo Ramos, Presidente da Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em clima de revolta e insatisfação, médicos, enfermeiros e outros servidores da unidade, além de usuários e diretores do SinMed/RJ, do Sindsprev e de associações de funcionários dos Hospitais Pedro II e Carlos Chagas questionaram os representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a necessidade da suspensão de todos os serviços do hospital para realizar as correções necessárias nas instalações elétrica e hidráulica, afetadas pela explosão de um transformador. Os servidores também não aprovam a proposta de municipalização do Hospital Pedro II, anunciada pelo Governador Sérgio Cabral, pois isso vai facilitar a privatização da unidade, que passará a ser gerida por uma organização social (OS).
Após acalorada discussão, Paulo Ramos anunciou que vai encaminhar ofício à SES solicitando cópia do parecer técnico do órgão, que aconselhou o fechamento do hospital, para que ele seja analisado pela comissão. O parlamentar recorrerá também ao Ministério Público Estadual para que o órgão acompanhe as investigações sobre o incêndio, que pode ter sido criminoso.

O Subsecretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Cel. Sylvio Jorge Souza Júnior (Coronel do Corpo de Bombeiros), e a Subsecretária de Atenção à Saúde, Hellen Harumi Miyamoto, que representaram o Secretário Sérgio Cortes na audiência, não conseguiram explicar o que farão para evitar o aumento do número de mortes no Hospital Rocha Faria devido à grande sobrecarga que a unidade está sofrendo desde que começou a receber os pacientes e
funcionários do Pedro II sem ter espaço físico e estrutura mínima para isso.
Diante da insatisfação de funcionários do hospital com o método adotado pela SES para transferir os profissionais de saúde, o coronel afirmou que a redistribuição está sendo feita para os hospitais controlados pela Fiotec, através dos chefes de serviços, de acordo com as necessidades da rede pública e com a aceitação dos funcionários, e “não arbitrariamente”. A Subsecretária informou que os servidores insatisfeitos devem encaminhar suas denúncias para que ela avalie se ouve “desvio na conduta orientada pelo Secretário”. Ele destacou ainda os serviços prestados pelo Hospital Pedro II foram todos transferidos para outras unidades.

SinMed/RJ vai solicitar vistoria do CREA no Hospital Pedro II
“A única coisa que o Secretário de Saúde poderia fazer aqui hoje seria trazer a sua carta de demissão”, frisou o Diretor do Sindicato dos Médicos do Rio, Dr. José Romano, que falou sobre a deliberação da reunião realizada pelo Conselho Municipal de Saúde no último dia 02/11: ”Nós pedimos ao Secretário para não municipalizar o Pedro II sem ouvir a população e os servidores. Queremos saber qual é a proposta, as verbas e o que será feito com os funcionários. Queremos saber quem está ganhando com as mortes de pacientes na Zona Oeste”.
O Presidente do SinMed/RJ, Dr. Jorge Darze, anunciou que vai pedir ao Conselho Regional de Engenharia (CREA) para que avalie o prédio do Hospital Pedro II a fim de saber se ouve realmente necessidade de fechar a unidade. Ele lembrou que quando o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, sofreu uma pane elétrica apagão, em março deste ano, ficou provado que a falha foi da SES, que não autorizou a compra de fios elétricos adequados. “Apesar do que aconteceu, o hospital não fechou as portas”, passando o funcionar com a ajuda de um gerador da
Light. Darze criticou a entrega do Hospital Pedro II para a gestão de uma OS após a sua municipalização, “não se pode entregar um bem público para uma empresa privada”. Ele acusou o governador e o Secretário de Saúde de desrespeitarem a lei que criou o PCCS dos servidores da saúde e que foi aprovada pela Alerj. “O cumprimento desta legislação resolveria grande parte dos problemas com déficit de pessoal na saúde pública. Quem não respeita uma lei aprovada nesta Casa deve ser acusado pelo crime de responsabilidade”, ressaltou.
Diante da afirmação de que não faltam médicos nas UPAs, o Subsecretário foi desmentido pelas pessoas presentes e pelo Presidente do SinMed, que questionou a informação de que o site da SES informa os nomes dos plantonistas escalados para as unidades e que são computadas, em média, 15% de faltas dos médicos. “Os médicos continuam sendo usados como bodes expiatórios da crise na saúde pública. Essa lista inclui nomes de médicos que já foram dispensados”. Ele salientou ainda que o número de médicos que compõem as equipes é insuficiente para suprir as necessidades de atendimento da população, “Quando um colega falta por motivo de doença, por exemplo, a equipe fica ainda mais desfalcada do que já estava”.
Gilberto Custódio, Presidente da Associação dos Funcionários do Hospital Pedro II informou que o andar superior da unidade teria condições de funcionamento com a utilização de dois geradores. Já Rejane de Almeida, ex-presidente do Sindicato dos Enfermeiros do RJ e Deputada Estadual eleita pelo PC do B, denunciou que em recente visita ao Hospital Rocha Faria encontrou quadro assustador, como a Sala de Enfermaria Masculina com mais de 60 pacientes, embora comporte apenas 14.

Adelson Alípio, Coordenador do Movimento em Defesa do Hospital Pedro II e Conselheiro Municipal de Saúde, salientou que o movimento foi criado no último dia 23/10 para exigir a reabertura do Pedro II. “Eu desafio a Secretaria de Saúde a apresentar laudo do Instituto Carlos
Éboli ou do CREA, afirmando que a única solução é o fechamento do hospital”. Ele informou que movimento deu entrada em uma representação junto ao MP, com mais de 10 mil assinaturas, pedindo a reabertura da unidade.
Entrada da SES foi palco de ato de protesto contra o fechamento da unidade
Pela manhã, o SinMed/RJ promoveu ato público na porta da SES para protestar contra a decisão do órgão, com a participação de diversos profissionais de saúde e de representantes do Movimento em defesa do Hospital Pedro II. De lá, o grupo partiu para a Alerj, e no caminho chegaram a fechar o trânsito na Av. 1º de Março por alguns minutos para cantar o Hino Nacional.

Participe das assembleias convocadas pelo SinMed/RJ.

O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro deu início a uma campanha de busdoor com o objetivo de alertar os médicos para a necessária mobilização da categoria. Somente assim a crise da saúde terá solução e a dignificação do exercício profissional da Medicina voltará a existir. Contra as mentiras governamentais, contra o desrespeito, contra os salários aviltantes, contra as mortes desnecessárias, reaja, mobilize-se. Participe das assembleias convocadas pelo SinMed/RJ.

Dr.Jorge Darze tem nossa admiração

                             O presidênte do Sindicato dos Médicos Dr. Jorge Darze, tem se destacado na luta contra a extinção da saúde proposta pelo governo Cabral.  Darze tem sido o representante fiel da constituição e do sus, não representa só a categoria médica, tem a confiança de todos da saúde, luta contra a privatização da saúde: Os ,fundações privadas e cooperativas, é a favor do concurso público. Luta também  contra a corrupção.
                            Darze não aceita negociata que burlem a Constituição Federal, e não se dobra aos poderosos, parabéns Dr. Darze, tem a nossa admiração. 

CORONEL BM TEIXEIRA IMPÕE SUA LEI

M.P.F PRECISA DEFENDER A CONSTITUIÇÃO, E PUNIR OS DITADORES!!!

O desenho retrata um casal de ratos de laboratório homossexuais geneticamente modificados, que querem dominar o mundo e consequentemente torná-lo mais "colorido".

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Promessas sem nenhum escrúpulo

FUNCIONARIA IMPEDIDA DE ASSINAR PONTO

Eleição, incêndio, privatização, impunidade

Sem o menor pudor após eleito, o governador anunciou que o modelo estatutário na saúde estaria ultrapassado. Sem explicar o escândalo dos remédios super-faturados do Cortes denunciado pela globo, e a fraude da toesa que continua dentro da saúde, como a V.P. que é investigada na "Operação pecado Capital" pelo Ministério Público,  resolve municipalizar o hospital Pedro II após um incêndio que sequer deu qualquer explicação ou tomou qualquer providência para apurar as causas , que parece ter resolvido o problema da retirada dos funcionários públicos estatutários para facilitar a privatização, “o povo que o elegeu" quer explicação o Ministério Público também, várias representações já cobram do M.P. investigação, não vai adiantar jogar para as mãos do seu parceiro Eduardo Paes o Hospital Pedro II, como se isso afastasse toda investigação do incêndio, e ainda resolvesse seus objetivos de privatizar junto ao seu parceiro  Paes, como gosta de chamar.

     Acreditamos no M.P, sabemos que são sérios, também se não forem ficarão desacreditados como alguns políticos, pessoas se feriram entraram em pânico, algumas acabaram morrendo após a remoção pra outras unidades , funcionários ficam sem saber o que fazer, e a população de Santa Cruz fica sem um hospital, já se sabe que o incêndio foi apenas no transformador que poderia ter sido trocado, que a direção do hospital após o incêndio, mandou quebrar a golpes de marretas toda emergência recém reformada a menos de um mês, para provocar o fechamento do hospital antes que o M.P enviasse uma perícia. Queremos salientar que o principio federativo da constituição está sendo atacado  por estes criadores de fundações privadas e organizações sociais, o SUS não pertence ao Cabral nem ao Paes é federal é de todo o Brasil. Bem, a verdade aparecerá, e se ninguém fizer nada Deus fará. 

Abuso de poder, contrariando a lei 9504_97

Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais

        Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito.


VI - nos três meses que antecedem o pleito:
        a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública;

Conselho Municipal de Saúde rejeita, com mais de 90% dos votos a municipalização do Hospital Estadual Pedro II e exige sua reabertura imediata, com seus servidores.

Fechamento de hospital fere a constituição do país

População de quatrocentos mil habitantes fica sem atendimento médico de emergência, pelo fechamento indevido do hospital.

O Hospital Estadual Pedro II fechou após explosão de transformador.

A população sofre com o descaso das autoridades, que ignoram o seu clamor.

O direito à vida é direito fundamental.

Será necessário denunciar à ONU, à OIT, à comisssão internacional de direitos humanos à OMS?

Denúncia de perseguição a servidores

Tanto no ato quanto na audiência (04/11) foram denunciadas as perseguições a trabalhadores e lideranças sindicais que criticaram a situação do hospital e se opõem ao que está sendo feito agora. Foram destacados os casos de Gilberto Mesquita, diretor do Sindsprev e presidente da Associação dos Funcionários do Pedro 2º, e Patrícia Vasconcelos, presidente do Centro de Estudos impedida de tomar posse pela direção do hospital, ambos colocados à disposição dos Recursos Humanos; e do médico Ronaldo Macedo, contratado por uma fundação ligada à Fiocruz, e que foi demitido pouco depois de denunciar que as portas das saídas de emergência do hospital estavam trancadas no dia do incêndio. Os participantes da audiência pública, que teve a presença de representantes do terceiro escalão de governo na Secretaria de Saúde, defenderam o fim das retaliações, a revogação das punições e o respeito ao direito de organização sindical. 
     
SAIU NO DIÁRIO OFICIAL DO DIA 16 DE NOVEMBRO  O TERMO DE COMPROMISSO DE GESTÃO MUNICIPAL DO HOSPITAL PEDRO II ( EM DESTAQUE  DATA RETROATIVA DIA 05/11)

Cabral anuncia municipalização do Hospital Pedro II

O governador Sergio Cabral, ao lado do prefeito Eduardo Paes, anunciou nesta segunda-feira que o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, será municipalizado.

 O GLOBO - Reportagem  do dia 01/11/2010


Carta de um leitor - O DIA

Municipalização do Hospital Pedro II é absurdo!
Depois de um incêndio suspeito no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, o governador disse que ele será municipalizado. Um absurdo! Este hospital é uma referência para nós, apesar de seu péssimo estado de conservação. Parece ser mais fácil para o governador inaugurar inúmeras UPAs, que não possuem médicos especializados. Ele gosta mesmo é de quantitativo. Qual será a próxima unidade a ser municipalizada?
Alexandre Moura, Santa Cruz

O DIA

Comissão Pede Rapidez em Investigação Sobre Incêndio em Hospital

O presidente da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa (Alerj), deputado Paulo Ramos (PDT), cobrou do Ministério Público Estadual (MP) que apure com atenção e rapidez as causas do incêndio no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, e puna exemplarmente os responsáveis, caso a explosão do transformador da unidade tenha sido causada por negligência na manutenção predial ou por um ato criminoso. A cobrança foi feita durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (04/11). “Tudo indica que o incêndio tenha sido criminoso para proporcionar a municipalização do hospital, realizada logo após o incidente e sem os servidores trabalhando no local.

Já enviei uma representação ao MP e agora vamos acompanhar de perto as investigações sobre este incêndio” afirmou Ramos, ressaltando que, segundo o Sindicato dos Médicos, a unidade faz 60 mil procedimentos por mês. “De qualquer maneira o fechamento do hospital sem uma definição de prazo penaliza muito a população. Acredito que o Pedro II poderia continuar funcionando com as obras sendo feitas” afirmou Ramos.

Segundo o representante da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil, o subsecretário de Gestão do Trabalho, Sylvio Jorge de Souza, a decisão de fechar as portas do hospital se baseou em um laudo elaborado dentro da própria secretaria. “A zona Oeste da cidade do Rio conta hoje com cinco Unidades de Pronto atendimento (UPAs), que realizam um media de 1.800 atendimentos por dia. Não temos condições de informar se o incêndio foi criminoso ou não. O que nos temos é um laudo técnico que afirma que onde ocorreu o incêndio e com menos um transformador, o hospital não teria energia elétrica para funcionar com a segurança adequada”, explicou o subsecretário, que prometeu enviar o laudo ao deputado. A subsecretária de Atenção à Saúde, Hellen Harumi Miyamoto, informou que o governo pretende transferir alguns médicos do Pedro II para outras unidades da rede, que precisam de reforço. A decisão, no entanto, caberia a cada profissional. “O governador Sergio Cabral anunciou que o hospital será municipalizado. O Albert Schweitzer e o Rocha Faria já estão recebendo tanto os pacientes como os funcionários do Pedro II”, frisou Hellen.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado (Sindsprev/RJ) e funcionário do hospital, Gilberto Mesquita, denunciou que outros dois incêndios já haviam ocorridos no local e nada teria sido feito pela secretaria.

“Alertamos a direção para falhas na parte elétrica. A parte da emergência está em perfeito estado de uso devido a duas grandes obras que foram feitas ultimamente, por isso acho que, apesar de erros, nada explica o hospital estar fechado”, destacou Mesquita, que informou ainda que a direção do Pedro II havia proibido sua entrada no hospital, impossibilitando o seu acesso ao setor de Recursos Humanos, onde iria com a finalidade de saber para onde será transferido – procedimento que tem sido adotado por todos os servidores.
A presidente da Junta Interventora do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de janeiro (Coren-RJ) e recém-eleita deputada estadual, enfermeira Rejane de Almeida (PCdoB), também participou da reunião e reforçou que o Albert Schweitzer e o Rocha Faria já estavam com emergências superlotadas. “Estes locais já estavam hiperlotados antes deste incidente, mas agora, com a transferência de mais paciente, fica impossível de um profissional de saúde trabalhar. Municipalizar, no meu entender, significa privatizar, já que os hospitais municipais são administrados por empresas”, comentou Rejane.

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Por suspeita de incêndio criminoso em hospital do Rio, deputado aciona MP para acompanhar investigação

O deputado estadual Paulo Ramos (PDT) afirmou nesta quinta-feira (4), durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que suspeita que o incêndio ocorrido no Hospital Estadual Pedro 2º, no último dia 14, tenha sido provocado intencionalmente. “Eu tenho fundadas suspeitas [de tratar-se de um incêndio criminoso], porque o anúncio tão rápido da transferência [municipalização do hospital]?”, questionou o deputado, referindo-se à municipalização do hospital, anunciada na última segunda-feira (1º) pelo governador Sérgio Cabral (PMDB).

“Como é que decide fechar o hospital, fazer obra, para entregar ao município limpinho e bonitinho sem servidor? O governo decide e ninguém é ouvido. Então me parece que a decisão já estava tomada. O incêndio ou foi muito apropriado ou foi criminoso”, afirmou Ramos. Durante a audiência, a sessão ficou lotada de sindicalistas, funcionários do Pedro 2º e outros hospitais públicos, além de moradores da zona oeste, onde está localizado o hospital. Houve um pequeno tumulto durante a entrada do grupo na Alerj.

Logo após o incêndio, a Empresa de Obras Públicas (Emop) considerou necessária uma grande intervenção nos sistemas elétrico e hidráulico da unidade. Para isso, a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) decidiu fechá-lo por tempo indeterminado. Os sindicalistas questionam a decisão e funcionários afirmam que estão com medo de perder o emprego.

O deputado disse ter acionado o Ministério Público a fim de que o órgão acompanhe as investigações das causas do incêndio. “Vou querer ter acesso ao laudo que fundamentou a decisão de fechamento do hospital. Tanto que eu já entrei com uma representação no Ministério Público para que haja um acompanhamento das investigações porque, queiramos ou não, o Poder Executivo está sob suspeição”, argumentou.

Outro lado
O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, foi convidado a participar da audiência, mas enviou como representantes o subsecretário de gestão do trabalho, Sylvio Jorge de Souza Júnior, coronel do Corpo de Bombeiros, e a subsecretária de atenção à Saúde, Hellen Miyamoto.

“Tivemos que agir e tomar uma decisão, mas pode ser que a decisão não tenha sido a mais acertada”, afirmou Miyamoto sobre o fechamento do Pedro 2º.

Souza Júnior não comentou o parecer a respeito das causas do incêndio, alegando não estar sob sua competência. Embora o subsecretário admita ainda não ser possível dizer se o incêndio foi criminoso ou não, ele reforça que o hospital deve permanecer fechado. “Não foi uma decisão nossa fechar o hospital. Segundo o parecer técnico, ele não pode funcionar. Aqui a gente não pode discutir isso”, disse.

O fogo
Por volta das 11h30 do último dia 14, o fogo começou num transformador da rede de energia elétrica no subsolo do prédio. No momento do incêndio, havia 272 pacientes no hospital, dos quais 16 eram crianças recém-nascidas internadas na UTI.

Todos pacientes foram transferidos para outras unidades hospitalares. Porém, cinco óbitos foram registrados após a transferência. Segundo a Sesdec, o Pedro 2º era o hospital com o mais alto número de mortes de pacientes críticos: média de 14 mortes por dia.



Superlotação no Rocha Faria
Grande parte dos pacientes e funcionários do Pedro 2º está sendo transferida para o Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, outro bairro da zona oeste. Segundo Rejane de Almeida, vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio, uma enfermaria masculina com capacidade para atender 14 pacientes está com 60; na enfermaria feminina, são tantas macas que os médicos não conseguem ter acesos a todas as pacientes.
“Na enfermaria masculina, para 60 pacientes, há cinco técnicos de enfermagem e um enfermeiro. É humanamente impossível trabalhar assim”, afirmou Rejane.

Clara Fonseca, presidente da Associação dos Funcionários do Hospital Rocha Faria, criticou as condições de trabalho na unidade. “O Rocha Faria está superlotado. Não temos estrutura física para suportar essa quantidade nem de funcionário nem de paciente”, argumentou.

04/11/2010 - UOL NOTÍCIAS

Manifesto em prol do Hospital Pedro II



Ato organizado por funcionários do Hospital Estadual Pedro II, no dia 28 de outubro- Dia do Funcionalismo Público, reuniu vários seguimentos do bairro de Santa Cruz e adjacências. O objetivo era reinvindicar a revitalização das instalações do Hospital e a reabertura da Unidade de Saúde. Segundo organizadores, a manifestação reuniu aproximadamente 500 (quinhentas) pessoas e ocorreu em um clima de união.

ATO DE DEFESA DIA 28

Avalio o fechamento do Hospital Estadual Pedro II como uma atitude irresponsável e criminosa do Governo Estadual contra a população da Zona Oeste “pobre” do Rio de Janeiro. Não compreendo como podem interromper os serviços de urgência e emergência numa região tão carente de serviço como a Zona Oeste.
Realmente o Hospital Estadual Pedro II vem necessitando de uma reforma ampla, como já foi denunciada por várias instituições ao Ministério Publico, contudo o Governo sempre fez obras de fachada, desnecessária e inexplicável.Sabemos que o Hospital poderá sofrer as devidas reformas sem interromper os serviços primordiais como: Pronto Atendimento, Centro de Tratamento de Queimados, Cirurgias eletivas e de urgência, Maternidade etc..Não entendo como o Hospital funcionou em piores situações ao longo desses anos e não poderá continuar atendendo a população. Hoje noto que foi atingido pelo incêndio, o transformador do Hospital, grande parte da unidade está funcionando normalmente. As instalações dos setores não foram atingidas, portando não houve prejuízo aos equipamentos e instalações.Avalio ainda que existe, sim uma tremenda armação para o fechamento do Hospital, caso contrário o Governo trocaria o transformador, continuando com o Hospital funcionando e realizando as reformas que várias instituições já vêm apontando há anos. Por este motivo apoio o Movimento de Defesa do Hospital Estadual Pedro II, que tem como objetivo a reabertura imediata do Hospital para que a população da Zona Oeste e adjacências não continuem morrendo por falta de assistência. Os Hospitais do Governo Estadual da Zona Oeste como: Rocha Faria – Campo Grande, Albert Schweitzer - Realengo, Carlos Chagas – Marechal Hermes, já viviam superlotados, necessitando de investimento de pessoal e também de reformas em suas instalações, hoje com o fechamento do Hospital Pedro II – Santa Cruz, ficou pior do que a assistência concedida num campo de Guerra, tem gente sendo atendida até no chão e o drama dos profissionais é terrível, sem as condições mínimas para atender os pacientes, só quem tem a oportunidade de assistir este drama poderá avaliar essa situação criminosa, colaborando para proliferação de bactérias, ocasionando infecção dentro dos hospitais da região que são responsáveis por uma população estimada em mais de três milhões de habitantes. Com o fechamento do Hospital Pedro II, nossa região ficará sem 62.000 (sessenta e dois mil) atendimentos mensais juntando com o fechamento também da Casa de Saúde Republica Croácia.
Portanto sua presença é de suma importância, assim como de toda população da Zona Oeste, esperamos também o apoio de todas as pessoas que tem compromisso com nossa região, sejam vinculadas aos poderes executivo, legislativo, judiciário ou simplesmente usuários do Sistema Único de saúde a Mobilização Pacifica promovida pelo Movimento de Defesa do Hospital Estadual Pedro II dia 28 de outubro de 2010 – 16:00 hs.

 Adelson Alípio 
Jornal VITRINE Zona Oeste

O fim do hospital

Funcionários do Hospital Estadual Pedro II, em Santa Cruz pedem que as investigações sobre as causas do incêndio sejam plenamente esclarecidas, pois alguns consideram que a origem pode ter sido criminosa, viabilizando o fim do hospital. o governo está removendo os profissionais de saúde para outros hospitais e está retirando os equipamentos. Assim sendo, a cada dia que passa o fim do hospital está mais próximo!

APÓS O INCÊNDIO

Para o Governo do Estado, a explosão pode garar uma boa oportunidade de modernizar as instalações do Pedro II, já que o hospital foi construído em uma época em que atendia menos da metade da população atual. "Quero aproveitar este incidente para que uma oportunidade seja criada. Queremos transformar o Pedro II em um centro de politraumatizados. Este hospital fica muito próximo à Avenida Brasil e hoje atendemos muito mais que o dobro de pessoas que na época da construção", completou.

Pacientes transferidos de hospital morrem

Cinco pacientes que foram transferidos depois do incêndio no hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, morreram. De acordo com a Secretaria da Saúde, foram cinco óbitos e uma morte cerebral. O estado de saúde desses pacientes era considerado gravíssimo.

Desabafo de um servidor

INCÊNDIO NO HOSPITAL PEDRO II
"É VERGOHOSO VER A POPULAÇÃO SER ENGANADA MAIS UMA VEZ PELA SECRETARIA DE SAÚDE, DIZENDO QUE ESTÁ TUDO BEM... A UNIDADE NÃO TEM BRIGADA DE INCÊNDIO, AS ESCADAS DE EMERGÊNCIA ESTÃO CHEIAS DE ENTULHOS E NÃO HÁ LUZES E EMERGÊNCIA. HOJE FOI UM CAOS, MAS FELIZMENTE CONSEGUIMOS SAIR SEM FREIMENTOS GRAVES, JÁ QUE TIVEMOS QUE QUEBRAS VIDROS POIS ALGUMAS JANELAS NÃO ABREM, ACHO QUE JÁ ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DO DIRETOR DA UNIDADE PEDIR DEMISSÃO. VAMOS VER SE DESSA VEZ TEREMOS UM GESTOR QUE UTILIZE A VERBA TRIMESTRAL QUE A UNIDADE RECEBE, DE FORMA CORRETA. A PRIORI, SUGERIMOS UMA CONSULTORIA COM TECNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO, JÁ QUE A UNIDADE NÃO POSSUI SINALIZAÇÃO CORRETA NAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA E SE POSSÍVEL NÃO DEIXAR ENTULHOS NAS ESCADAS O QUE SÓ CONTRIBUIU PARA AUMENTAR O CAOS. GENTE, VAMOS COMEÇAR A COBRAR O NOSSO DINHEIRO AOS NOSSOS GOVERNANTES. HOJE FOMOS NÓS QUEM PASSAMOS POR ISSO, AMANHÃ PODERÁ SER UM DE VOCÊS".

FUNCIONÁRIO DA UNIDADE

VÍDEOS





Pacientes do hospital são transferidos

 Por prevenção, pacientes que estavam internados nos setores da UTI, Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), UTI neonatal e Unidade de Pacientes Críticos (UPC) foram transferidos para hospitais da rede estadual porque o prédio está sem energia elétrica.

Hospital Pedro II do Rio de Janeiro pega fogo


SBT JORNALISMO - Nesta quinta-feira, dia 14, um hospital pegou fogo no Rio de Janeiro. O incêndio começou após uma explosão na subestação de energia elétrica do hospital Pedro II, um dos maiores da zona oeste do Rio. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, no local são atendidas cerca de 500 pessoas por dia. No momento do acidente haviam grávidas, idosos e pessoas na UTI. Eles e os bebês foram os primeiros a serem socorridos. Alguns pacientes pularam pela janela, um deles quebrou a bacia ao pular do terceiro andar, este foi o caso mais grave.