quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Plano de saúde para servidor do estado

►Agora estamos vendo a razão pela qual o GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL, demoliu todo IASERJ CENTRAL e aniquilou toda a rede que deveria atender o servidor público. 

► AS VERBAS DOS SUS SÓ PODEM SER TRANSFERIDAS, SE O SERVIDOR DA SAÚDE TIVER PLANOS DE CARGOS CARREIRAS E SALÁRIOS (PCCS's).

DRA CRISTINA DO IASERJ: O MUNDO DA FANTASIA DOS GESTORES DA SAÚDE É UM HORROR.

Servidores participam da audiência pública no auditório do MP/RJ 
AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SAÚDE - 05 DE DEZ 2013
ACESSO E REGULAÇÃO NO SUS: DESAFIOS DA CONCRETIZAÇÃO DO SUS CONSTITUCIONAL 


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O SUS É DA REDE D'Or

Servidores participam da audiência pública no auditório do MP/RJ 
AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SAÚDE - 05 DE DEZ 2013 - ACESSO E REGULAÇÃO NO SUS:

DESAFIOS DA CONCRETIZAÇÃO DO SUS CONSTITUCIONAL

Sindsprev diz que privatização na saúde mata

O Sindsprev-RJ criticou as privatizações na saúde e o descaso dos governos municipal, estadual e federal com os servidores e a população durante audiência pública promovida, na quinta-feira (5), pelo Ministério Público do Rio.

Os secretários de Saúde do município, Hans Dohamann, e do estado, Sérgio Côrtes, não compareceram. Enviaram representantes das secretarias e uma nota conjunta na qual defendem as gestões da saúde e criticam o Ministério Público por divulgar levantamento que mostra um quadro caótico do atendimento nas UPAs (Unidade de Pronto-Atendimento 24 Horas) e nas emergências dos hospitais.

Os representantes das três esferas de governo usaram o tempo que lhes foram oferecidos para apresentar números e divulgar supostas melhorias na saúde. As apresentações, artificiais, foram criticadas pelos servidores. “Dissemos que aquilo tudo que estava sendo mostrado é mentira, a verdade é que o povo está morrendo na fila”, relata Clara Fonseca, da direção do Sindsprev-RJ, que também criticou a ausência das autoridades.

“Ninguém se responsabiliza por nada, deram as costas para a população e para os funcionários. Ele [Sérgio Côrtes] ainda deve estar em Paris dançando com guardanapinho na cabeça... quando ele passou mal, a ambulância do Samu levou ele para o Quinta D’Or, não levou para um hospital público”, disse, se referindo a episódio irregular até hoje não justificado pelo governo.

Também foi alvo de críticas a metodologia adotada na audiência, na qual representantes das secretarias e do Ministério da Saúde usaram largo tempo para apresentar seu ‘balanços’, enquanto a palavra só foi aberta ao público no final do evento. A maior parte da plateia era composta por pessoas ligadas a organizações sociais ou às secretarias. “Me mandaram vir aqui, argumentei que tinha vários pacientes na fila, mas insistiram”, comentou um médico do município, que ressaltou não defender o que acontece hoje na saúde municipal. “Nem sei por que me pediram para vir, eu não concordo com nada disso que está acontecendo, as pessoas estão se arrastando em casa [a espera de serem chamadas na fila virtual]”, criticou.

Ao falar, o servidor Kaiser Albuquerque defendeu o retorno do Hospital Pedro II para o estado e o fim da privatização da unidade. O Ministério Público do Rio entrou com ação civil público na Justiça pelo fim do contrato da Prefeitura com a Biotech, organização social que controla o Pedro II. Kaiser disse que o suposto incêndio que levou à transferência do hospital para o município foi uma farsa montada para justificar a privatização.

A médica Antonieta Campos Xavier, a Dra. Baiana, criticou a demolição do Iaserj, que qualificou como um crime contra a saúde pública. Baiana participou da resistência em defesa do hospital, na Cruz Vermelha, e, certa vez, chegou a declarar que só “sairia dali com o Bope”. Algum tempo depois, todos os que participavam da ocupação contra a demolição foram retirados, junto com pacientes internados, pela força da Tropa de Choque do governador Sérgio Cabral Filho.

A Lei do SUS é uma afronta!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

VAMOS LUTAR POR UMA SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE


AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SAÚDE - DEZ 2013 - ACESSO E REGULAÇÃO NO SUS:
DESAFIOS DA CONCRETIZAÇÃO DO SUS CONSTITUCIONAL
Data : 05/12/2013 Hora : 12h às 19h
Local : Av. Marechal Câmara, 370, 9º andar - Centro - Castelo. Auditório do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro/MPERJ.


Maiores informações: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/61341898/doerj-ministerio-publico-06-11-2013-pg-2

Inscrições: http://www5.mprj.mp.br/pjSaude/

domingo, 1 de dezembro de 2013

A Organização Social de Saúde Biotech foi credenciada através de fraudes

CONTRARIANDO A LEI FEDERAL 8142/90 E OS CONSELHOS DE SAÚDE, A MUNICIPALIZAÇÃO É INCONSTITUCIONAL E O HOSPITAL  PEDRO II TEM QUE SER DEVOLVIDO AO ESTADO!

MP entra com ação para devolver Hospital Pedro II para as mãos da prefeitura do Rio.

" Nas mãos da Prefeitura já está, deve devolver ao ESTADO, aos servidores e ao povo "



Michele espera atendimento na porta do Pedro II
Michele espera atendimento na porta do Pedro II Foto: Paulo Nicolella / Extra

O Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública para tirar o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, das mãos da Organização Social de Saúde (OS) Biotech e devolvê-lo à Prefeitura do Rio. Segundo o MP, a OS foi credenciada através de fraudes.
Na ação, de 29 de julho de 2012, a promotoria pede a imediata rescisão do contrato do município do Rio com a Biotech. Ainda não houve decisão judicial sobre o caso. Desde a reinauguração do Pedro II, em abril de 2012, a OS passou a ser responsável pelos serviços da unidade. Os promotores apontam “contundentes irregularidades” no processo de criação da Biotech, em seu credenciamento junto ao município para atuar como OS, na sua escolha para administrar o Pedro II e também nos serviços e contratos atuais.
De acordo com a ação, no início de 2011, proposta por cinco promotores do Grupo de Atuação Integrada à Saúde, o presidente da Biotech, Valter Pelegrine Junior, comprou o CNPJ de outra empresa que existia desde 2006 - Associação Médico Gratuito - para atender ao tempo mínimo de dois anos de funcionamento exigido para uma empresa se credenciar como OS. A associação, no entanto, estava inativa. Ainda segundo o documento, os atestados que declararam a excelência das atividades da Biotech, outro quesito exigido pelo município, foram dados por empresas nas quais Pellegrine Junior ocupa cargos de diretoria.



Pacientes aguardam atendimento na entrada da unidade
Pacientes aguardam atendimento na entrada da unidade Foto: Paulo Nicolella / Extra
“ (...) a Biotech foi criada tão somente com o escopo de abocanhar parte das polpudas verbas que o Município do Rio de Janeiro teima em devotar às Organizações Sociais”, afirmam os promotores na ação.
Além disso, a ação aponta problemas no serviço prestado à população. Na tarde da última sexta-feira, à porta do Pedro II, a desempregada Michele Ferreira da Conceição, de 24 anos, esperava há quatro horas por atendimento com dores fortes na barriga.
- Minhas filhas estão sozinhas em casa e eles não dão uma previsão de quando serei atendida. Inacreditável - reclamou Michele.
Mesmo drama era enfrentado pela comerciante Alcineia da Conceição, 44 anos, que aguardava há duas horas.



Alcineia da Conceição esperava sentindo dores
Alcineia da Conceição esperava sentindo dores Foto: Paulo Nicolella / Extra
Internada em cadeira por 2 dias
Desde o início do ano, o EXTRA noticiou casos como o da idosa Severina Feliciano da Silva, de 66 anos, que aguardou por um leito numa cadeira da emergência do Pedro II durante dois dias, em junho deste ano. Ela enfrentou uma verdadeira via-crúcis até conseguir atendimento. Também em junho, três pacientes da unidade morreram por falta de oxigênio. Um mês depois, Jayr Pereira Gomes dos Santos, 85 anos, caiu da maca ao ser transferida de leito na emergência.
Para o MP, a administração do hospital deve ficar a cargo do município, já que a terceirização dos serviços é inconstitucional. A prefeitura se defende e diz que a atuação das organizações foi aprovada na Câmara dos Vereadores e regulamentada por lei.
Ainda segundo a ação do MP, o presidente da Biotech, Valter Pelegrine Junior, já foi condenado em São Paulo por improbidade administrativa e ainda responde a outro processo no estado pela prática de crime da Lei de Licitações.
Confira abaixo a resposta completa da secretaria Municipal de Saúde do Rio:
 Os processos de qualificação das organizações sociais de saúde (OSS) e licitação para escolha das instituições que irão administrar as unidades da rede de atenção do município são feitos de forma transparente, seguindo a legislação em vigor. Todos os questionamentos feitos pelo Ministério Público em ação civil pública serão devidamente respondidos em juízo pela Secretaria Municipal de Saúde e pela direção da Biotech.
A atuação das OSS na gestão de unidades de saúde no município do Rio de Janeiro foi aprovada pela Câmara dos Vereadores e regulamentada pela Lei Municipal nº 5.026, de maio de 2009. O trabalho com as OSS permitiu à Prefeitura ampliar a rede de urgência e emergência, com a abertura de 14 UPAs municipais, cinco coordenações de emergência regionais (CER), dois hospitais (Pedro II e Evandro Freire, na Ilha), além de duas maternidades; e aumentar em mais de 11 vezes a cobertura de Saúde da Família no município nos últimos cinco anos, passando de 3,5% para mais de 41% da população carioca atendidas, com a inauguração de 71 clínicas da família.
O complexo hospitalar de Santa Cruz – que inclui o Hospital Municipal Pedro II e a CER Santa Cruz – foi inaugurado em junho de 2012 e vem prestando fundamental serviço à população de Santa Cruz e adjacências, incluindo municípios vizinhos cujos moradores buscam atendimento de emergência no local. Entre os indicadores que comprovam sua funcionalidade estão 233.541 atendimentos de emergência, 24.526 internações, 4.329 cirurgias e 6.421 partos realizados de junho de 2012 a outubro de 2013. As unidades contam com 2.015 profissionais contratados, sendo 450 médicos das mais diversas especialidades.

Confira abaixo a resposta completa da Biotech:
1) Em relação à sua constituição e seu processo de qualificação, em consideração ao Poder Judiciário e tendo em vista que o Ministério Público já submeteu suas denúncias em juízo, todos os esclarecimentos serão prestados ao Poder Judiciário, de forma fundamentada e substancialmente comprovada.
2) À época da licitação participaram nove empresas distintas, o procedimento foi totalmente regular, sendo a sua proposta a vencedora.
3) A gestão do Pedro II pela Biotech sempre atendeu, de forma comprovada, aos padrões estipulados pelos órgãos públicos e, no Rio de Janeiro, o hospital é comparativamente um dos mais eficientes e econômicos do Município.
4) O Pedro II é um hospital de grande emergência que atende de Parati, Angra, Itaguaí, Mangaratiba, Nova Iguaçu, Seropédica etc. até toda a região de Santa Cruz, Guaratiba, Sepetiba, Campo Grande etc. A unidade é referência não apenas devido ao seu porte, mas inclusive pela localização geográfica e pelas especialidades médicas e infraestrutura moderna que oferece. Todos os pacientes são atendidos com dignidade. Não existe falta de médicos. Atualmente são 2.015 profissionais contratados, sendo 450 médicos, dentre as mais diversas especialidades, e 836 técnicos de enfermagem.
A administração da unidade, bem como da Biotech, mantém-se inteiramente à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se façam necessários.

FRAUDE PARA GERIR O HOSPITAL PEDRO II


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ARRASTÃO CULTURAL EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA


Dia 10/12, às 10H. ATO PÚBLICO em defesa da dignidade profissional e salarial

Médicos pedem fechamento de emergência do Hospital Salgado Filho


Os médicos que integram o corpo clínico do Hospital Municipal Salgado Filho, localizado na zona norte da capital fluminense, pediram hoje o fechamento da emergência da unidade, uma das mais movimentadas da cidade, por falta de profissionais e de equipamentos. O pedido foi feito durante reunião com representantes do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj).
Na visita que fez ao hospital, o conselho constatou que na sala de repouso estavam 31 pacientes masculinos para sete leitos e 20 femininos também para sete leitos, além dos que, em macas, aguardavam atendimento no corredor. Para piorar o quadro, a equipe do Cremerj foi informada que a Unidade de Pacientes Graves (UPG) foi fechada. No local, passou a funcionar a sala vermelha, onde havia 26 pacientes graves, mas com um clínico de plantão, quando deveria haver, no mínimo, três.
Segundo os médicos, a emergência ficou ainda mais sobrecarregada após a desativação de 12 leitos de clínica médica por falta de profissionais: enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Referência no serviço de neurocirurgia, o Salgado Filho chegou a ter 20 neurocirurgiões. Atualmente conta com oito.
O presidente do Cremerj, Sidnei Ferreira, disse que a entidade vem há tempos denunciando o sucateamento do Salgado Filho e que o Cremerj apoia o pedido do corpo clínico. "Denunciamos essa situação para o Ministério Público, Delegacia do Consumidor e outros órgãos. Os médicos não podem ser responsabilizados por esse descaso, e a população merece um atendimento de qualidade. Queremos uma solução para esse problema e vamos apresentar essa proposta em nome do corpo clínico para o secretário municipal de Saúde", disse.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou, por meio de nota, que está aberta a receber e debater propostas que visem à melhoria da rede de atenção, porém não aceitará medidas arbitrárias que prejudiquem o atendimento à população, como o fechamento da emergência do hospital. Segundo a secretaria, embora aponte falta de profissionais na rede, o Cremerj não traz para a SMS qualquer colaboração ou indicação de médicos para o preenchimento das vagas oferecidas pelo município, algumas com vencimentos que chegam a R$ 7.153 para uma carga horária semanal de 24 horas.
O órgão informou que dois processos de contratação de profissionais para unidades hospitalares estão em curso pela secretaria: um concurso público, cuja autorização para o provimento das vagas de médicos já foi publicada no Diário Oficial do Município, correndo os trâmites e prazos legais para a posse dos aprovados nos cargos efetivos; e uma contratação de médicos por prazo determinado. De acordo com a SMS, o Salgado Filho será uma das unidades a receber parte desses profissionais.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

É hora de continuarmos gritando a plenos pulmões, pela nossa saúde.




Então pessoal, este evento é para nos voltar ao caos que anda a saúde de um modo geral.
Sem professores, não se constrói nação. Porém sem uma saúde digna, nem os professores serão capazes de exercerem seus papéis.
Em Agosto de 2013, uma ação na justiça pedia aplicação de multa diária de R$ 100 mil contra os governos federal,
estadual e municipal pelas más condições nos hospitais.

“O que eu vi lá foi uma grave violação aos direitos humanos e uma violação à própria ordem judicial. O que encontramos foi uma emergência que funciona em três contêineres desde janeiro de 2011, com uma capacidade máxima de 30 pacientes, onde eu encontrei cerca de 60 pacientes. É um apinhado de pessoas com diversas patologias e uma falta de insumos e medicamentos generalizada”, relatou o defensor público Daniel Macedo, da Defensoria Pública da União (DPU), sobre o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB).

Além dos hospitais ainda temos as UPA's e as Clínicas da Família. Todas as unidades de hospitais, UPA's e clínicas vêm enfrentando problemas, que não são recentes e que se nós não gritarmos e não lutarmos por melhorias, não acabarão nem tão cedo, ou talvez nunca acabarão.
Apontadas pelo governo estadual, do Rio de Janeiro, como a solução para a crise dos hospitais públicos do Rio de Janeiro, algumas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPA's) não garantem assistência médica em todas as especialidades anunciadas no site da Secretaria Estadual de Saúde.

"Sempre falam das UPAs. Eu vejo propagandas e muita divulgação, mas quando eu preciso nunca sou atendida." Reclama Alexandra, uma paciente
na UPA da Estrada do Mendanha, em Campo Grande.

O Hospital Ronaldo Gazolla ou Hospital de Acari, como é mais conhecido, não tem mais médico clínico geral, nem ginecologista e nem pediatra. O hospital tinha
até então 3 cardiologistas, mas 1 não trabalha mais no hospital, uma outra cardiologista está de férias e apenas um está atendendo, durante todo o dia.
Os pacientes chegam de manhã muito cedo e as vezes são atendidos à noite.
O mesmo acontece com a Clínica da Família que existente dentro do Hospital, onde é um, apenas um enfermeiro que faz o papel de ginecologista,
pediatra e clínico geral.

Então pessoal, é hora de continuarmos gritando a plenos pulmões, pela nossa saúde.

- Não à privatização da saúde pública
- Não à falta de materiais
- Não à falta / descaso dos médicos
- Não aos pacientes atendidos nos corredores
CHEGA DE DESCASO COM O POVO!


Terça, 12 de novembro de 2013 às 17:00 hs
Trajeto-Candelária/Rio Branco/ Ministério da Saúde

EVENTO/FACEBOOK: https://www.facebook.com/events/197416177108600/?ref_dashboard_filter=upcoming

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ATO DA SAÚDE DIA 2 DE OUTUBRO


A Saúde pública pede SOCORRO!

Durante mais de dois meses, o TV News percorreu vários hospitais pelo Brasil para mostrar a condição da saúde pública. Vários são os problemas, desde atrasos no atendimento até obras inacabadas. Você vai ver o dinheiro público mal administrado e a revolta dos pacientes. O descaso é grande, e a saúde continua como a população, pedindo Socorro!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O Hospital Municipal Barata Ribeiro vive?

O desmonte do Serviço Público alterna períodos de velocidade e lentidão, de acordo com o momento político que se vive. Já vivemos mais brutais. Por hora, acho que se mantém, num ritmo mais compassado. É como se organizassem a batida de tambores que, antes, faziam barulho e que, agora, produzem uma espécie de compasso de marcha. E parece que muitos de nós estamos acostumando com esse barulho, porque nossa capacidade de indignação vai ficando amolecida. Parece, mesmo, que nosso ouvido "naturaliza" essa batida sinistra e começamos a julgá-la evento natural e inexorável. MAS NÃO É!
Quantos hospitais a gestão de Eduardo Paes (do PMDB de Sérgio Cabral e Pezão, aliado do PT de Dilma) já fechou? Quantas unidades de saúde estão sob a (ir)responsabilidade das Organizações Sociais? O que se pretende, de fato, com a recém-criada EMPRESA MUNICIPAL DE SAÚDE? A retórica de que os serviços melhorariam com a gestão das OSs já se mostrou falaciosa. Pendendo para a privatização, a EMPRESA MUNICIPAL DE SAÚDE não deve ser diferente. O problema NÃO É O SERVIDOR PÚBLICO EM SI, ou mesmo O FATO DA GESTÃO SER PÚBLICA. O problema está na política pública de uma gestão que QUER PRIVATIZAR O SERVIÇO PÚBLICO, DESMONTANDO-O; QUE É CONTRÁRIA À GESTÃO PÚBLICA DO SERVIÇO PÚBLICO.
O método é ardiloso e cruel, principalmente numa conjuntura onde a saúde pública está doente. A unidade é esvaziada: de insumos e de servidores, via aposentadorias, via mudanças de locais de trabalho por motivos nem sempre profissionais. Depois, a obra do tempo atuando nos tijolos, na estrutura física. Deixa-se de atender com qualidade. Reduz-se a quantidade de atendimentos.
E joga-se para a plateia: "Olhem como a gestão pública, via servidores é ruim! Eles não trabalham. São malandros. Não são comprometidos. POR ISSO, POR CULPA DOS SERVIDORES, vamos passar a gestão da unidade para a Organização Social "X" ou para a Empresa de Saúde, que tem outro modelo de gestão, mais profissional (e outras baboseiras que eles gostam de ruminar em seus discursos tecnocratas)". Ou quando não falam, simplesmente, em fechar e redistribuir os pacientes na rede, segundo eles "sem prejuízo para o atendimento à população", como se as demais unidades já não estivessem, por si sós, sobrecarregadas.

Hoje é o Hospital Municipal Barata Ribeiro que está AMEAÇADO. Os dados, no caso desta unidade, ainda estão rolando. O que somos nesse jogo? Meros expectadores ou protagonistas?

OBSERVATÓRIO DA POLÍTICA: http://observatoriopolitica.blogspot.com.br/2013/09/o-hospital-municipal-barata-ribeiro-vive.html

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Jovem com paralisia cerebral espera por cirurgia no Into há um ano

Há um ano uma adolescente de 17 anos que tem paralisia cerebral espera por uma cirurgia no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Ela precisa da operação para caminhar melhor. A estudante Mônica Cunha Faria caminha com dificuldade e não consegue ficar em pé por muito tempo. Assim como a jovem, mais de 14 mil pessoas aguardam na fila.
A adolescente nasceu com paralisia cerebral e precisa operar o calcanhar, joelhos e virilha para andar melhor. Ela diz que quer ficar boa e poder brincar com os amigos. O pai de Mônica, João, conta que a filha espera na fila há um ano e que nesse período ela passou da posição número 56 para 8. Ele diz que largou o emprego para cuidar da filha. “Acompanho ela para tudo: para escola, para a correria de médicos”, diz João.
O vizinho da família, André Luís Bezerra, tenta ajudar na busca por informações. Ele também vive o mesmo drama. André diz que, desde junho, tentar marcar uma consulta com um ortopedista para o filho. “A gente liga e o telefone fica tocando música por mais de 15, 20 minutos. E a gente não consegue ser atendido”, reclama André.
Em dezembro, o RJTV mostrou a fila com milhares de pacientes que tentavam marcar uma cirurgia no Into. Depois da reportagem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, veio ao Rio e anunciou medidas para melhorar o atendimento. Entre elas, agendamento informatizado e mutirões de cirurgias.
Segundo o Into, nove mutirões foram realizados entre janeiro e agosto e só este ano, os médicos fizeram 6.288 operações. Mas a fila ainda é grande: 14.200 pacientes aguardam a cirurgia.
A dona de casa Juracy dos Santos diz que está na fila para operar os joelhos desde 2011. Nesta quinta-feira (12), ela foi ao Into descobrir o motivo de tanta demora e saiu decepcionada.
“Eu informei meu prontuário e não localizaram. Agora pediram para eu ligar de novo e remarcar. Para eu ficar ligando para ver quando vai abrir a fila do joelho”, contou a dona de casa.
O diretor do Into, Marcos Mussafir diz que em todos os países há espera, como Canadá, Índia, Austrália, Inglaterra. No Canadá, por exemplo, se espera três anos para operar um quadril ou um joelho.
“Infelizmente, tem essa espera porque o sistema de saúde não consegue gerar os leitos de forma suficiente, a população aumenta mais e número de leitos de hospitais e isso dificulta você poder dar o atendimento imediato à população”, diz o diretor.
Segundo o Into, Mônica vai ser chamada o mais breve possível  para fazer a cirurgia. Sobre o filho do vizinho da Mônica, o médico recomendou que ele tenha um acompanhamento anual e o  Into vai ligar para família para agendar uma nova consulta. Sobre a Juracy dos Santos, o Into disse que já resolveu o problema e prometeu fazer o possível para que não aconteça de novo.

domingo, 8 de setembro de 2013

Drª ANGELA TENÓRIO - o descaso com a saúde pública no Rocha Faria e no estado.

A médica Angela Tenório, que largou o plantão no Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, no ano passado, para protestar contra a Secretaria de Saúde e o Governo do Rio participou da manifestação no Centro do Rio no Dia da Independência.

Em maio de 2012, Angela aproveitou a presença de uma emissora de TV para denunciar o descaso com a saúde pública no Rocha Faria e no estado.

"Estou sozinha nessa porcaria aqui. Não posso fazer nada pelo excesso de pacientes doentes. E a secretaria [de Saúde] e o governador [Sérgio Cabral] não fazem nada. Cadê o Pedro II [hospital estadual]? Nós somos sobrecarregados. Eu sou diabética e hipertensa. O Pedro II está lá, com médicos que não atendem porque não tem cama. Eu já estou de saco cheio. Eu vou ser punida por uma boa causa", esbravejou a médica naquela ocasião.

Passado mais de um ano, Angela continua se manifestando a favor da oferta de saúde de qualidade à população e revela que alguns vídeos dela de protesto contra o governo estão sumindo do Youtube.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Médicos questionam infraestrutura e exigências e abandonam programa

A carreira de Nailton Galdino de Oliveira, 34, no programa Mais Médicos, bandeira de Dilma Rousseff (PT) para levar atendimento de saúde ao interior e às periferias, durou menos de 48 horas e exatos 55 atendimentos.
Alegando estar impressionado com a estrutura precária da unidade em Camaragibe (região metropolitana do Recife), onde atuou por dois dias, pediu desligamento.
"É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local inapropriado, falta de medicamentos", afirmou.
Casos de desistência como esse frustraram parte dos municípios que deveriam receber anteontem 1.096 médicos brasileiros da primeira etapa do programa (os estrangeiros só vão começar depois).
A Folha encontrou exemplos espalhados pelo país, com justificativas variadas alegadas pelos profissionais --incluindo falta de infraestrutura, planos profissionais e pessoais e desconhecimento de algumas condições.
Na prática, as desistências de brasileiros devem reforçar a dependência do programa por profissionais estrangeiros.
Um balanço da segunda rodada do Mais Médicos mostra baixa adesão de novos interessados na bolsa de R$ 10 mil por mês. Houve só 3.016 inscrições --mais de metade de formados no exterior.
Enquanto isso, a demanda por médicos ultrapassou 16 mil --menos de 10% foi suprida na primeira etapa.
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) disse que, após a nova fase, deve pensar "outras estratégias" para atrair mais médicos. Ele comparou as baixas às dificuldades cotidianas de contratação.
"As secretarias estão vivendo o drama que toda vez vivem quando fazem um concurso público", afirmou.
Ele disse que, se houve boicote de médicos contrários ao programa, "é de uma perversidade quase inimaginável".
BAIXAS
Em Vitória da Conquista (BA), dos cinco médicos que deveriam ter começado, três já desistiram. Na região metropolitana de Campinas, dos 13 selecionados, 5 pediram para sair. Na capital paulista, 1 de 6 voltou atrás.
Em Salvador, 5 dos 32 convocados já abandonaram, assim como 11 dos 26 profissionais previstos em Fortaleza. No Recife, 2 desistências foram confirmadas de um total de 12 médicos selecionados.
A Secretaria da Saúde de Salvador disse que três desistiram porque passaram em concursos, enquanto outros dois alegaram problemas com a carga horária.
A baiana Clarissa Oliveira, 27, disse que recuou devido "à falta de estrutura" da unidade em que trabalharia na periferia da capital baiana.
Em Caratinga (MG), um médico de 26 anos disse que abandonou devido à vinculação obrigatória de três anos.
O coordenador do Mais Médicos em Fortaleza, José Carlos de Souza Filho, disse que médicos desistiram logo que "ressaltamos que era necessário cumprir a carga horária de 40 horas e que iriam ficar em bairros mais distantes".
Segundo ele, profissionais acharam que poderiam usar parte da carga horária para se dedicar à especialização.
Em Camaragibe, Nailton Oliveira também alegou não ter recebido alimentação nem moradia individual. A prefeitura nega, diz que ele "demonstrou má vontade" e afirma que a unidade precisa de reparos, mas "nada que impeça seu funcionamento".

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Hospital do IASERJ ( Maracanã ) está abandonado e sucateado

Pacientes reclamaram da fila no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio (IASERJ), no Maracanã, na Zona Norte do Rio, nesta segunda-feira (2). Alguns ficaram mais quatro horas aguardando para tentar marcar uma consulta médica nesta manhã.
Um funcionário disse que a direção anunciou que iria suspender o atendimento a pacientes da Baixada Fluminense. “Cheguei aqui às 5h30 e já encontrei a fila imensa. Duas filas que se transformaram em três e depois em quatro. Tinha pessoas que já estavam marcadas e não conseguiram entrar no IASERJ. E outras que estavam para marcar consulta foram dispensadas e orientadas a voltar no mês seguinte”, reclamou uma funcionária.
A direção do IASERJ Maracanã disse que a fila foi provocada pela grande procura pelas consultas ambulatoriais oferecidas pelo instituto, que é comum acontecer nos primeiros dias do mês, quando são agendados os atendimentos.
Ainda de acordo com a direção, o sistema de marcação de consultas é feito de forma manual. Mas será reformulado e vai passar a ser feito por meio do sistema de regulação do município. O IASERJ oferece, em média, oito mil consultas mensais, em 23 especialidades.

sábado, 17 de agosto de 2013

Assembleia aprova equiparação da carga horária de servidores da Saúde

Os deputados estaduais aprovaram o projeto do Executivo que iguala em 24 horas semanais a carga horária dos servidores estatutários da Secretaria estadual de Saúde e do Insituto de Assistência do Servidor do Rio de Janeiro (Iaserj). Dezoito catgorias foram beneficiadas.
A lista incluiu os cargos de biólogo, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, químico, terapeuta ocupacional, massagista, oficial de farmácia, técnico de enfermagem, técnico de equipamentos médicos e odontológicos, técnico de higiene dental, técnico de laboratório, técnico de prótese dentária, técnico em saúde pública, agente de saúde pública, auxiliar de enfermagem, médico veterinário, biomédico.

Defensoria Pública da União vai pedir prisão dos secretários municipal e estadual de Saúde do Rio

O defensor público da União, Daniel Macedo, disse nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Globo, que vai pedir a prisão do secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann, do secretário estadual Sérgio Côrtes, e do diretor do Hospital Federal de Bonsucesso, Flávio Adolpho Silveira, por descuprimento de uma ordem judicial, que determinou a remoção dos pacientes da emergência para outras unidades no ano passado. Documentos do Ministério da Saúde mostram que, no primeiro semestre deste ano, o hospital pediu a transferência de 2011 pacientes. Mas só 182 foram de fato levados para outras unidades, o que representa 9% do total. Para o defensor, houve uma violação dos direitos humanos. 
— Para além da análise do pedido de prisão por descumprimento da ordem judicial dos secretários municipal e estadual, eu também vou solicitar a do gestor do hospital, que está vinculado ao Ministro da Saúde. O Ministro da Saúde tem ciência deste descaso. Esta é só a ponta do iceberg. Existe um desabastecimento de insumos e medicamentos generalizado nas seis unidades federais [do Estado do Rio]. Para você ter uma ideia, eu fiz uma vistoria no Hospital do Andaraí há duas semanas e pude verificar que o esgoto do vaso de cima [do andar de cima] cai ao lado do paciente da enfermaria. A população fluminense está agonizando. Se ninguém fizer nada, as pessoas vão morrer e vão a óbito de uma hora para outra. 
Durante vistoria realizada pela Defensoria nesta quinta-feira no Hospital Federal de Bonsucesso, foram encontrados pacientes amontoados em um contêiner que era para funcionar provisoriamente e já atende a populalção há dois anos. As obras, que eram para começar em fevereiro deste ano, estão paradas e, segundo o Ministério da Saúde, só serão retomadas no primeiro semestre do ano que vem. A Defensoria Pública vai pedir também a imposição de uma multa diária no valor de R$ 100 mil para União, estado e município.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Teto desaba após vazamento atingir Hospital Federal dos Servidores

Vinte pacientes que aguardavam atendimento precisaram voltar para casa. Médicos reclamam que o problema é crônico e acontece há, pelo menos, três anos

Empresa Dinâmica pertence ao Deputado Federal Eduardo Cunha (PMDB)

O deputado Eduardo Cunha, do Rio de Janeiro,  líder do PMDB na Câmara é dono da DINÂMICA


Trabalhadores terceirizados da empresa Dinâmica, lotados no Hospital Estadual Rocha Faria, estão com  dois meses de atraso no pagamento dos salários. Entre os profissionais estão maqueiros, agentes de portaria e agentes administrativos responsáveis pelo funcionamento do Hospital.



QUEM VAI PAGAR PELO GENOCÍDIO DOS PACIENTES DO IASERJ ?

MENSAGEM DEIXADA NA MANIFESTAÇÃO NA PORTA DO CABRAL, NO LEBLON, PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HOSPITAL DO IASERJ INVADIDO PELA POLÍCIA BANDIDA DESTE MESMO GOVERNADOR GENOCIDA NO CENTRO DO RIO DE JANEIRO NO DIA  14/07/2012

Policial usa spray de pimenta dentro do Hospital Estadual Rocha Faria

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Helicóptero destinado a conduzir órgãos para transplantes é usado pelo secretário estadual de Saúde

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, usa como meio de transporte o helicóptero destinado a transportar órgãos para transplante. A aeronave foi comprada em 2012 por R$ 8 milhões.

De acordo com o Ministério da Saúde, o prazo máximo para que a cirurgia de transplante seja feita após a retirada do órgão varia de acordo com cada tecido. A cirurgia de coração, por exemplo, é a mais urgente e deve ser feita de 4 a 6 horas - daí a necessidade de agilidade na retirada do órgão e seu transporte em pouco tempo.

A secretaria garante que Côrtes usa a aeronave sem periodicidade fixa, apenas em compromissos oficiais e viagens para municípios do estado “que exijam deslocamentos em curto período de tempo, impossibilitando serem cumpridos por via terrestre”. Nos últimos meses, Côrtes teria usado o helicóptero “três vezes por mês”.

QUEM É O DONO DA DINAMICA?



Estado acusa empresa de sucatear Noel Nutels
A Subsecretaria de Gestão de Trabalho e Executiva da Secretaria de Estado de Saúde informa que a empresa responsável pela contratação de funcionários administrativos do Laboratório Noel Nutels (LACENN) é a Dinâmica. A empresa vem
constantemente atrasando a apresentação de documentos que comprovem o serviço prestado à Secretaria de Estado de Saúde e já foi notificada quatro vezes pela Secretaria de Estado de Saúde desde março deste ano (em14/03/2013, 16/04/2013,27/05/2013 e 08/07/2013) e pode ser punida com a rescisão do contrato. Por conta desses atrasos, a nota fiscal para o pagamento do mês de maio/2013, por exemplo,só foi apresentada na Coordenação de Desenvolvimento de RH (CDRH) no dia 04/07/2013 e até o momento ainda estão pendentes a documentação de comprovação de pagamento de Vale-Transporte e Vale Refeição, além de ajustar valores inseridos indevidamente na nota fiscal.
Sem os documentos, a Secretaria fica impossibilitada de constituir processo
para o pagamento. Já a Subsecretaria de Orçamentos e Finanças da Secretaria de Estado de Saúde informa que já foram emitidas as Programações de Desembolso dos
meses de março e abril para pagamento à Facility Central de Serviços, responsável pelo pagamento dos funcionários da Limpeza do Laboratório Noel Nutels (LACENN) na última terça-feira.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Reunião hoje na Secretária de saúde

Na pauta de reivindicações, estão reposição salarial emergencial de 50%; plano de cargos e salários; efetivação dos servidores da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp), atual Fundação Ceperj; fim das organizações sociais; realização de concursos públicos; e fim da militarização da saúde.

MISSA DE UM ANO DO MASSACRE DO HOSPITAL DO IASERJ


No próximo dia 14/07/13 ( domingo ) a partir das 11 horas, na Praça Cruz Vermelha, no IASERJ, realizaremos uma missa de  1 ano do massacre do Hospital do IASERJ, implementado pelo Governo de Sérgio Cabral.

Saúde estadual faz assembleia e lança campanha salarial

Na próxima sexta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ) dará início à campanha salarial 2013 dos servidores da saúde do Estado do Rio. Na pauta de reivindicações, estão reposição salarial emergencial de 50%; plano de cargos e salários; efetivação dos servidores da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp), atual Fundação Ceperj; fim das organizações sociais; realização de concursos públicos; e fim da militarização da saúde.
A assembleia acontecerá no Sindsprev, às 14h, na Rua Joaquim Silva 98, na Lapa. Segundo o sindicato, a pauta da categoria já foi entregue ao subsecretário de Gestão do Trabalho, coronel Marcelo Moreira Pessoa, e ao superintendente de Recursos Humanos, Jocemar Pinheiro Leal.
Nos dias 19 e 28 do mês passado, funcionários dos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, denunciaram a situação precária das unidades, onde, segundo eles, faltam médicos, medicamentos e materiais básicos para atendimento.

sábado, 22 de junho de 2013

Ronaldo Fenômeno diz: "Não se faz copa do mundo com hospital"






Ronaldo Fenômeno é criticado por pai de deficiente após depoimento sobre hospitais

Tudo que uma médica BRASILEIRA, que trabalha no interior, quer falar pra "Presidenta" hoje:



Dilma, deixa eu te falar uma coisa! Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje, não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto... Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão. Por que comprei? Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais graves. Você sabe o que é puxadinho? Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é, eu já vi. E muitos. Sabe o que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não havia espaço para sequer uma cadeira? Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era impossível transitar na enfermaria? Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar trouxesse comida ( não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que lotava na hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima qualidade) que era distribuído aos que aguardavam na recepção. Já esperei 12 horas por um simples hemograma. Já perdi o paciente antes de conseguir um mera ultrassonografia. Já vi luva descartável ser reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI pra doente grave porque eu não tinha um exame complementar que justificasse o pedido. Já fui ambuzando um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem poder fazer nada. A ambulância não tinha nada...Tem mais, calma! Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E morrer...Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltando com tanto descaso e que na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você. Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é tua? Não, né? E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez. Ou do teu antecessor. Ou do antecessor dele...Já vi gente morrer! Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de apendicite, porque não tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância pra transferir, nem vaga em outro hospital? Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador? De sepse, porque não tinha antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI? A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições. Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi! Mas deixa eu te falar uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de qualquer outro lugar, não vai resolver nada! E você sabe bem disso. Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada. É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo... As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas frustrações, medos, incertezas... Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá uma resposta para todo o seu sofrimento! O problema do interior não é falta de médico. É falta de estrutura, de interesse, de vergonha na cara. Na tua cara e dessa corja que te acompanha! Não é só salário que a gente reivindica. Eu não quero ganhar muito num lugar que tenha que fingir que faço medicina. E acho que a maioria dos médicos brasileiros também não.
Quer um conselho? Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já deu pra vocês! Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você abusou! Se você não sabe ser "presidenta", desculpe-me, mas eu sei ser médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo exercer minha função com louvor!
Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo!

Fernanda Melo, médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.

Após depoimento de Dilma, médicos de Pernambuco param as atividades

Após o anúncio em rede nacional da presidente Dilma Rousseff de que iria trazer milhares de médicos estrangeiros para atuar no Brasil, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) anunciou uma paralisação das atividades para esta terça-feira (25). Cruzam os braços todos os médicos que atuam em serviços eletivos (ambulatórios e Saúde da Família) que atuam em unidades municipais, estaduais e federais. Os atendimentos em urgências e emergências, em hospitais e UPAs, serão mantidos.

Também será realizada uma assembleia às 14h no Memorial de Medicina, no bairro do Derby, área central do Recife, para discutir as próximas ações da mobilização. Essa assembleia já estava marcada para ocorrer com médicos da Prefeitura do Recife, mas foi estendida a toda a categoria.

De acordo com o diretor de comunicação do Simepe, a atitude da presidente Dilma atropelou uma negociação nacional que vinha sendo realizada com o Ministério da Saúde. Desde que o governo federal anunciou que traria médicos estrangeiros para atuar no Brasil sem a exigência do Revalida, um exame que testa os conhecimentos dos profissionais e concede-lhes o direito de atuar no País, que foi criado um grupo de trabalho para discutir o assunto. Este grupo é formado pelo Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB).

"Houve uma traição por parte do governo federal sobre esse grupo de trabalho. A presidente tomou uma decisão aleatória, sem sentido", declarou Sílvio Rodrigues.

Pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff

NÃO AOS MÉDICOS CUBANOS

Ataque ao Hospital Souza Aguiar. Depoimento da médica Daniela Judice.

20/06/2013 - CARIOCAS - à Mercê da ignorância, prepotência, despreparo e covardia!!!!

 Texto:
Estava de plantão hoje no Souza Aguiar. Hospital preparado para receber os pacientes graves vindos da manifestação. Vi jovens de bem com rombo no rosto feito por bala de borracha atirada pela policia. Não foi só um.
Plantão acaba as 20 Hs. Tentávamos sair quando de repente gritaria e fumaça entrando pelo hospital. O gás pimenta subiu pelas escadas ate alcançar a pediatria no sétimo andar do hospital. Arde tudo por dentro.
O que e isso, gente???? Vários funcionários passaram mal. Mães e crianças aspirando aquele horror. No SÉTIMO andar!!!! Nos isolamos dentro do CTI. Conseguimos sair de lá as 22:15, passo pela Presidente Vargas que parecia vitima de um tornado.
Agora chego em casa e acompanho na Globo news o que aconteceu na porta do hospital. Meia dúzia de manifestantes pedindo pra policia não atirar porque ali era um HOSPITAL, e, mesmo assim, o despreparado policial se posiciona, mira e atira duas bombas!!!!!!!! O que e isso meu Deus???!!!!!!!As pessoas ali estão DOENTES!!!!! 
REPRODUÇÃO DO FACEBOOK

domingo, 2 de junho de 2013

E o povo no Brasil MORRE por falta de médicos e hospitais !



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou neste sábado um centro médico na cidade palestina de Dura, no sul da Cisjordânia, construído com recursos doados pelo governo brasileiro.

"Foi uma cerimônia bastante emocionante", disse Padilha ao Terra, ao final de uma visita de três dias a Israel e Palestina. "Os palestinos em Dura ficaram muito agradecidos pela nossa contribuição, que faz parte da colaboração do Brasil para ajudar na construção do Estado Palestino", afirmou.

De acordo com Padilha, dos US$ 10 milhões doados pelo Brasil para a Autoridade Palestina, US$ 4 milhões são provenientes do ministério da Saúde e estão sendo investidos em centros de reabilitação e de tratamento materno-infantil. "Consideramos a contribuição à saúde como parte dos esforços pela paz nesta região", acrescentou o ministro.

Palestinos agradecem ao povo brasileiro
Nazih Abed, que dirige o novo centro médico de Dura, fez questão de agradecer "ao governo e a todo o povo brasileiro".

"Com a doação do Brasil conseguimos construir um centro médico que prestará serviços à população do sul do distrito de Hebron e isso facilitará a vida de cerca de 200 mil pessoas, que antes tinham que viajar 35 km até a cidade de Hebron e esperar por muito tempo em filas para obter atendimento", disse o médico palestino ao Terra. "Agora poderemos oferecer atendimento e vacinação para uma grande população em condições muito melhores. Temos 22 médicos e 40 enfermeiros no novo centro", acrescentou.

O ministro Padilha chegou em Israel na última quinta feira e visitou os maiores centros hospitalares e indústrias farmacêuticas do país e também se encontrou com a ministra da Saúde israelense, Yael German.

Na sexta feira Padilha iniciou sua visita à Palestina, onde se encontrou com o ministro da Saúde da Autoridade Palestina, Hani Abdeen, na cidade de Ramallah e visitou o Laboratório Central de Saúde Pública, que também recebeu uma contribuição do governo brasileiro.

O embaixador Paulo França, chefe do Escritório de Representação do Brasil junto à Autoridade Palestina, disse ao Terra que os palestinos apresentaram uma série de necessidades adicionais, que serão objeto de discussão posterior, durante as reuniões.

"Os dois ministros da Saúde tiveram uma reunião muito positiva, na qual o ministro palestino agradeceu muito a contribuição já prestada pelo Brasil, além da postura politica do país em relação à questão palestina", disse o embaixador brasileiro.

Transferencia de tecnologia israelense
Segundo o ministro Padilha, a visita ao Oriente Médio foi muito proveitosa. "Em Israel estabelecemos dois canais muito importantes de colaboração", disse, "na área da produção de remédios e na área de treinamento de equipes médicas que irão atuar em eventos de massa, principalmente na Copa do Mundo e nas Olimpiadas".

Durante a visita o ministro firmou uma parceria com a indústria israelense Protalix, na área de produção de remédios biológicos com base vegetal. "Com essa parceria haverá transferencia de tecnologia que possibilitará a produção no Brasil de remedios para doenças inflamatórias e para câncer", disse. "Assim iremos gerar tecnologia e conhecimento na área farmacêutica e sobretudo poderemos reduzir o preço dos medicamentos".

O ministro brasileiro também firmou uma parceria com o Centro de Simulação Médica do Hospital Tel Hashomer, próximo a Tel Aviv. Esse centro se especializa em treinamento de equipes para casos de catástrofes que envolvam um grande número de feridos.

"Os conhecimentos que obteremos em consequência dessa parceria poderão nos ajudar muito a enfrentar problemas que podem ocorrer durante os grandes eventos que temos pela frente", concluiu Padilha.

Ministro Padilha se emociona na inauguração do hospital na Palestina pago com dinheiro do brasileiro


Enquanto a arrecadação de impostos bate todos os recordes, a saúde publica brasileira está abandonada por esse governo, e como se não bastasse, esse mesmo governo investe o dinheiro público em hospitais em outros paises. Nada contra a ajudar países em dificuldades, mas deixar ao relento o próprio povo e pagar o bem estar de outros como o nosso dinheiro é no mínimo uma falta de respeito, uma humilhação que nos deixa de boca aberta. Como pode um governo construir um hospital na Palestina enquanto os nossos hospitais estão sucateados e não vem nenhum investimento da anos? Pagar US$ 10 milhões em um outro país, é o absurdo do absurdo!
Façamos uma análise do que acontece na saúde pública brasileira enquando o safado do Ministro Padilha se emociona em Dura (Palestina) na inauguração do Hospital onde dos US$ 10 milhões investidos para construi-lo, US$ 4 milhões são provenientes do ministério da saúde, “dinheiro do povo brasileiro”.

No Rio de Janeiro o desespero de uma médica que sozinha deve atender dezenas de pacientes, mostra a realidade que o governo não quer ver ou faz de conta que não vê. Essa heroína denuncia a incompetência e o descaso dessa classe de governantes, mostrando que hospitais do Rio não atendem por falta de médico, camas, medicações e o pior, é que os médicos devem trabalhar em condições sub humanas e recebendo salários de miséria, mas US$ 10 milhões podem ser gastos para construir hospitais em  outro país; e o Governo carioca está preocupado com a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Um absurdo! 
  • No Rio Grande do Norte, o hospital Walfredo Gurgel não tem verbas nem para comprar fio de aço para suturar pacientes que sofreram interventos cirúrgicos, como denuncia o Dr. J. Cavalcanti, que publicou um video choque onde mostra um paciente aberto na sala de cirurgia por falta desse material. “Mas podemos gastar US$ 10 milhões na Palestina”.
  • Em 2012, Hospital São Paulo cancelou 1500 cirurgias por falta de verbas, pois o Governo Federal não repassou as verbas. Foram incluídas nos US$ 10 milhões para a Palestina?
  • Em Rondônia, no Hopistal de Base em Porto Velho, mulheres grávidas em trabalho de parto, esperam atendimento deitadas no chão, pois hospital superlotado não tem leitos para atender à população, um escândalo, um crime e um descaso com a população. Será que os US$ 10 milhões poderiam ajudar a melhorar essa situação?
  • E ainda querem importar médicos cubanos para virem “trabalhar” no Brasil em uma incoerência total ou em algo oculto que a maioria do povo não vê, mas nós sim.
Esses são apenas 4 exemplos, mas que fazem o real retrato do Brasil e de seus governantes no que concerne a saúde pública, mas o pior disso tudo é que o povo brasileiro é passivo e não reage, ficam se lamentando do governo, chorando pelos cantos, mas gritar pro mundo ouvir, ninguém! Esse povinho merece o governo que tem, pois enquanto estiverem colocando no poder esses miseráveis e inescrupulosos, nada mudará! Enquanto a população não reagir e botar pra fora esses corruptos, nada mudará! Enquanto for permitido que o Bolsa Mendigo continue a eleger pilantras, nada mudará! Enquanto o povo escolher o Bolsa sei lá do que, ao invés de trabalhar dignamente, nada mudará – então caros brasileiros, decidam o que é melhor para o País. Ou se reage agora ou se calem e aceitem o que está por vir.


SUS Brasil 2013 - A verdade que o governo não conta!

Vídeo denunciando a campanha governista de desmoralização da classe médica e toda a propaganda enganosa que tem sido divulgada. O SUS vai de mal a pior.

terça-feira, 14 de maio de 2013

PREFEITURA IRRESPONSÁVEL

Cerca de 50 pessoas precisaram apelar à polícia para que o atendimento no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste — que foi lento durante todo o Dia das Mães — fosse restabelecido na noite de domingo. Somente com a chegada de agentes da Polícia Civil e da reportagem do DIA , já de madrugada, é que o atendimento foi retomado de forma mais acelerada. Mesmo assim, à tarde, dezenas de pacientes se queixaram de espera de até seis horas na fila. 
“Trouxe meu filho (Gabriel, de 2 anos) às 10h, com febre alta e suspeita de pneumonia. Ele só foi atendido às 15h. Não tinha pediatra. Um absurdo!”, desabafou o estoquista Antônio Oliveira, 32.
No domingo, segundo acompanhantes dos doentes, os médicos de plantão pararam de atender às 21h para suposto descanso.
Às 2h da madrugada, várias pessoas, que já aguardavam há mais de quatro horas, começaram a ser chamadas para os consultórios.
“Minha mãe está em tratamento de câncer e com muitas dores. Isso é uma falta de consideração”, queixou-se a depiladora Simone Braun, 39, enquanto amparava a mãe, Maria Iracema Braun, 67, que passava mal em uma cadeira de rodas.
 
Sindicato diz que ‘situação é crítica’
Uma equipe da 16ª DP (Barra), que foi ao hospital ouvir uma testemunha, foi acionada por pacientes, mas nenhum inquérito foi aberto. “Essa situação crítica no Lourenço Jorge é crônica. A prefeitura é irresponsável em não resolvê-la”, criticou o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze.
Em nota, o Hospital Lourenço Jorge informou que a unidade recebeu 20 pacientes graves e realizou 56 atendimentos de menor gravidade, entre a noite de domingo e a manhã de ontem, garantindo que não houve falta de médicos.


CONVOCAÇÃO


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Diretor de hospital na Baixada é acusado de cometer fraude no Carlos Chagas

ELE ERA  DIRETOR DO HOSPITAL ESTADUAL PEDRO II , QUANDO HOUVE AQUELE  INCÊNDIO CRIMINOSO, PARA FACILITAR A  MUNICIPALIZAÇÃO E A PRIVATIZAÇÃO. 


 Márcia Rodriguez em unidade particular quando devia estar em Saracuruna

Os médicos investigados por “matar” os plantões no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, são sócios antigos do "clube da invisibilidade".
 Os servidores montaram o mesmo esquema de só aparecer para trabalhar no papel — e receber salário — nos 20 meses em que ocuparam cargos de chefia no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes.
 Atual diretor do Hospital de Saracuruna, o médico João Paulo Duarte Salgado Filho assumiu o Carlos Chagas em fevereiro de 2011.
 Nos meses seguintes, o nome dele, do anestesista Fábio Pocas Zambelli e da médica Fernanda Ribeiro Fonseca já apareceram na escala. Logo depois, os demais médicos passaram a engrossar os plantões.

Nesta terça-feira, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, determinou a suspensão, a partir de hoje, do diretor e dos chefes de equipe do Adão Pereira Nunes de suas funções na unidade, enquanto durar a sindicância aberta pela pasta. O médico Rogério Casemiro assume a direção interinamente.
 Denúncias enviadas ao Sindicato dos Médicos do Rio apontam que os profissionais lotados em cargos de chefia até outubro de 2012 — quando são nomeados para o Adão Pereira Nunes — nunca foram à emergência nos plantões do Carlos Chagas.
 Um dos casos, expondo as repetidas faltas da pediatra Erica Eisbach Dell Castillo, foi encaminhado às secretarias estaduais de Saúde e Administração.
 Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos, vem investigando denúncias sobre a administração de João Paulo no Carlos Chagas. “A história é a mesma: fraude na escala de serviço. Eles ganhavam e não apareciam nos plantões”.
Plantão de  48 horas "sem descanso"
 Análise nas escalas do Carlos Chagas, entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012, mostra que os médicos eram escalados uma ou duas vezes por semana nos plantões da Emergência.
 O diretor João Paulo chega a aparecer em duas planilhas seguidas, ou seja, “trabalhou” 48 horas na Ortopedia sem intervalo para descanso, entre os dias 13 e 15 de agosto.
 Em média, um médico ganha até R$ 5.750 por mês para fazer um plantão de 24 horas semanais. Como O DIA mostrou domingo, alguns dos médicos atuam em clínicas privadas justamente na hora em que deveriam estar no Hospital Adão Pereira Nunes.
Fonte: POR João Antonio Barros

Projeto de lei que pode mudar a estrutura e o funcionamento da saúde pública no município.


terça-feira, 30 de abril de 2013

Justiça determina o fim das Organizações Sociais nas UTIs de três hospitais estaduais


Uma decisão unânime da 9ª Câmara Cível, do último dia 16, determina o fim das atividades das chamadas Organizações Sociais de Saúde (OS’s) nos setores de tratamento intensivo de três hospitais da rede estadual. O mandado de segurança — obtido a partir de uma ação movida pelo Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) contra o secretário de Saúde, Sérgio Cortês — abrange a UTI e a Unidade Semi-Intensiva do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, e as UTIs dos hospitais Getúlio Vargas e Carlos Chagas (na Penha e em Marechal Hermes, respectivamente).
"(O poder público) não pode, cômoda e simplesmente, retirar-se e deixar que a empresa privada, seja sob que forma for, assuma o controle de atividade típica e primária do Estado", escreveu o desembargador relator Rogerio de Oliveira Souza, em um dos trechos da decisão.
No entender de Jorge Darze, presidente do Sinmed-RJ, a postura da Justiça servirá para criar jurisprudência em outros processos semelhantes movidos pelo sindicato. Isso porque todas as ações seguem uma mesma linha de argumentação:
— As OS’s esbarram no preceito consitucional de que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Não pode delegar a terceiros. Além disso, o setor privado só pode atuar em caráter complementar — explicou Darze.
Estado vai recorrer
A Secretaria estadual de Saúde, por sua vez, afirmou que "não existem funcionários para suprir essa demanda, nem entre os servidores, nem entre os concursados pela Fundação Saúde". Já a Procuradoria Geral do Estado (PGE-RJ) não soube confirmar se chegou a ser notificada oficialmente, mas garantiu que recorrerá da decisão da 9ª Câmara Cível.
A justificativa da Secretaria de Saúde, contudo, não é bem aceita pelo sindicato. Segundo Jorge Darze, o Estado poderia contratar novos servidores em caráter emergencial, com contratos de seis meses e possibilidade de renová-los por mais seis:
— Enquanto isso, faz-se um concurso para contratação definitiva. Há dispositivo legal para casos assim.

VC REPÓRTER: em protesto, médicos fazem "sepultamento" de Padilha no Rio


O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed), o Conselho Regional de Medicina e a Federação Nacional dos Médicos organizaram um protesto na manhã desta segunda-feira, na Cinelândia, região central da capital fluminense. Entre diversas reivindicações, a categoria reclamou o baixo salário e as privatizações no setor da saúde.
Durante o protesto, os manifestantes “sepultaram” o ministro da Saúde Alexandre Padilha em um ato simbólico contra as atitudes do governo em relação ao projeto de saúde pública no País. Eles saíram da Cinelândia, em frente à Câmara dos Vereadores, e caminharam até o Núcleo do Ministério da Saúde, na rua México.
“Tentamos abrir canais de negociação com os ministérios da Saúde e Planejamento, mas a resposta não veio”, afirmou Jorge Darze, presidente do Sinmed. “Foi o enterro do projeto de saúde do Brasil”, completou.
Segundo Darze, além do ato contra os baixos salários e privatizações, os manifestantes protestaram também contra a falta de médicos no setor público. “Somos contra a atitude passiva do ministro em relação à quantidade de médicos aposentados. Nos últimos anos, muitos médicos se aposentaram e não houve reposição”, disse Darze. “Muitos setores ficaram comprometidos”, explicou o presidente.
O presidente do Sinmed disse também que há preocupação quanto à “importação” de médicos. “Não temos problemas com médicos estrangeiros desde que façam revalidação do diploma. Hoje em dia eles trabalham por três anos sem revalidar o diploma e só depois disso prestam concurso”, disse.

CHEGA DE ENROLAÇÃO !


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cabral ignora a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos profissionais de Saúde de nosso Estado.

O Hospital Pedro II, depois de um incêndio suspeito, com a explosão de um transformador, passou por obras, foi transferido para a gestão municipal para ser privatizado. O Governo Sérgio Cabral vem privatizando a Saúde, vem entregando serviços e mais serviços a empresas conhecidas. A terceirização tem caminhado a passos largos na Saúde. E quais são as empresas? A Toesa, a Facility, a Vigo, a Locanty. São empresas conhecidas, envolvidas em muitas denúncias comprovadas de desvio de recurso público.

sábado, 6 de abril de 2013

Segue a luta contra a desativação do hospital IASERJ

No Rio de Janeiro, a destivação do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, o Iaserj, vem revoltando pacientes, médicos e funcionários. A desativação foi iniciativa do gerenciamento estadual que, em 2008, cedeu o espaço do hospital para a construção de um centro de tratamento e pesquisa contra o câncer. O hospital, que tinha 400 leitos e era responsável por 10 mil atendimentos ambulatoriais mensais, foi ocupado pelos trabalhadores. A polícia militar foi enviada ao local no início da semana passada para intimidar os maniestantes e garantir a criminosa desocupação do prédio. No dia 16 de julho, segunda-feira, a equipe de reportagem de AND esteve no local e conversou com funcionários e apoiadores do movimento, como professores da rede estadual e outros servidores federais.

Nossa equipe também registrou o momento em que manifestantes impediram funcionários da secretaria de saúde de remover equipamentos ambulatoriais do Iaserj. Além disso, funcionários do hospital contestaram o horário da remoção, que aconteceu às 21h. Segundo os porta-vozes do gerenciamento estadual, os atendimentos à pacientes passarão a ser feitos definitivamente no Iaserj Maracanã a partir do próximo dia 6 de agosto. Até lá, as consultas ainda serão realizadas no Hospital Central do Iaserj.

NOVA DEMOCRACIA

ATO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE E DA VIDA

DEFENDERMOS A SAÚDE 100% PÚBLICA, ESTATAL, GRATUITA, COM ACESSO UNIVERSAL E ATENÇÃO INTEGRAL

segunda-feira, 25 de março de 2013

CGU aponta fraude em hospitais do Rio


Uma auditoria da Controladoria Geral da União atinge em cheio o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes. O relatório aponta desvio de R$ 23,5 milhões em hospitais fluminenses e a maior parte do rombo num hospital, o Into, que foi comandado pelo próprio secretário. Leia, abaixo, a reportagem de Leonardo Souza e Hudson Correa:
Auditoria detecta desvios de R$ 23,5 milhões em cinco hospitais do Rio
A maior fraude ocorreu quando o secretário de Saúde do Estado, Sérgio Côrtes, comandava uma das unidades

LEONARDO SOUZA E HUDSON CORREA
Em qualquer supermercado mediano no Brasil, o litro do leite, integral ou desnatado, custa pouco mais de R$ 2. A garrafa pequena de água mineral pode ser facilmente encontrada por menos de R$ 1. Pelas regras básicas da economia, se a compra desses ou de quaisquer outros produtos se der em grande escala, no atacado, os preços tendem a ser menores. Mas essa lógica não necessariamente se aplica aos hospitais federais do Rio de Janeiro, onde um esquema formado por funcionários e donos de quatro empresas praticou fraudes em processos de concorrência durante anos. De acordo com uma nova auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) concluída em novembro, a que ÉPOCA teve acesso com exclusividade, cinco hospitais e órgãos federais ligados à saúde no Rio de Janeiro foram lesados em pelo menos R$ 23,5 milhões entre 2005 e o ano passado. Mercadorias superfaturadas, serviços pagos e não prestados e licitações de cartas marcadas estão entre os crimes detectados pela CGU.
No meio do imbróglio está o atual secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes. Antes de ir para o governo, Côrtes dirigiu por cinco anos, de 2002 a 2006, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Foi no Into que se verificou a maior fraude, de R$ 21,2 milhões. As três empresas que participaram do esquema no Into foram contratadas na gestão de Côrtes e causaram prejuízo ao hospital ao longo de vários anos. Uma delas, a Padre da Posse Restaurante Ltda., chegou a ser dispensada de licitação – foi contratada a convite da direção do hospital. A Padre da Posse forneceu ao Into água mineral superfaturada, com sobrepreço de 219% por garrafa, de acordo com os técnicos da CGU. Enquanto cada unidade de 600 mililitros deveria sair por R$ 0,77, o preço cobrado do hospital foi de R$ 2,46. Ao todo, a Padre da Posse Restaurante desviou mais de R$ 3,8 milhões do Into ao fornecer mercadorias – além de água, outros itens de alimentação – acima dos preços de mercado.
O maior dano ao Into foi causado pela Rufolo Empresa de Serviços Técnicos e Construções Ltda., uma empresa cujo amplo campo de atuação inclui fornecimento de lanches, desinsetização, abastecimento de fio dental, manutenção predial, limpeza e conservação. Os técnicos da Controladoria identificaram contratação de serviços sem necessidade comprovada, serviços contratados sem a comprovação de que tenham sido prestados e preços aprovados de acordo com as propostas encaminhadas pela própria Rufolo, ou por outras empresas com vínculos familiares e societários com a Rufolo. De acordo com a CGU, os prejuízos causados pela Rufolo ao Into alcançaram R$ 16,9 milhões. Outra empresa que também fraudou o hospital foi a Toesa. Ela cobrou valores acima do mercado na locação de ambulâncias e veículos de passeio. O sobrepreço calculado pela CGU, nesse caso, foi de R$ 522 mil.
O Into é um centro de referência no tratamento de doenças e traumas ortopédicos de média e alta complexidade. Conta com um banco de ossos e administra uma enorme fila de espera por transplantes. Apesar de sua importância na área de saúde, não é a primeira vez que se encontra no epicentro de fraudes. A Procuradoria da República apontara desvios de R$ 6,4 milhões entre 1997 e 2001 e denunciara 11 pessoas por formação de quadrilha.
Diante do quadro de corrupção, um jovem cirurgião ortopédico assumiu o Into em 2002, com a missão de combater o esquema e evitar novos roubos. Exatamente ele, Sérgio Côrtes, então com 37 anos. Côrtes sofreu represálias. Foi ameaçado de morte, e seu gabinete teve de ser vasculhado após uma ameaça de bomba. Côrtes chegou a recorrer a proteção policial. Agora, a suspeita de fraude ronda justamente sua gestão no Into, que ele deixou para assumir a Pasta de Saúde do Estado e virar um dos secretários mais próximos ao governador Sérgio Cabral (PMDB).
Em abril do ano passado, Côrtes ficou conhecido por um motivo constrangedor. Foi divulgada uma foto em que ele aparece de guardanapo na cabeça, com o empresário Fernando Cavendish, amigo de Cabral e dono da construtora Delta, acusada de fraudes em contratos com o Poder Público. Ele também foi filmado ao lado de Cavendish e Cabral num show do U2. O deputado federal Anthony Garotinho (PR), que divulgou em seu blog a foto e o vídeo, disse que o show ocorreu em Paris, em julho de 2009, e que a festa do guardanapo aconteceu no restaurante de um hotel também em Paris, dois meses depois.
Procurado para falar sobre os desvios apontados pela CGU no Into, Côrtes afirmou, por meio de sua assessoria, que não teve acesso ao relatório da CGU e que cabe à atual administração do Into se manifestar sobre o assunto. Ele disse ainda que todas as contas de sua gestão foram aprovadas pelo Tribunal de Contas da União.
Todos os anos, a CGU realiza operações especiais e auditorias em prestações de contas de gestores federais. Em abril de 2011, ela iniciou uma auditoria especial em hospitais federais no Rio de Janeiro, com o objetivo de examinar contratos de serviços terceirizados em diversas áreas, como locação de mão de obra, alimentação, serviços de engenharia e aluguel de equipamentos. No curso dessas análises, a CGU já detectara irregularidades em contratos fechados pelas empresas Padre da Posse, Rufolo, Toesa e uma quarta companhia, a Locanty Comércio e Serviços Ltda.   
Em março do ano passado, o programa Fantástico, da TV Globo, denunciou um esquema de corrupção montado justamente por essas quatro empresas para tentar fraudar as licitações do hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante dois meses, um repórter gravou funcionários e donos dessas empresas oferecendo propina para vencer as concorrências. Em troca, diziam que forneceriam mercadorias e serviços a preços superfaturados. Em muitos casos, a valores muito acima dos preços de mercado, com margem para pagar a propina e ainda sobrar dinheiro para os corruptores.
Com base nessa denúncia, a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos (Delefin) da Polícia Federal no Rio de Janeiro, chefiada pelo delegado Victor Poubel, abriu um inquérito para investigar todos os contratos dessas quatro empresas com órgãos federais no Rio. Logo na fase inicial, foram ouvidas pela Delefin mais de 50 pessoas, entre os donos das empresas envolvidas no esquema e dirigentes dos hospitais e órgãos federais. Partiu também da Delefin o pedido para que a CGU realizasse uma nova auditoria em todos os contratos das quatro empresas com o governo federal. Foi a partir dessa solicitação da Delefin que a CGU concluiu o relatório a que ÉPOCA teve acesso, com a descrição das fraudes.
Apesar de tantos elementos levantados pela CGU, a equipe da Delefin está com as mãos atadas há quase um ano. O pedido de renovação do inquérito está parado desde abril do ano passado na 10ª Vara Federal Criminal do Rio, cujo titular é o juiz Marcelo Luzio Marques Araujo. Sem essa autorização da Justiça, a PF não pode dar continuidade às investigações nem rastrear eventuais pagamentos de propina aos servidores públicos.
Se a PF está impedida de agir na esfera criminal, na área administrativa a CGU fez seu trabalho. O caso que mais chamou a atenção dos técnicos da Controladoria foi do Into, pelos valores envolvidos e pela frequência das fraudes. Mas os trambiques praticados em vários outros hospitais da rede federal também mereceram destaque no relatório da CGU. Um deles ocorreu no Hospital Federal do Andaraí (HFA). Foi lá que se verificou o abuso no preço do leite descrito no início desta reportagem. A empresa Padre da Posse, a mesma que forneceu água superfaturada ao Into, cobrou do HFA R$ 5,52 pelo litro do leite, mais que o dobro do valor unitário de referência estabelecido pela CGU, de R$ 2,36.
O relatório da CGU chegou em janeiro ao Ministério da Saúde e está na mesa do diretor do Departamento Nacional de Auditoria, Adalberto Fulgêncio. Ele disse que aprofundará o levantamento sobre as fraudes e, numa segunda etapa, enviará fiscais aos hospitais e ao Into. Essa equipe de campo identificará, consultando toda a papelada das licitações, os funcionários públicos responsáveis pelo prejuízo ao Erário. “Os maus pagadores, que geralmente são servidores públicos, serão punidos, e recuperaremos o dinheiro público recebido pelas empresas. No caso do Hospital do Andaraí, já evitamos o pagamento”, afirmou.
ÉPOCA falou com o empresário Adolfo Maia, dono da Padre da Posse Restaurante. Ele disse que, no preço da garrafinha de água e no litro do leite, estão incluídas as despesas com serviços para distribuí-los aos hospitais. Ele negou fraudes. O advogado Fábio de Carvalho Couto, que defende a Rufolo na área criminal, afirma que não há provas materiais de que a empresa tenha fraudado licitações ou corrompido funcionários públicos. Os responsáveis por Toesa e Locanty não telefonaram de volta.