Funcionários da saúde pública do estado fizeram manifestação nas escadarias da Alerj
Categoria reivindica auxílios transporte, alimentação e aumento salarial de 100%
Colaboração de Fernanda Loureiro
Funcionários da saúde pública do estado realizaram um protesto ontem nas escadarias da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os servidores da saúde e da Fundação Escola de Serviço Público (Fesp) reivindicam os auxílios transporte, alimentação e também adicional noturno. Benefícios esses, que segundo a categoria, não tem.
Os servidores querem ainda a inclusão do plano de cargos e carreiras e aumento salarial imediato de 100%, já que a categoria não recebe reajuste há mais de 15 anos.
O protesto foi dirigido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev/RD e de acordo com a diretora da Regional Centro do Sindicato, Denise Nascimento os profissionais não possuem todos os seus direitos.
"Tem mais de 15 anos que não temos reajustes, não temos auxílio-transporte, alimentação, plano de carreira, nada. Nosso piso é de R$ 157 para Nível Médio e R$ 208 para Nível Superior, que incluiu os médicos. Nós não temos todos os direitos legalmente estipulados. Esse ato é para que seja realizada uma negociação com o governo. Precisamos sentar e negociar a nossa situação. Não é só a questão salarial, hoje há hospitais fechados onde as pessoas estão morrendo porque não há hospitais nem profissionais para atender à popu-
lação .São necessários concursos públicos para suprir as necessidades da população", afirmou.
Ainda segundo a diretora, os funcionários não possuem plano de saúde e Instituto de Assistência dos servidores do Rio (Iaserj) foi extinto.
"Nós somos usuários desse sistema de saúde estadual. Não temos plano de saúde e o nosso Iaserj foi extinto. Por isso, temos autoridade de reivindicar essa pauta porque somos usuários do sistema. Queremos uma saúde pública estatal e de qualidade para a população", ressaltou.
Investigação
O movimento dos funcionários estaduais da Saúde possui o apoio dos deputados estaduais do Psol Janira Rocha e Marcelo Freixo. Além dos parlamentares Paulo Ramos (PDT) e Enfermeira Rejane(PCdoB).
A deputada Janira Rocha ressaltou que é importante investigar para onde vai o di-
nheiro destinado à saúde.
"Hoje é o primeiro dia do movimento e iniciaremos um processo de debate com os parlamentares. Eu venho conversando com o presidente da Casa e ele se mostrou bastante receptivo assim como o líder do governo André Corrêa. Esse dia de luta e marca o início da campanha salarial emergencial. Vamos enviar uma pauta para a Alerj e uma para o governador Sérgio Cabral. Entre elas está a efetivação de 10 mil trabalhadores que estão como temporários, mas são concursados. Assim como a instalação da CPI da Saúde porque é muito importante saber para onde vai esse dinheiro que falta para saúde" disse.
JORNAL POVO DO RIO
Categoria reivindica auxílios transporte, alimentação e aumento salarial de 100%
Colaboração de Fernanda Loureiro
Funcionários da saúde pública do estado realizaram um protesto ontem nas escadarias da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os servidores da saúde e da Fundação Escola de Serviço Público (Fesp) reivindicam os auxílios transporte, alimentação e também adicional noturno. Benefícios esses, que segundo a categoria, não tem.
Os servidores querem ainda a inclusão do plano de cargos e carreiras e aumento salarial imediato de 100%, já que a categoria não recebe reajuste há mais de 15 anos.
O protesto foi dirigido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev/RD e de acordo com a diretora da Regional Centro do Sindicato, Denise Nascimento os profissionais não possuem todos os seus direitos.
"Tem mais de 15 anos que não temos reajustes, não temos auxílio-transporte, alimentação, plano de carreira, nada. Nosso piso é de R$ 157 para Nível Médio e R$ 208 para Nível Superior, que incluiu os médicos. Nós não temos todos os direitos legalmente estipulados. Esse ato é para que seja realizada uma negociação com o governo. Precisamos sentar e negociar a nossa situação. Não é só a questão salarial, hoje há hospitais fechados onde as pessoas estão morrendo porque não há hospitais nem profissionais para atender à popu-
lação .São necessários concursos públicos para suprir as necessidades da população", afirmou.
Ainda segundo a diretora, os funcionários não possuem plano de saúde e Instituto de Assistência dos servidores do Rio (Iaserj) foi extinto.
"Nós somos usuários desse sistema de saúde estadual. Não temos plano de saúde e o nosso Iaserj foi extinto. Por isso, temos autoridade de reivindicar essa pauta porque somos usuários do sistema. Queremos uma saúde pública estatal e de qualidade para a população", ressaltou.
Investigação
O movimento dos funcionários estaduais da Saúde possui o apoio dos deputados estaduais do Psol Janira Rocha e Marcelo Freixo. Além dos parlamentares Paulo Ramos (PDT) e Enfermeira Rejane(PCdoB).
A deputada Janira Rocha ressaltou que é importante investigar para onde vai o di-
nheiro destinado à saúde.
"Hoje é o primeiro dia do movimento e iniciaremos um processo de debate com os parlamentares. Eu venho conversando com o presidente da Casa e ele se mostrou bastante receptivo assim como o líder do governo André Corrêa. Esse dia de luta e marca o início da campanha salarial emergencial. Vamos enviar uma pauta para a Alerj e uma para o governador Sérgio Cabral. Entre elas está a efetivação de 10 mil trabalhadores que estão como temporários, mas são concursados. Assim como a instalação da CPI da Saúde porque é muito importante saber para onde vai esse dinheiro que falta para saúde" disse.
JORNAL POVO DO RIO
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