Empresa fantasma construiu módulos da Força de Pacificação
Se já não bastassem todos os problemas do governo pelo qual é sempre alvo de questionamentos, o governador Sérgio Cabral tem pela frente agora mais um pepino para descascar. A revista Veja publica na edição desta semana um esquema de licitação feito para a construção dos módulos de aço que abrigam 1.700 homens que hoje atuam na Força de Pacificação, no Complexo do Alemão. O custo foi de R$ 21 milhões. A empresa contratada, a Metalúrgica Valença, na verdade, nunca colocou a mão na massa. Pelo contrário, existe uma empresa subcontratada por ela para realizar o serviço. A metalúrgica tem como endereço de fachada um terreno em Valença, onde não existe nada mais do que mato e um galpão desocupado.
Foi também a Metalúrgica Valença a responsável pela construção de todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) feitas em todo o estado. Seu faturamento em contratos desde 2009 foi de R$ 200 milhões. O governo tentou se justificar afirmando que o dinheiro foi pago à OGX, empresa de petróleo do bilionário Eike Batista. Mas não conseguiu comprovar nada. Procurado para falar sobre o assunto, Ronald Carvalho, dono da empresa, limitou-se a dizer que fazia porque o governo gosta do trabalho feito pela firma.
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