segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Hospital Estadual Carlos Chagas pede socorro à população.

CARTA ABERTA A POPULAÇÃO DO RIO

Os funcionários do Hospital Estadual Carlos Chagas, vêm a público denunciar o desmonte da rede assistencial de saúde do Estado do Rio de Janeiro, pelo atual governo, inclusive com o fechamento de vários setores do Carlos Chagas, única emergência de porta aberta da AP 33, áreas que abrange 28 bairros de zona oeste, com uma população de quase dois milhões de habitantes.
Desde o início do governo Sérgio Cabral  assistimos assustados a desativação de vários serviços deste hospital, iniciada  com o fechamente do SERVIÇO DE ORTOPEDIA, DESATIVAÇÃO DE LEITOS DE GINECOLOGIA, CIRURGIA PLÁSTICA E BUCO MAXILO FACIAL, ALÉM DO FECHAMENTO DO SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA (SPA).
Agora dando continuidade à política de destruíção do nosso hospital, a Secretaria Estadual de Saúde, através da atual direção, desativa 12 (doze) leitos da PEDIATRIA para criação de uma UTI Pediátrica e um serviço de Epilepsia, cuja finalidade neste hospital desconhecemos. Seis leitos da Bariátrica (obesidade) com gestão privada ( através de contrato desconhecido ) e, por fim fecham o  Ambulatório Geral, que atende em média  6000 pacientes / mês, nas especialidades de Pediatria, Clinica Médica, Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Dermatologia, Hemeopatica, Fisioterapia, Psicologia e Odontologia.

O governo  afirma que o hospital não pode ter ambulatório. Esquece de dizer que o município não consegue atender à toda demanda e uma grande parte de nossa população fica sem atendimento. UM ABSURDO!!! As UPAS e as Clinicas da Família não têm médicos.

O Carlos Chagas pede socorro à população. Juntos temos que dar um basta a esta política criminosa de saúde. Baixos salários, privatização de serviços, falta de concurso público para seleção de profissionais levam ao resultado  já conhecido por todos. Um caos!!!

É preciso que a população dê um basta a essa situação. Querem entregar nossas unidades ao setor privado e ganhar dinheiro em detrimento da qualidade do atendimento.



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