sexta-feira, 1 de julho de 2011

O hospital sai e a favela fica. Essa é a politica "social" do governo.

Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião

Primeiro foi a violência das favelas no seu entorno, na década passada. Depois, a debandada dos médicos, que tinham medo de ir trabalhar. As portas fechadas, desde 2008, abriram caminho para o abandono, a depredação e a construção de barracos nos fundos do terreno, que agora estão tomados por dezenas de casas de tijolos. O fracasso das políticas de segurança, saúde e habitação faz do antigo , no Caju, um hospital condenado à morte - por falência múltipla dos órgãos. Em 2002, durante a epidemia de dengue, no entanto, o instituto desempenhou um trabalho fundamental no combate à doença: fez mais de dois mil atendimentos, sem que houvesse uma só morte.
A maior ameaça ao São Sebastião é a favela Parque Ladeira dos Funcionários, vizinha ao terreno. Os imóveis nos fundos do hospital, aparentemente recém-construídos, têm caixas d'água novas. Mais de 50 casas foram erguidas junto ao muro da vila militar do Arsenal de Guerra do Rio, unidade do Exército. Casas de até três pavimentos foram construídas. Além disso, um dos pavilhões do lugar foi todo saqueado: foram levadas peças como telhas e janelas, entre outros itens.

Apesar desse quadro, uma empresa de segurança toma conta do hospital, instalado num terreno com cerca de 20 mil metros quadrados. A vigilância para evitar invasões custa à Secretaria estadual de Saúde R$ 9.800 mensais.
O imóvel, histórico, foi inaugurado por dom Pedro II em 9 de novembro de 1889, num dos últimos atos do Império, já que a Proclamação da República aconteceu logo depois, no dia 15. Para o arquiteto Fábio Bittencourt, presidente da Associação Brasileira Para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), trata-se de um patrimônio histórico hospitalar de valor inigualável no Brasil.

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