segunda-feira, 18 de julho de 2011

População protesta contra fechamento de mais setores do Hospital Carlos Chagas

Para barrar o fechamento de mais setores do Hospital Carlos Chagas, como o ambulatório e a pediatria, servidores, pacientes, representantes da associaçõers de moradores e conselheiros de saúde fizeram um ato público, seguido de um abraço simbólico à unidade, nesta segunda-feira (18/7). A diretora do Sindsprev/RJ, Rosimeri Paiva, acusou o governador Cabral Filho de esvaziar aos poucos o hospital de Marechal Hermes, para fechá-lo, depois, como fez com o Hospital de Infectologia São Sebastião, com o Pedro II (repassado ao município) e tenta fazer com o Hospital Central do Iaserj.  

A alegação do diretor do Carlos Chagas, Paulo Salgado, o mesmo que estava na direção do Pedro II quando a unidade foi fechada, é de que a extinção do ambulatório e de 10 leitos da Pediatria seria para dar lugar a uma UTI Pediátrica. “Não somos contra instalar uma UTI, mas não podemos concordar em acabar com um setor e esvaziar outro que atende a crianças e evita que a doença evolua e tenham que ser levadas para o tratamento intensivo. Isto não tem lógica”, argumentou a dirigente. O fechamento do ambulatório vai significar o fim dos atendimentos nas especialidades de clínica médica, cardiologia, dermatologia, homeopatia, pediatria, cirurgia plástica, cirurgia buco-maxilar, fisioterapia, psicologia e eletrocardiograma.

CPI da saúde
Rose classificou a política de desmonte dos hospitais públicos como um crime contra a população. Convocou todos os presentes a participarem do ato em frente à Assembléia Legislativa (Alerj), no dia 2 de agosto, às 13 horas. “Queremos que se investigue, através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, quais os reais motivos que levam o governador a fechar hospitais, a privatizar setores, como os laboratórios, a extinguir outros, a privatizar unidades inteiras numa afronta à lei do SUS e à Constituição Federal que estabelece que a saúde é um dever do estado e um direito do cidadão”, explicou Rose.

A também diretora do Sindsprev/RJ Clara Fonseca chamou Cabral de coveiro de hospitais e alertou os servidores e os moradores do bairro de Marechal Hermes (onde fica o Carlos Chagas) para a necessidade de intensificarem as mobilizações em defesa da unidade. “Os servidores do Hospital Pedro II não fizeram isto e ele foi fechado. Aliás, o mesmo diretor que estava lá e que implantou um verdadeiro desmonte está hoje no Carlos Chagas. É o senhor Paulo Salgado”, alertou.

Genocídio
O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darzi, disse que o governo Cabral escolheu uma forma de matar a população mais pobre, destruindo a saúde pública. “É um crime o que o governo do estado vem fazendo, sucateando hospitais, gerando um verdadeiro genocídio por faltarem condições mínimas de atendimento devido aos esvaziamento proposital das unidades”, disse.

Lembrou que o atual diretor do hospital Carlos Chagas, Paulo Salgado, já extinguiu vários setores, seguindo a política geral do governo do estado nesta e em outras unidades e que o objetivo é entregar tudo a grupos privados. “Ele já vem privatizando, como fez com a Maternidade Heloneida Studart, entregue a um grupo privado de um amigo seu, o mesmo que também recebeu a maternidade do Rocha Faria. Assim como entregou todos os laboratórios dos hospitais estaduais a empresas privadas”, disse. Defendeu também a instalação de uma CPI para investigar toda esta política e as “relações promíscuas” e se for comprovado crime de responsabilidade, pedir o impeachment do governador. “Se a Alerj não estivesse dominada pela bancada governista teríamos uma CPI para investigar Cabral e sua relação com grupos privados, fato fartamente demonstrado pela imprensa”, disse. 

Da Redação do Sindsprev/RJ
Por Olyntho Contente

Um comentário:

  1. GOVERNANTES BRASILEIROS COMETEM GENOCIDIO CONTRA A POPULAÇÃO POBRE DESTE PAÍS.

    Concordo plenamente que os nossos governantes em geral, que seja ele, federal, estadual ou municipal, uniram-se em um mesmo designio e vontade livre e consciente utilizando-se de dolo, no sentido de exterminarem com a classe pobre no pais, o que vem a constituir-se em genocídio, corroborada com o Ministério público estadual e federal de nosso país, assim como, ao judiciário, mormente em questões daqueles que ocuipam os altos escalão do judiciário,os quais são disponibilizado no poder pelo governo, portanto, serão SEMPRE SUPERVENIENTE as vontades dos mesmos, podendo serem incluídos no rol daqueles que contribuem voluntáriamente e sabedores do crime que estão praticando contra a população pobre do pais.
    Comenta-se que a ditadura matou varios criminosos que se opuseram ao governo ditatorial no país, no entanto, aqueles que se dizem ter sofrido na pele as sevícias do governo ditatorial, hoje, se encontram no poder e praticam atos piores do que os dos ditadores da época, tendo em vista, a morte em massa que já se encontram ocorrendo em nosso pais, por falta de hospitais que possam dar assinatência àqueles que dela necessitam, o que pode ser caracterizado em uma forma de "genocídio".
    Os nossos governantes e demais governantes que a estes se aliaram pós ditadura, não são confiaveis,mesmo porque, querendo se acobertar com um manto sagrado, que são protetores dos pobres, que tais grupos hoje se encontram bem mais servidos do que dantes, não se iludam, porque o que eles querem é que os pobres morram de barriga cheia. Senhores governantes, barriga cheia de feijão, arroz e macarrão, não leva a nada, e sim a condição mais necessária é a saúde e segurança, o que de certo deixaram os nossos governantes de lado tal situação, onde se discrimina os miseráveis do bolsa família, como também, aqueles que ganham pouco, que não podem pagar um médico, ou um hospital particular para que venha se tratar de alguma doença, ou até mesmo, necessitem de uma cirurgia, o que certamente virá a morrer.
    O governo atual, efetuou varias leis, das quais eles mesmos não cumprem, tais como, Lei do idoso, a Lei de consumo, etc, isto, como parâmetro para que sejam visto que tais leis só vieram para iludir a população brasileira, pois, certamente o preço pago é muito alto, faz-se lei beneficiando o idoso e acaba-se com os hospitais, morte certa.
    Os funcionários públicos, estes do Rio de Janeiro, tinham o Hospital do IASERJ, que já sucumbiu a muito tempo, ficando os servidores que ganham mal entregue as baratas, ou seja, aqueles que são idosos, e que não fizeram um plano de saúde, estão na rua da amargura,porque tinham hospitais, tinha médicos, e hoje não têm nada.
    Por isso, que digo, os brasileiros estão iludidos com essa turma de assaltantes que em forma protecionista populacional, enganam á população com leis das quais não cumprem e não fazem serem cumpridas, o que na certa eles querem acabar com os idosos e com isso, acabam também com os pobres e miseráveis deste pais, diferentemente da ditadura, cometem genocídio em face da população pobre.

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