sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quadrilha conseguiu incluir funcionários fantasmas na folha de pagamento da Secretaria de Saúde no Rio



A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu ao menos 23 pessoas até as 9h desta sexta-feira (1º) durante a operação Saldo Zero, iniciada na madrugada para desarticular uma quadrilha que incluía funcionários fantasmas na folha de pagamento da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Entre os presos estão as duas funcionárias, de empresa terceirizada contratada pela secretaria, que controlavam o esquema e seriam as responsáveis por incluir os falsos servidores no sistema.

Os agentes pretendem cumprir 31 mandados de prisão. Entre eles, dez são para membros de uma só família e a maioria é para moradores da Baixada Fluminense. Nos últimos quatro meses, os investigadores identificaram um rombo de R$ 300 mil pagos indevidamente para funcionários que não existem.

Após os pedidos de prisão temporária, 15 pessoas diferentes já foram incluídas no esquema. Ou seja, já estão identificados 44 funcionários fantasmas, mas nem todos têm mandados expedidos. Os agentes pretendem cumprir ainda dois mandados de busca e apreensão.

Ainda segundo as investigações, as inclusões fraudulentas apenas foram possíveis porque as duas funcionárias tinham senhas de acesso ao sistema SIGRH (Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos) e colocaram os dados falsos na folha de pagamento.

Ao todo, 115 policiais estão envolvidos na operação, que conta com o apoio da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), do Núcleo de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil e da 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público.

As equipes saíram da Secretaria de Segurança, no prédio da Central do Brasil, por volta das 5h, em direção ao bairro de Anchieta, zona norte da cidade, onde mora uma das funcionárias. Algumas equipes também foram em direção à baixada.

FONTE: LEIA AQUI

5 comentários:

  1. É a verba do PCCS desviada de novo, CPI da saúde já. Fora Cabral e suas empresas saqueadoras e seus laranjas.

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  2. Vitória parcial, já que o Hospital Pedro II não foi municipalizado, foi sim entregue a edificação para o governo estadual, por meio de Decreto de Sergio Cabral, faltando apreciação da ALERJ. Devido não ter sido respeitado a Lei Federal nº 8142 - Controle Social do SUS, portando até o momento o Hospital não foi municipalizado, já houve decisão contrária do Conselho de Saúde Municipal do Rio de Janeiro e do Conselho Nacional de Saúde.
    Adelson Alípio
    Coordenador do Movimento de Reabertura do Hospital Pedro II
    02.07.11 às 01h43
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    Hospital Pedro II: Justiça ordena serviço imediato
    Prefeitura do Rio e estado terão que criar estrutura provisória em Santa Cruz até a conclusão da reforma na unidade incendiada
    Rio - As secretarias municipal e estadual de saúde vão ter que providenciar atendimento imediato para os antigos pacientes do Hospital Pedro II, em Santa Cruz — desativado desde outubro do ano passado, após um incêndio.

    Foi expedida liminar pela 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital exigindo a implantação de estrutura provisória onde funcionava o hospital ou em unidade próxima até o fim das obras de restauração do Pedro II. Os secretários de saúde do estado, Sérgio Côrtes, e do município, Hans Dohmann, terão que apresentar cronograma detalhado das ações que serão tomadas em até 15 dias. A decisão obriga-os a ampliar a capacidade das casas de saúde designadas para atender quem procurava a unidade de Santa Cruz.
    A liminar é resposta ao pedido da Promotoria de Tutela Coletiva da Saúde de início imediato das obras de recuperação do hospital, com remanejamento provisório de pacientes para unidades adaptadas ao aumento de demanda. Segundo o Município, as obras foram iniciadas no início de maio pela RioUrbe.
    As secretarias do estado e do município informaram que só vão se pronunciar após o recebimento da notificação judicial. O estado lembrou que o hospital foi municipalizado e que cabe à prefeitura a reforma e reabertura dele.

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  3. Um simples comentário:
    1- O sistema é muito fálio, qualquer pessoa pode incluir nomes na folha de pagamento

    2- Pior, se paga,qual é o teto da folha de pagamento?

    3-Se inclui-se R$ 1000000,00, seria pago? Qual é o valor desta folha de pagamento?

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  4. Dep Paulo Ramos, solicite a folha dos cooperados,dos funcionários da FESP,com nome, lotação e carga horário e principalmente o salário, no saite da secretaria de saúde , tem nome , lotação e carga horária dos funcionários , só nao tem o salário vergonhoso dos funcionários, o Deputado poderia dar esta idéia para o Secretário Sergio Cortês,para a população saber quanto ganha um servidor da saúde , para salvar vidas

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  5. Quero ver quem mais vai preso, claro que a resposabilidade dessas contratações, é do secretário, dos superintendentes e principalmente do governador que os nomeou. Apesar de estar explicito no art. 39 da CF que plano de carreira é o direito de todo servidor, que é a política correta de rever perdas salariais,apesar de estar na lei federal 8142/90, sem a implantação do plano de carreira, não pode haver o repasse de verbas do SUS ao estado e municícipio, tentam dizer que é inconstitucional. E o que estão fazendo? todo tipo de crime contra o SUS, por intermédio de empresas privadas,currais eleitorais, contratação sem concursos públicos, laranjas e quem diz isso é a imprensa e o próprio MP, esse: tem várias denúncias, inclusive uma ação civil pública contra a secretaria de saúde por não implantar o PCCS.

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