Márcia Rodriguez em unidade particular quando devia estar em Saracuruna
Os médicos investigados por “matar” os plantões no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, são sócios antigos do "clube da invisibilidade".
Os servidores montaram o mesmo esquema de só aparecer para trabalhar
no papel — e receber salário — nos 20 meses em que ocuparam cargos de
chefia no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes.
Atual diretor do Hospital de Saracuruna, o médico João Paulo Duarte Salgado Filho assumiu o Carlos Chagas em fevereiro de 2011.
Nos meses seguintes, o nome dele, do anestesista Fábio Pocas
Zambelli e da médica Fernanda Ribeiro Fonseca já apareceram na escala.
Logo depois, os demais médicos passaram a engrossar os plantões.
Nesta terça-feira, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, determinou a suspensão, a partir de hoje, do diretor e dos chefes de equipe do Adão Pereira Nunes de suas funções na unidade, enquanto durar a sindicância aberta pela pasta. O médico Rogério Casemiro assume a direção interinamente.
Nesta terça-feira, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, determinou a suspensão, a partir de hoje, do diretor e dos chefes de equipe do Adão Pereira Nunes de suas funções na unidade, enquanto durar a sindicância aberta pela pasta. O médico Rogério Casemiro assume a direção interinamente.
Denúncias enviadas ao Sindicato dos Médicos do Rio apontam que os
profissionais lotados em cargos de chefia até outubro de 2012 — quando
são nomeados para o Adão Pereira Nunes — nunca foram à emergência nos
plantões do Carlos Chagas.
Um dos casos, expondo as repetidas faltas da pediatra Erica Eisbach
Dell Castillo, foi encaminhado às secretarias estaduais de Saúde e
Administração.
Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos, vem
investigando denúncias sobre a administração de João Paulo no Carlos
Chagas. “A história é a mesma: fraude na escala de serviço. Eles
ganhavam e não apareciam nos plantões”.
Plantão de 48 horas "sem descanso"
Análise nas escalas do Carlos Chagas, entre fevereiro de 2011 e
outubro de 2012, mostra que os médicos eram escalados uma ou duas vezes
por semana nos plantões da Emergência.
O diretor João Paulo chega a aparecer em duas planilhas seguidas, ou
seja, “trabalhou” 48 horas na Ortopedia sem intervalo para descanso,
entre os dias 13 e 15 de agosto.
Em média, um médico ganha até R$ 5.750 por mês para fazer um plantão
de 24 horas semanais. Como O DIA mostrou domingo, alguns dos médicos
atuam em clínicas privadas justamente na hora em que deveriam estar no
Hospital Adão Pereira Nunes.
Fonte: POR João Antonio Barros
Amigo! Essa média ai está completamente fora da realidade! Sou médico do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, que atualmente funciona nas dependências do Hospital Federal dos Servidores, na Gamboa, e meu salário é de R$ 166,40 + gratificações, totalizando cerca de R$ 1350,00 líquidos...
ResponderExcluirAMIGO NÃO É DE VOCÊ QUE FALAMOS ESTES CARAS ESTÃO ROUBANDO A VERBA DOS SERVIDORES E LAVAM COM PRIVATIZAÇÃO, OS, FUNDAÇÕES, ONGS, COOPERATIVA, E VÁRIAS EMPRES
ExcluirAS PRIVADAS. VOCÊ É UMA VÍTIMA DESES BANDIDOS, POR ISSO VC E TODOS OS SERVIDORES GANHAM ESTA MERRECA EU TAMBEM! JUNTE-SE A NÓS E COBRE O PCCS ISTO NÃO TEM SAÍDA PARA ELES E OS COLOCARÁ NA CADEIA.
ABRA SUS!
Todos Filho da Puta!!!
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