O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed), o
Conselho Regional de Medicina e a Federação Nacional dos Médicos
organizaram um protesto na manhã desta segunda-feira, na Cinelândia,
região central da capital fluminense. Entre diversas reivindicações, a
categoria reclamou o baixo salário e as privatizações no setor da saúde.
Durante o protesto, os manifestantes “sepultaram” o
ministro da Saúde Alexandre Padilha em um ato simbólico contra as
atitudes do governo em relação ao projeto de saúde pública no País. Eles
saíram da Cinelândia, em frente à Câmara dos Vereadores, e caminharam
até o Núcleo do Ministério da Saúde, na rua México.
“Tentamos abrir canais de negociação com os ministérios
da Saúde e Planejamento, mas a resposta não veio”, afirmou Jorge Darze,
presidente do Sinmed. “Foi o enterro do projeto de saúde do Brasil”,
completou.
Segundo Darze, além do ato contra os baixos salários e
privatizações, os manifestantes protestaram também contra a falta de
médicos no setor público. “Somos contra a atitude passiva do ministro em
relação à quantidade de médicos aposentados. Nos últimos anos, muitos
médicos se aposentaram e não houve reposição”, disse Darze. “Muitos
setores ficaram comprometidos”, explicou o presidente.
O presidente do Sinmed disse também que há preocupação
quanto à “importação” de médicos. “Não temos problemas com médicos
estrangeiros desde que façam revalidação do diploma. Hoje em dia eles
trabalham por três anos sem revalidar o diploma e só depois disso
prestam concurso”, disse.
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