quarta-feira, 11 de maio de 2011

FALTA DE COMPROMISSO COM A POPULAÇÃO

Tenho percebido que algumas pessoas que foram eleitas  no meio do Controle Social da Saúde estão sendo totalmente omissas ou talvez agindo como cooptadas, já que estamos vivenciando uma situação de completo caos na área da saúde, principalmente na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro.
Não existe outra explicação para não discutir e tomar algumas atitudes emergências dentro dos Conselhos de Saúde, seja Municipal,  Estadual ou Distrital a situação da assistência dispensada a nossa população provocada pelo fechamento do Hospital Estadual Pedro II na qual tivemos o agravamento dos serviços de urgência e emergência, prejudicando ainda mais o serviço média e alta complexidade no Rio de Janeiro, sendo as maternidades existentes insuficientes para absorver a demanda de parturientes, devido falta de leitos.
Esta situação de calamidade publica é mais patente na Zona Oeste, provocado pelo fechamento da Casa de Saúde Republica Croácia, acabando com os leitos dos doentes crônicos e vários serviços ambulatoriais, principalmente o de ortopedia, termino do serviço de Pronto Atendimento Urgência, que funcionava 24 HS e estava  sendo oferecido a população pelo Posto de Saúde João Batista Chagas.
Fico impressionado que algumas pessoas não se movem ou deveriam ficar solidárias com a população que vem sofrendo dentro dos Hospitais, fingem que esta tudo bem para não se comprometerem, apesar da imprensa ter dado ampla divulgação do caos instalados nas unidades de saúde, coloco como exemplo explicito as matérias da Rede Globo RJTV, Jornal Extra, principalmente dos dias 17 até o dia 20 de abril intitulada Saúde em Cinzas.
Creio que talvez tenha que ser feito  um levantamento demonstrando os motivos de algumas pessoas serem totalmente omissas. Caso haja necessidade teremos que mostrar para o povo através da imprensa que existe mecanismo LEGAL de fiscalização e controle do SUS  e não é só algumas pessoas que ocupam cargos de autoridade dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo que são lentas, omissas ou irresponsáveis pela assistência médica/hospitalar concedida a nossa população.
Municipalizar o Hospital Estadual Pedro II, sem uma deliberação dos Conselhos de Saúde é no mínimo um absurdo, já que existe a Lei Federal nº 8142, que concede prerrogativa de discuti a forma e o momento ideal para realizar a transferência do serviço e do patrimônio do governo estadual para o governo municipal. Devendo também os Conselhos discuti os Orçamentos e os Planos de Saúde, seja municipal, estadual ou federal, verificando se as ações dos governantes foram aprovadas  nos respectivos Conselhos.
Adelson Alípio
Coordenador do Movimento de Reabertura do Hospital Estadual Pedro II

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