quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Prefeito quer municipalizar dois hospitais



Gestão do Rocha Faria e do Albert Schweitzer deve ser repassada pelo Estado Sindicato dos médicos critica
Os hospitais estaduais Rocha Faria, em Campo Grande, e Albert Schweitzer, em Realengo, ambos na zona
oeste, devem ser municipalizados, como já aconteceu com o hospital Pedro II, em Santa Cruz. A medida está nos planos de Eduardo Paes para os pró ximos quatro anos à frente da prefeitura. Apesar da estrutura precária e das salas lotadas, as duas unidades fazem, cada uma, cerca de 400 atendimentos por dia, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.
No Albert Schweitzer trabalham 686 funcionários e, no Rocha Faria, 628. Este último informou que frequentemente trabalha acima da capacidade, como na segunda-feira, quando foram feitos 575 atendimentos de emergência, quatro vezes mais da capacidade considerada normal. 

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, o problema não é a municipalização dos hospitais, mas a forma de gestão:
“O problema é que essas unidades que estão sendo municipalizadas, como foi o caso do Pedro II, ao invés de terem uma gestão pública, são entregues a uma gestão privada, através de Organizações Sociais. No nosso entendimento, esse projeto está a contramão do que está estabelecido na constituição e nas regras do SUS”. 
Darze destacou ainda a diferença salarial como agravante. Ele diz que os funcionários terceirizados chegam a ganhar R$ 9 mil, enquanto os concursados ganham cerca de R$ 1,6 mil.


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