Gestão
do Rocha Faria e do Albert Schweitzer deve ser repassada pelo Estado Sindicato
dos médicos critica
Os hospitais estaduais Rocha Faria, em Campo Grande, e
Albert Schweitzer, em Realengo, ambos na zona oeste, devem ser municipalizados, como já aconteceu com o hospital Pedro II, em Santa Cruz. A medida está nos planos de Eduardo Paes para os pró ximos quatro anos à frente da prefeitura. Apesar da estrutura precária e das salas lotadas, as duas unidades fazem, cada uma, cerca de 400 atendimentos por dia, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.
No Albert Schweitzer trabalham 686 funcionários e, no Rocha Faria, 628. Este último informou que frequentemente trabalha acima da capacidade, como na segunda-feira, quando foram feitos 575 atendimentos de emergência, quatro vezes mais da capacidade considerada normal.
Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de
Janeiro, Jorge Darze, o problema não é a municipalização dos hospitais, mas a
forma de gestão:
“O problema é que essas unidades que estão sendo municipalizadas, como foi o caso do Pedro II, ao invés de terem uma gestão pública, são entregues a uma gestão privada, através de Organizações Sociais. No nosso entendimento, esse projeto está a contramão do que está estabelecido na constituição e nas regras do SUS”.
“O problema é que essas unidades que estão sendo municipalizadas, como foi o caso do Pedro II, ao invés de terem uma gestão pública, são entregues a uma gestão privada, através de Organizações Sociais. No nosso entendimento, esse projeto está a contramão do que está estabelecido na constituição e nas regras do SUS”.
Darze destacou ainda a diferença salarial como agravante. Ele diz que
os funcionários terceirizados chegam a ganhar R$ 9 mil, enquanto os concursados ganham cerca de R$ 1,6 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário