Hospital desativado no Caju traz medo de dengue para moradores
No Caju, o perigo de dengue começa no último lugar onde deveria: em uma antiga unidade hospitalar. O Hospital Estadual São Sebastião foi desativado em 2007 e abandonado desde então. Antes referência em infectologia, hoje só tem destroços, entulho e lixo, que acumulam água parada. A bordo da Unidade Móvel, o Super Zé Lador ouviu queixas.
Andando pelas salas do prédio, o boneco herói encontrou frascos, ampolas e seringas, usadas ou não. Um perigo para crianças que brincam por ali livremente, já que é possível acessar a unidade pelos fundos.
— As crianças entram aqui e brincam com isso. O perigo é maior do que pegar dengue — afirma o presidente da associação de moradores, Chico Balbino, de 43 anos.
A dona-de-casa Adriana Barreto, de 30 anos, sabe bem o que é ter alguém com dengue em casa. A filha dela, Eliana, de 13, foi vítima da doença.
— Acho que foi por aqui mesmo, porque tem muito mosquito — diz.
A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil afirmou que vai levar uma equipe hoje à unidade para verificar focos do mosquito. A população, no entanto, lamenta que o Hospital ainda esteja desativado.
— A gente fazia um monte de exames aqui, como endoscopia e raio-x. Era muito melhor que o posto de saúde, que não tem nada — opina a dona de casa Hosana Constantino, de 37 anos.
Também no Caju, uma Vila Olímpica em construção também acumulava lixo e água parada. Uma equipe já estava no local fazendo a limpeza.
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