Rua do Prado 325. Nesse endereço, até seis meses atrás, mensalmente 13 mil pessoas buscavam atendimento de emergência, 400 mulheres davam à luz e 310 doentes passavam por cirurgias. Hoje, o prédio de dez andares do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste, está vazio e não se cura mais ninguém ali. Pelo contrário, seus vizinhos lutam para se proteger do que chamam de “um imenso foco de doenças”. Em grandes poças d’água, pias e vasos sanitários quebrados, latas abertas, telhas e outros entulhos jogados nos fundos do terreno, acumulando água de chuva, o hospital abriga possíveis criadouros do mosquito da dengue.
O resultado desse abandono pode ser visto a 200 metros dali. Na Travessa Campeiro Mor, pelo menos dez moradores estavam com febre, dores no corpo e atrás dos olhos. Todos haviam recebido o mesmo diagnóstico: dengue.
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