segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CAOS NA SAÚDE: Mudanças na gestão e municipalização de parte da rede estadual


Como se não bastasse enfrentar uma crise, a Secretaria estadual de Saúde começará o ano em transição. Em meio ao fechamento de emergências hospitalares, o secretário Felipe Peixoto anunciou que deixaria o cargo no fim do ano. Ele, seu sucessor, o ortopedista Luiz Antônio Teixeira Júnior, e o governador Luiz Fernando Pezão admitem que o crescimento da rede já não encontra sustentação financeira, em um cenário de queda na arrecadação. 
As 29 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais, que prestam atendimento de urgência e emergência, estão na mira de autoridades e analistas, porque podem ter aumentado as despesas do órgão. As UPAs estaduais e municipais (que recebem repasses do governo Pezão) devem fechar 2015 custando R$ 740 milhões anuais. 

INTENÇÃO É REDUZIR CUSTOS 
Enquanto Peixoto vai mais longe e afirma que é preciso municipalizar hospitais como Getu-lio Vargas e Albert Schweitzer, o novo secretário adota um tom mais cauteloso, quer readequar a operação das UPAs. Algumas, por exemplo, fariam exclusivamente o atendimento infantil. A intenção é reduzir custos. 
Procurados pelo GLOBO, prefeitos da Região Metropolitana que sediam UPAs estaduais foram comedidos ao comentar um possível acordo para a municipalização das unidades. Rodrigo Neves, de Niterói, disse em nota que "aguarda pronunciamento" do estado. Já Alexandre Cardoso, de Duque de Caxias, afirmou que aceita a proposta, "desde que tenha o custeio da municipalização" O prefeito do Rio, Eduardo Paes, não quis comentar a possibilidade. • 







Nenhum comentário:

Postar um comentário