Quando o prefeito foi eleito para seu primeiro mandato, em 2008, O GLOBO publicou, em sua primeira página, 39 compromissos assumidos por Paes. No item 26, está escrito: "Recuperar o Hospital da Beneficência Portuguesa". Procurado, ele não quis responder se pretende tomar alguma atitude. Se quisesse, poderia repetir o que fez com a antiga fábrica da Bhering: desapropriar o imóvel, transformando-o em bem municipal e indenizando o arrematante do leilão.
Quando se pensa em Beneficência Portuguesa, é natural vir à mente também a Santa Casa de Misericórdia. Os problemas são parecidos, como também a importância histórica dos dois hospitais, que já foram os principais da cidade, ao lado do Hospital São Francisco de Assis, da Venerável Ordem Terceira (VOT). Também a VOT está mergulhada em dívidas e problemas: no ano passado, um dos elevadores da unidade chegou a ser penhorado para ir a leilão judicial, assim como vários veículos do hospital. Mas, antes do pregão, o elevador acabou sendo "salvo".
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As três entidades acostumaram-se a receber ao longo da história centenas de imóveis como doações. Muitas pessoas de posse que não tinham filhos entregaram seus bens às entidades. Com o passar dos anos, o patrimônio foi dilapidado. A Beneficência, que já chegou a somar mais de mil imóveis, hoje tem menos de cem.
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