Projeto previa manter estrutura antiga da unidade com obras de adaptação de R$ 23 milhões
Há pelo menos oito meses as obras do Hospital Estadual do Cérebro
Paulo Niemeyer e o Hospital da Visão estão atrasadas. Em janeiro de
2012, o governador Sérgio Cabral tornou de utilidade pública, para fins
de desapropriação, o prédio e o terreno onde funcionava o antigo
Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), localizado na
Rua do Resende, Centro. Com isso, a previsão era que o centro de
referência em neurocirurgia e tratamento do Acidente Vascular Cerebral
(AVC) inaugurasse em julho de 2012, após reformas para ajuste da atual
estrutura, porém o prazo não foi cumprido. O terreno foi doado pelo
Governo Federal em novembro de 2011.
A princípio, o projeto previa usar a estrutura já existente do antigo Into, com obras de adaptação de R$ 23 milhões.Em seguida, o projeto integral passou a ter custo de R$ 35 milhões de investimentos.
A administração da unidade seguirá o modelo de gestão compartilhada
por Organizações Sociais (OSs) e os leitos serão referenciados pela
Central de Regulação do protocolo de perfil neurocirúrgico.
Em nota a Empresa de Obras Públicas (EMOP), responsável pela obra,
respondeu que a obra física do hospital está concluída e agora estão
sendo instalados os equipamentos necessários para o funcionamento da
unidade. A empresa não se pronunciou sobre o atraso da entrega da obra. A
Secretaria Estadual de Saúde também não respondeu sobre a necessidade de demolir a estrutura de um hospital existente, para a construção de um novo.
Secretaria Estadual de Saúde não respondeu a reportagem sobre necessidade de demolir a estrutura do hospital existente.
A segunda fase do projeto será a construção, no mesmo terreno, de um
novo prédio que possibilitará a ampliação destes serviços e também a
implantação do Hospital Estadual da Visão, para tratamento, por exemplo,
de doenças como a catarata e também a realização de transplantes de
córnea. Além de serviços de neurocirurgia avançada, tratamento da
epilepsia e UTI exclusiva do protocolo do AVC. Serão abertos neste
primeiro momento 44 leitos.
Ao final, a previsão é de 170 novos leitos na rede e centro de
reabilitação. A previsão é que a partir do terceiro trimestre de 2013
toda a estrutura seja entregue à saúde pública do Rio de Janeiro
A doação do prédio do antigo INTO pelo Governo Federal para o Estado
do Rio foi formalizada pela presidente da República, Dilma Rousseff, e
pelo governador Sérgio Cabral em novembro de 2011.
Além da implementação de toda a rede de atendimento para o AVC
isquêmico, o novo hospital também contará com uma moderna tecnologia de
neurocirurgia com possibilidade de confirmação da extração de tumores
via exame de ressonância magnética dentro do próprio Centro Cirúrgico.
"Temos informação de que somente um hospital da rede privada
trabalha dessa forma em todo o Brasil. O que vamos fazer no Hospital
Estadual do Cérebro será ainda mais moderno. Assim, pretendemos seguir
garantindo que os nossos investimentos não só ampliem
a oferta de atendimento na rede pública, mas garanta ao paciente SUS o que há de melhor no mundo", disse Sérgio Cortes.
Mortes por AVC
A criação do Hospital Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer dá continuidade aos investimentos que já vêm sendo feitos pela Secretaria de Estado de Saúde a fim de prevenir ou diminuir as mortes por AVC. Enquanto em 2006 foram feitas 16 mil tomografias/mês, ano passado esse número ultrapassou a marca de 186 mil tomografias em toda a rede estadual, sem contar o serviço móvel de exames de imagem. Os recursos na área se refletem na queda de casos de óbito por AVC isquêmico e hemorrágico. De acordo com informações de Indicadores e Dados Básicos para a Saúde (IDB 2010), há 11 anos as doenças cerebrovasculares eram responsáveis por mais da metade das mortes por doenças do aparelho circulatório. Em 2009, por exemplo, esse número caiu para 34%.
A criação do Hospital Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer dá continuidade aos investimentos que já vêm sendo feitos pela Secretaria de Estado de Saúde a fim de prevenir ou diminuir as mortes por AVC. Enquanto em 2006 foram feitas 16 mil tomografias/mês, ano passado esse número ultrapassou a marca de 186 mil tomografias em toda a rede estadual, sem contar o serviço móvel de exames de imagem. Os recursos na área se refletem na queda de casos de óbito por AVC isquêmico e hemorrágico. De acordo com informações de Indicadores e Dados Básicos para a Saúde (IDB 2010), há 11 anos as doenças cerebrovasculares eram responsáveis por mais da metade das mortes por doenças do aparelho circulatório. Em 2009, por exemplo, esse número caiu para 34%.
Rede estadual
Os Hospitais Estaduais Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Azevedo Lima, em Niterói, e Getúlio Vargas, na Penha, são atualmente os três pólos de neurocirurgia da rede estadual de Saúde. Hoje, apenas o HEGV oferece o tratamento com trombolítico, que, no entanto, depende que o paciente perceba os sintomas e chegue à unidade em até seis horas.
Os Hospitais Estaduais Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Azevedo Lima, em Niterói, e Getúlio Vargas, na Penha, são atualmente os três pólos de neurocirurgia da rede estadual de Saúde. Hoje, apenas o HEGV oferece o tratamento com trombolítico, que, no entanto, depende que o paciente perceba os sintomas e chegue à unidade em até seis horas.
falar de obra todo mundo fala , eu quero saber como faço para internar meu pai que teve um avc e eu não tenho mais condições financeiras para continuar o tratamento, me ajudem por favor, qual seria o procedimento. obrigado
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