Servidores estaduais da saúde em greve entregaram nesta terça-feira
(27) uma carta de reivindicação à ALERJ (Assembleia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro). Eles querem que parlamentares atuem para
conceder à categoria reajuste salarial de cerca de 150%, recompondo
perdas e atualizando a remuneração de cargos de nível médio e superior,
que estão sem reajuste há 14 anos, segundo o Sindsprev-RJ (Sindicato dos
Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social).
Estão paradas desde o dia 21 a Vigilância Sanitária, a Vigilância
Epidemiológica, a área de recursos humanos e, parcialmente, o Hospital
Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, na zona oeste do Rio, segundo o
sindicato.
— Temos uma adesão por setores no hospital, devido à natureza da
unidade, que é de emergência— explicou a diretora, Denise Nascimento.
Ela esclareceu que a greve não prejudica serviços essenciais, como a
emergência e a distribuição de medicamentos.
Segundo Denise, o vencimento básico do nível médio é de R$ 157,04 e
de nível superior, de R$ 208. Para complementar os salários, o governo
paga uma gratificação, “que serve ainda para completar o salário de
servidores, que chega a ficar abaixo do salário mínimo nacional”. “São
vencimentos de R$ 700 a R$ 800 para nível médio e R$ 1 mil a R$ 1,2 mil
para médico, enfermeiro, todos de nível superior”, destacou.
Os servidores querem também a incorporação da gratificação. Para
tratar da greve, está previsto para quarta-feira (28) um encontro da
categoria com o secretário estadual de saúde, Marcos Esner Musafir.
— Vamos ter essa reunião com o secretário e depois avaliar o que fazer.
Porque, agora, sim, vamos parar os hospitais especializados— ameaçou
Denise.
A categoria é composta por 20 mil servidores, sendo 16 mil em
atividade, em cerca de 20 unidades de saúde. Na última semana, a
Secretaria de Estado de Saúde informou que recebeu os trabalhadores
duas vezes e que, por decisão judicial, não pode negociar com o
Sindsprev.
deputada Janira Rocha e Paulo Ramos
As emendas do dep.Paulo Ramos pediam 100% da incorporação da GELED, 100% das gratificações SES e 5 % de aumento salarial, e implantação do PCCS's em 12 meses.
ResponderExcluirAs emendas do dep.Paulo Ramos pediam 100% da incorporação da GELED, 100% das gratificações SES e 5 % de aumento salarial, e implantação do PCCS's em 12 meses.
ResponderExcluir