terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pediatra é morta quando deixava o plantão de hospital na Penha

 O corpo da médica Sônia Maria Santanna Stender, de 61 anos, assassinada a tiros quando saía do plantão do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (17) no cemitério São João Batista.
A pediatra foi morta com três tiros na cabeça, pescoço e peito dentro de seu carro na rua Conde de Agrolongo, a cerca de 1 km do hospital. Ela morava em Ipanema, na zona sul, e seguia para a avenida Brasil. Segundo a polícia, nenhum pertence da vítima foi roubado. O veículo dela, um Spacefox preto, estava trancado quando policiais do Batalhão de Olaria (16º BPM) chegaram.
Chocado, um policial que trabalha no hospital disse que a dra. Stender trabalhava havia mais de 15 anos no HGV e era muito querida pelos colegas.
— Meu Deus! Antes de ir embora ela ainda passou aqui no setor e tomou café com a gente.
Imagens devem ajudar a identificar assassino
O titular da DH (Divisão de Homicídios), delegado Rivaldo Barbosa, disse que imagens de câmeras de prédios e estabelecimentos do entorno podem ajudar a esclarecer as circunstâncias em que Sônia foi assassinada. Segundo ele, tentativa de latrocínio, roubo seguido de morte, é a principal linha de investigação do crime.
— Todas as imagens que podemos ter dali já foram solicitadas. Serão muito importantes não só para esclarecer as circunstâncias do homicídio com também na identificação dos suspeitos.
Apesar de tentativa de latrocínio ser a principal suspeita, o delegado disse que outras hipóteses não foram descartadas.
— Vamos investigar também a vida pregressa da médica para sabermos se havia algo que possa ter desencadeado esse crime.
Barbosa afirmou que pediu urgência na confecção dos laudos da perícia e do exame cadavérico. Um Meriva branco, que teria sido usado pelos assassinos, teria sido abandonado na área do Complexo da Penha, mas a PM não confirmou a apreensão do carro.

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