Sérgio Côrtes conversa com um amigo dentro da piscina enquanto Cavendish e Luiz Carlos Bezerra, assessor da presidência da ALERJ (de perfil) tomam sol |
Deve ser duro para um morador da Baixada Fluminense que tem que enfrentar o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias; ou para um morador de Niterói, que precisa recorrer ao Hospital Azevedo Lima; ou ainda para quem mora na Zona Oeste e precisa do Albert Schweitzer ou do Rocha Faria, saberem que falta tudo nas unidades, enquanto o responsável pela saúde do estado vive em farras na Europa, tomando banho de piscina em Monte Carlos, e bebendo champanhe em companhia do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta, principal homem do esquema de Carlinhos Cachoeira.
Imaginem os senhores que o Hospital Estadual Pedro II, em Santa Cruz, está fechado há quase dois anos e foi repassado para a prefeitura. Sérgio Côrtes com uma agitada agenda de farras em paraísos de milionários não teve tempo para cuidar desse assunto. Agora entendo porque o hospital foi passado para a prefeitura.
A UPA de Mesquita está completando um ano pronta e sem funcionar. Sérgio Côrtes também não teve tempo para cuidar desse problema. Nos hospitais estaduais de São Gonçalo e Getúlio Vargas, na Penha o caos é geral, também falta tudo. Sérgio Côrtes também já fechou o Hospital São Sebastião, no Caju e mais quatro hospitais do estado, entre eles o do IASERJ que atende os servidores.
Sérgio Côrtes é um homem muito ocupado. Vive no circuito Paris – Cannes – Monte Carlo, em farras, bebedeiras vergonhosas, hotéis 5 estrelas, restaurantes, cassinos e lojas de luxo.
Enquanto os médicos sem recursos para trabalhar tinham que fazer a dramática escolha de quem atender e salvar, e quem não poderia ser atendido, em muitos casos causando a morte do paciente, Sérgio Côrtes como poderão ver na foto abaixo, só tinha uma preocupação: qual vinho escolher.
Sérgio Côrtes tendo ao fundo o Mar Mediterrâneo posa com a esposa num restaurante de Monte Carlo com a carta de vinhos na mão |
Enquanto milhares de pessoas amargavam até cinco horas na fila de uma UPA para serem atendidos por um enfermeiro, uma vez que faltam médicos, Sérgio Côrtes se embriagava e dançava completamente bêbado com a Gangue dos Guardanapos, no Hotel Ritz, de Paris dando um péssimo exemplo, ainda mais para um médico que é secretário de Saúde.
Os médicos e enfermeiros do estado estão revoltados com tudo o que viram de Sérgio Côrtes nas farras européias. Se espantam como ele não cai, como permanece no cargo. Mas como dizem em tom de piada nos corredores dos hospitais: “Sérgio Côrtes até cai, mas só quando está bêbado”. Seria cômico se não fosse trágico.
Sérgio Côrtes dança na boquinha da garrafa, completamente bêbado, com a Gangue dos Guardanapos |
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