sábado, 28 de julho de 2012

A Saúde está na rua da amargura!!!

Os desmandos dos governantes têm desmontado o SUS precarizando o trabalho e deixando a população sem atendimento. Você já foi a uma UPA? Conseguiu ser atendido? Várias delas são "gerenciadas" pelo setor privado. 
Quer mudar isso?

ATO DA SAÚDE


quinta-feira, 19 de julho de 2012

PROTESTO DIA 18 - O IASERJ VIVE...VIVA O IASERJ

Defensoria pública da União pede que hospital não seja desativado no Rio
O Hospital Central do Iaserj é responsável por, pelo menos, dez mil atendimentos ao mês. São 400 leitos e 16 UTIs.

Defensoria Pública da União exige que estado restabeleça serviços no Iaserj

A Defensoria Pública da União ingressou com Ação Civil Pública (ACP) contra União, Estado e Município por conta do início da desativação do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj). Segundo o documento ‘as mazelas da rede pública de saúde afloraram ainda mais, especialmente na questão que se refere aos atendimentos ambulatoriais, serviços especializados e disponibilização de leitos de enfermaria e de UTI’. A ACP pede a Justiça que determine o restabelecimento integral das atividades da unidade, localizada na Avenida Henrique Valadares, no Centro.
De acordo com o defensor público federal André da Silva Ordacgy, do 1° Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva, autor da ACP, a desativação do Iaserj sobrecarregaria a rede pública de saúde de todo o Rio de Janeiro.
“O Hospital Central do Iaserj é responsável por, pelo menos, dez mil atendimentos ao mês. São 400 leitos e 16 UTIs”, enumerou. “A rede de atendimento não pode se dar ao luxo de perder esta unidade. União, Estado e Município não tem como absorver essa perda. A ACP não proíbe a desativação do Iaserj, mas exige que sejam apresentadas garantias da manutenção desta estrutura. O que não foi feito até o momento”.
Ordacgy fundamental a ação respaldado no Princípio da Vedação ao Retrocesso Social.
“As conquistas e melhorias na saúde não podem regredir. Mas é justamente isso o que representa o fechamento do Iaserj hoje”.
Nesta quarta-feira, foi anexado à ACP uma resolução do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (CES), órgão presidido pelo secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes.  De acordo com a Constituição Federal, o CES é ‘que respalda e legitima a atuação da administração pública na execução de suas atribuições no âmbito da saúde’. Porém, o colegiado da instituição ‘não foi ouvida ou sequer consultada a respeito da matéria’.
“Isto retira qualquer legitimidade da ação do Estado”, define Jorge Darze, um dos membros do Conselho.
Mais cedo, familiares de pacientes e servidores do Iaserj foram para a frente do prédio da Justiça Federal, na Cinelândia, Centro do Rio, onde pressionaram pela decisão favorável ao restabelecimento das atividades do Hospital Central.
A ACP pede, também, ‘o imediato retorno’ das duas pacientes com necessidades especiais, Rosa Barcelos Rosa, portadora de Síndrome de Down, e Andreia Paixão, que tem paralisia cerebral, para o Iaserj. A dupla, conforme mostrou matéria publicada pelo JB no último domingo, que sem nenhuma referência social, isto é, parentes, amigos ou conhecidos que cuidassem dela, foi adotada pela equipe de funcionários da instituição.

JORNAL DO BRASIL

segunda-feira, 16 de julho de 2012

CABRAL MANDA INVADIR O IASERJ E RETIRA PACIENTES DURANTE A MADRUGADA

SinMed denuncia sequestro de pacientes no Iaserj


Durante toda a madrugada deste domingo (15/7), policiais do BOPE, acompanhados de médicos chefiados pela Dra. Valeria Moll, representante da Secretaria Estadual de Saúde, empreenderam o sequestro de pacientes internados no Hospital Central do Iaserj, numa ação jamais vista na história do nosso estado. Ignorando a resistência dos médicos e demais servidores no Iaserj, que permaneceram de plantão na unidade durante todo o final de semana, assim como a resolução do Conselho Estadual de Saúde, que determinou a suspensão da ação do governo contra o Iaserj, os pacientes começaram a ser transferidos para outras unidades, sem dar ciência aos seus familiares.
“Essa ocorrência, na calada da noite, é semelhante à ação dos ‘gorilas’ da Ditadura Militar, que invadiam as instituições de forma clandestina, sem identificação, para sequestrar pessoas que eram levadas para rumos desconhecidos”, denunciou o Presidente do SinMed, Dr. Jorge Darze. A invasão dos policiais militares às instalações do hospital e a transferência dos pacientes obedece ao projeto da Secretaria de Saúde, de desativação dessa importante instituição, construída com o dinheiro dos servidores públicos, e que será entregue ao Instituto Nacional do Câncer (INCA), para construção de um anexo.
Nesta ação, vários atos de ilegalidade foram praticados, entre eles:
  1. Os pacientes eram assistidos por médicos do Corpo Clínico do hospital, que não autorizaram as transferências. Os médicos chefiados pela Dra. Valéria Moll, sem credencial, agiram clandestinamente, como agentes do Estado, numa flagrante violação do Código de Ética Médica. O SinMed vai denunciar esses profissionais ao Cremerj pelos ilícitos éticos cometidos.
  2. Houve desrespeito à resolução aprovada pelo Conselho Estadual de Saúde na última 6ª feira (13/7), que após discussão pautada pelo presidente do SinMed, deliberou pela suspensão das medidas de desativação dos Iaserj e transferência dos seus pacientes, até a realização de nova reunião para discutir o assunto, já que não foi consultada pelo governo.
  3. Em visita à unidade, feita na manhã deste domingo, a direção do Sindicato dos Médicos constatou que um paciente em estado grave permanece internado no que restou do CTI de adultos. Os demais leitos foram desmontados com os seus monitores para impedir que novas internações sejam feitas. No Instituto de Infectologia São Sebastião, ainda permanecem internados oito pacientes graves, com diversas patologias infecciosas.
  4. A Dra. Gleyde Selma da Hora, advogada do SinMed, foi ao plantão judiciário na noite deste domingo para despachar mandado de segurança garantindo a manutenção da internação dos pacientes que lá permaneceram, para que não corram o risco de serem removidos de forma arbitrária. O sindicato vai ajuizar ações contra todo esse processo abusivo comandado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.
  5. Contrariando determinação da juíza que autorizou as transferências dos pacientes, os familiares não foram informados sobre o seu paradeiro. Muitos parentes que foram visitar os doentes internados no Iaserj registraram boletins de ocorrência na delegacia policial, solicitando providências para localizar os pacientes.
  6. O Dep. Jurídico do SinMed vai denunciar ao Ministério Público o descumprimento de outras determinações impostas pela juíza nesta ação, entre elas o prazo de divulgação das transferências e o plano de contingenciamento proposto pela magistrada.
SINDICATO DO MÉDICOS DO RIO DE JANEIRO

A transferência dos pacientes do IASERJ na calada da noite

SAÚDE NÃO É MERCADORIA

Nem na época do regime militar vimos tanto autoritarismo e fascismo por parte do estado. Cabral nunca mais!





Crime do Cabral contra o IASERJ

sexta-feira, 13 de julho de 2012

VAMOS SALVAR O IASERJ - ATO DIA 15 - DOMINGO


Protesto contra o fim do Hospital do IASERJ

CAIU A LIMINAR QUE GARANTIA O FUNCIONAMENTO DO IASERJ!

SEXTA FEIRA - 13 DE IUNHO DE 2.012...UMA VERGONHA PARA NOSSO PAÍS...USAR FORÇA POLICIAL PARA COMBATER TRABALHADORES - É UM ABSURDO...

CAIU A LIMINAR QUE GARANTIA O FUNCIONAMENTO DO IASERJ!

COLEGAS,
CAIU...A LIMINAR QUE GARANTIA, AINDA POR CONTA DOS PACIENTES, A NÃO DEMOLIÇÃO DO IASERJ. GANHOU O GOVERNO, PERDEU O POVO E A SAÚDE PÚBLICA. POR UMA CANETADA O IASERJ SERÁ DEMOLIDO!

É com tristeza que noticio que a Juíza Simone Lopes da Costa, da 14ª Vara de Fazenda Pública, cassou em 11/07/12, a liminar que impedia a remoção dos pacientes do Hospital Central do IASERJ, diante do risco que esta remoção representava, e com isso abre caminho para sua demolição. O preocupante é que destaca que o esvaziamento do Hospital, poderá ser feito com auxílio de FORÇA POLICIAL! Como pode isso dentro de um HOSPITAL? Não dá para entender! A resistência que há ali é de trabalhadores, servidores públicos, e de pacientes e não de marginais! Abaixo segue a decisão dela, e outra decisão da JUÍZA MARIA TERESA GAZINEU, da 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital determinando ao Governador e ao Prefeito que instalem mais leitos para os pacientes do SUS.

Vai entender...O IASERJ hoje está com 56 leitos com pacientes do SUS, ali internados além de utilização diária da população em seus ambulatórios e laboratórios. Como conceber este fechamento que representará menos leitos do SUS e superlotação dos Hospitais públicos para onde serão transferidos estes pacientes. È importante destacar que os atendimentos do IASERJ tratam de doenças que se não controladas e realmente tratadas pode levar ao câncer ou a morte. Logo não é só de tratamento contra o câncer que se busca manter a vida. Mas também com o tratamento de outras doenças, que também podem ser terminais, e que estão hoje sob o tratamento do IASERJ. O Parque de Pesquisa do INCA pode ser em qualquer dos outros terrenos vazios dos governos neste Estado, tanto estadual como federal, mas não no IASERJ. É inconcebível se admitir uma ampliação de um Hospital destruindo um outro Hospital, que tem também sua importância por sua plena atividade na comunidade. Até o Batalhão histórico da PM da Evaristo da Veiga, no centro do Rio, o Governador também quer vender para a Petrobrás, para ser demolido depois. Este prédio, que pertence ao Estado, poderia ser aproveitado para este centro de pesquisas médicas do INCA. Nunca o Estado do Rio de Janeiro viveu uma política tão interessante para as empreiteiras, de demolir para construir, sem critério de real interesse público.
 Luiz Carlos Zóffoli

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cremerj barra na Justiça contratação de OSs pela prefeitura

A Prefeitura do Rio está proibida de licitar organizações sociais (OSs) para gerenciar unidades de saúde já existentes. A ação foi impetrada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), que conseguiu provimento no mandado de segurança na Justiça Federal. Está impedida a contratação de OSs para gestão dos hospitais municipais Lourenço Jorge, Miguel Couto, Salgado Filho e Souza Aguiar, bem como dos postos de assistência médica (PAMs) do Irajá e de Del Castilho. O juiz Gustavo Arruda Macedo considerou na terça-feira o pedido do Cremerj procedente.


Saúde presente - ATO DO MUSPE 04/07


terça-feira, 3 de julho de 2012

MUSPE CONVOCA TODOS OS SERVIDORES DO ESTADO


Resistência contra demolição do Iaserj

MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A DEMOLIÇÃO DO IASERJ

Os médicos reunidos em assembleia convocada pelo CREMERJ, SINMED e outras entidades representativas da categoria, no último dia 19/06/2012 no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, após tomarem ciência dos fatos recentes envolvendo o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ), vêm a público manifestar seu repúdio aos médicos Sérgio Côrtes (Secretário Estadual de Saúde), Luiz Antonio Santini (Diretor do INCA), Jorge Ronaldo Moll (ex Presidente interino do IASERJ), Alexandre Padilha e José Gomes Temporão (atual e ex Ministros da Saúde), autoridades estas envolvidas na idealização e execução do processo de cessão dos prédios do Hospital Central do IASERJ para sua demolição e construção de um Centro de Pesquisas do INCA. Tal repúdio se deve por entenderem os médicos do Rio de Janeiro que este ato é irresponsável com a saúde pública, pois não faltam áreas disponíveis da União para a construção do Centro de Pesquisas do INCA e é insano querer destruir um Hospital, ignorando-se o fato científico elementar de que o melhor tratamento para o câncer é sua prevenção, e o fechamento de hospitais e ambulatórios só faz retardar o diagnóstico e tratamento precoces.

O Hospital Central do IASERJ, com cerca de 34.000 metros quadrados de área construída, está em funcionamento, produzindo mensalmente, em média, 8.000 consultas médicas / procedimentos ambulatoriais, 1.000 atendimentos odontológicos, 1.300 atendimentos de fisioterapia, 1.500 exames de imagem (RX, Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada), 30.000 exames laboratoriais, 1.500 atendimentos no SPA / Emergência, 70 internações (SPA, CTI adultos e Clínica Médica) e ainda aloja enfermarias, ambulatório e emergência do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS), igualmente em fase de extinção. O Hospital Central do IASERJ, que está com seu Pavilhão Cirúrgico desativado desde 2007, tem um potencial para aproximadamente 400 leitos que poderiam ser distribuídos entre leitos clínicos de retaguarda para as emergências públicas, leitos para CTI, leitos para cirurgias de média complexidade e ainda leitos de infectologia, possibilitando a coexistência do IASERJ e do IEISS no mesmo espaço, mantendo assim os atendimentos de qualidade e a formação de profissionais que sempre marcaram a história destes dois Institutos.

Cabe ressaltar que o IASERJ é referência médica natural para o atendimento a cerca de 1.800.000 pessoas (entre servidores públicos estaduais e seus dependes), além de aproximadamente 100.000 pacientes do SUS cadastrados no Hospital Central e que fazem uso dos seus serviços.

CREMERJ, SINMED, médicos do Rio de Janeiro.